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Eletrocardiograma, Vetor 1: este vetor, que se manifesta nos primeiros…
Eletrocardiograma
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O eletrocardiógrafo
um galvanômetro que amplia, filtra e registra a atividade elétrica do coração em um papel milimetrado especialmente determinado para esse fim.
De maneira mais precisa, o registro é a diferença de potencial elétrico captada por eletrodos posicionados sobre a superfície corpórea de um indivíduo.
O ECG registra a atividade elétrica do coração refletindo os eventos em conjunto de suas células funcionalidade e a condução dessa atividade elétrica.
Potenciais de membrana
A atividade elétrica cardíaca provém das diferenças na composição ou concentração iônica entre os meios intra e extracelular e da sucessão cíclica de ativação celular (inversão do potencial de membrana) condicionada pelos fluxos transmembrana desses íons.
Os principais responsáveis pelos eventos da atividade elétrica cardíaca são sódio, potássio, cálcio, magnésio e cloro, sendo potássio e sódio os mais relevantes.
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compreendendo as ondas
Onda P
A onda P é a primeira onda registrada em qualquer derivação do ECG, ela representa a ativação dos átrios e é composta, na verdade, do registro da ativação de cada átrio apresentado como uma única onda
Intervalo PR
Na prática diária, a medida do intervalo PR é dada pelo início da onda P até o ínicio do complexo QRS. O significado eletrofisiológico disso seria o tempo de condução através do nó AV.
O intervalo PR varia com a idade e a FC do indivíduo, ou seja, mais curto em crianças e mais alongado em idosos.
Complexo QRS
O complexo QRS representa a ativação ventricular e apresenta uma morfologia pontiaguda
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sequência de ativação
inicialmente somente do AD, posteriormente concomitante do AD e do AE e por fim ativação isolada do AE, que promove o traçado da onda P no eletrocardiograma
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Vetor 1: este vetor, que se manifesta nos primeiros 20 ms, é decorrente da ativação septal (primeiro septo esquerdo e depois direito).
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Pelo fato de o septo interventricular esquerdo ser mais espesso e pela antecipação de sua despolarização, o vetor resultante se origina na superfície septal esquerda com direção para o músculo papilar anterior do ventrículo direito.
Vetor 2: a resultante da ativação dos ventrículos direito e esquerdo é responsável pelo vetor 2, que ocorre após os primeiros 20 ms da ativação ventricular.
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Como em corações saudáveis a massa muscular e a espessura do ventrículo esquerdo são maiores que
do ventrículo direito, a resultante orienta-se para trás, para a esquerda e para baixo.
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à Onda U: Não há consenso sobre sua definição, sendo ou repolarização ventricular tardia ou repolarização dos músculos papilares ou simplesmente indefinido.
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