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Doença de chagas, GRUPO 3 - APG SOI III
PROF: Marina …
Doença de chagas
Transmissão
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Ciclo de transmissão
Ciclo para-doméstico - animais domésticos (cão, gato, porcos)
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Ciclo silvestre (zoonose) - reservatórios silvestres: só mamíferos (gambá, tatu, roedores, tamanduá, preguiça, morcegos, macacos, etc)
Durante a picada o inseto alimenta-se do sangue do hospedeiro e defeca próximo ao local da picada -> nas fezes do vetor estão presentes as formas infectantes (tripomastigotas metacíclicos)
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Oral (triatomíneos infectados macerados junto com alimentos, p. ex. açaí, caldo de cana)
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Período de incubação
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Transmissão acidental: até, aproximadamente, 20 dias
Ciclo biológico
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1-O ciclo de vida do Trypanosoma cruzi se inicia quando o barbeiro, ao se alimentar do sangue do hospedeiro vertebrado, elimina, em suas fezes e urina, o parasito em sua forma alongada (tripomastigotas metacíclicos).
2-No interior destas, o parasito ganha forma arredondada (amastigotas), multiplicando-se por divisão binária
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4- Quando as células estão repletas de parasitos, eles novamente transformam-se em (tripomastigotas sanguícola)
5- Se o indivíduo ou animal infectado ao picado pelo barbeiro, os parasitos em seu sangue podem ser transmitidos ao inseto tripomastigotas sanguíneos são absorvidos por um novo inseto em uma nova picada.
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8- Tornam- se, novamente, formas infectastes
(tripomastigotas), que são eliminadas junto com as fezes e a urina do inseto. Fecha-se, assim, o ciclo.
Epidemiologia
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No Brasil, existem cerca de 5 milhões de pessoas
infectadas
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A doença de Chagas estende-se do centro-oeste do México até o sul da Argentina e Chile, onde as péssimas condições da habitação favorecem o contato entre o triatomíneo vetor e o homem.
Vetor
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Durante o dia, são encontrados nas fendas das paredes de casas não rebocadas, telhados de palha
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A Doença de Chagas é transmitida por insetos hemípteros hematófagos da família Reduviidae e subfamília Triatominae
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Saúde Indígena
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) é a área do Ministério da Saúde criada para coordenar e executar a gestão da política de atenção à saúde dos povos indígenas, em âmbito nacional.
A missão da secretaria é implementar um novo modelo de gestão e de atenção no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, articulado com o SUS, descentralizado, com autonomia administrativa, orçamentária, financeira e responsabilidade sanitária dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs)
Entre as atribuições da SESAI destacam-se: desenvolver ações de atenção integral à saúde indígena e educação em saúde,em consonância com as políticas e os programas do SUS e observando as práticas de saúde tradicionais indígenas, além de realizar ações de saneamento e edificações de saúde indígena.
Cada DSEI possui um conjunto de equipamentos que permite a realização do atendimento de casos simples, ficando as ocorrências de alta complexidade a cargo de hospitais regionais, implicando em um aparato para remoção dos doentes.
A Casa de Saúde Indígena (Casai) é responsável pelo apoio, acolhimento e assistência aos indígenas referenciados à Rede de Serviços do SUS, para realização de ações complementares da atenção básica e de atenção especializada, estendendo essa atenção aos acompanhantes, quando necessário.
A equipe multiprofissional é composta por: Agente indígena de saúde, Médico, Enfermeiro, Técnico de enfermagem, Nutricionista e Dentista.
Diagnóstico
Fase crônica
Parasitológicos
Devido à parasitemia pouco evidente na fase crônica, os métodos parasitológicos convencionais são de baixa sensibilidade, o que implica em pouco valor diagnóstico.
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Fase aguda
Sorologia
É baseado na presença de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgM no sangue periférico, particularmente quando associada a alterações clínicas e epidemiológicas sugestivas.
As metodologias utilizadas são a hemoaglutinação indireta (HAI), a imunofluorescência indireta (IFI) e o método imunoenzimático (ELISA).
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Têm utilidade complementar aos exames parasitológicos e devem sempre ser colhidos em casos suspeitos ou confirmados de DCA
Parasitológicos
É definido pela presença de parasitos circulantes, demonstráveis no exame direto do sangue periférico.
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Métodos de concentração
Estes testes apresentam maior sensibilidade e são recomendados quando o teste direto a fresco for negativo.
Na presença de sintomas por mais de 30 dias, deverão ser s métodos de primeira escolha.
São eles: Strout, microhematócrito e creme leucocitário.
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Quadro clínico:
- Sintomas variados;
- Decorrem de alteração do ritmo, da condução, presença de IC ou fenômenos tromboembólicos;
- Formas assintomáticas ou presença de palpitações, edemas, ortopneia, tonturas, síncopes e precordialgia.
- Sintomatologia predominante: Insuficiência cardíaca com dispnéia progressiva, fadiga, astenia.
- Sintomas de IC direita: Edema, aumento do volume abdominal e desconforto epigástrico ( sintomas precoces ou em nível avançado da doença);
Exame físico:
- Normal ou alterações variáveis;
- Arritmias, sopro sistólico mitral, hiperfonese P2 ou desdobramento P2;
- Sinais de congestão sistêmica (edema, hepatomegalia estase jugular);
- Ritmo de galope, congestão pulmonar. asciste e hipotensão.
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Conceito
A Doença de Chagas (ou tripanossomíase americana) é uma doença infecciosa causada pelo parasita Trypanosoma cruzi.
GêneroTrypanosoma
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Grande variabilidade de hospedeiros vertebrados (mamíferos, aves, répteis, peixes e anfíbios).
Grande variabilidade de hospedeiros invertebrados (moscas, mosquitos, pulgas, carrapatos).
Patogenia
Após a entrada do parasito no organismo, basicamente ocorrem duas etapas fundamentais na infecção humana pelo T. cruzi
Fase aguda (inicial)
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Nesta fase, os sinais e sintomas podem desaparecer espontaneamente evoluindo para a fase crônica ou progredir para formas agudas graves que podem levar ao óbito.
Predomina o parasito circulante na corrente sanguínea, em quantidades expressivas.
Esta pode ser sintomática ou, o que é muito mais comum, assintomática
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Fase aguda sintomática
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Febre, mal estar, cefaléia e anorexia
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Fase crônica
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Inicialmente, esta fase é assintomática e sem sinais de comprometimento cardíaco e/ou digestivo.
Ocorre mudança na fisionomia anatômica do miocárdio e do tubo digestivo pela reação intensa do processo inflamatório, nem sempre relacionada com o parasito, pois nessa fase sele se encontra em baixa proporção.
Após certo tempo da fase assintomática, o paciente começa a apresentar sintomatologia com o sistema cardiocirculatório, digestivo ou ambos.
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GRUPO 3 - APG SOI III
PROF: Marina Alunos: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Fernando Junior, Isadora Melo, Isabela Ramos, Lívia Araújo, Rebeca Hágatta e Wennder Telles.