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Hidrogeologia 3 - Coggle Diagram

- - - - O acesso hidráulico da água para a zona saturada vai depender do tempo de transito que determinada substância demora para percorrer esse caminho.
      - Sob condições de recarga natural, o clima exerce
        importante controle sobre o tempo de trânsito.
      - O tipo de aqüífero, se confinado ou livre, exerce o maior controle sobre o acesso hidráulico de contaminantes ao aqüífero, independentemente do contaminante considerado. Aqüíferos
        confinados, a princípio, os mais bem protegidos. Ao contrário, aqüíferos livres e rasos em terrenos permeáveis são os mais vulneráveis.
    - - Dispersão
        
        O soluto que é transportado pela advecção sofre mistura com água não contaminada, isso reduz a concentração do poluente e não alterar a sua massa.
        
        Seu efeito é mais pronunciado na zona saturada.
        
        Para contaminantes muito persistentes e móveis é o mecanismo mais eficiente de redução de contaminantes, sendo mais pronunciado em áreas de alta recarga.
        
        No processo de advecção, a água dos vazios contendo soluto
        escoa sob a ação de um gradiente hidráulico, carregando consigo partículas de soluto.
      - Retardação
        
        Fenômeno causado por um grupo de processos, capitaneado pela adsorção, que faz com que a velocidade de transporte do contaminante seja menor que a das águas subterrâneas.
        
        Devido a este processo, alguns contaminantes podem ser considerados imóveis e, portanto, de baixo impacto ao aqüífero, mas desde que não haja mudanças significativas das condições físico-químicas do meio.
      - Degradação
        
        Fenômeno que causa a redução da massa do contaminante por reações bio-físico-químicas.
    - - Os materiais sobrejacentes ao aqüífero permitirem
        a passagem do poluente.
      - O poluente for quimicamente persistente e tiver concentração suficiente ao ponto de superar a capacidade de atenuação imposta pelos materiais sobrejacentes ao aqüífero.
    - - Devem traduzir o comportamento dos contaminantes em subsuperfície.
      - A cartografia de vulnerabilidade deve ser homogênea para toda a área e a variação espacial dos parâmetros é muito mais importante.
      - Devem ser voltados a grandes áreas, escalas regionais, e analisar um número relativamente grande de atividades potencialmente contaminantes com um nível de informação reduzido.
      - Tipos de métodos
        
        Método God
        
        Uma das técnicas para determinação de vulnerabilidade
        mais utilizadas na América Latina e Caribe durante os anos 90.
        
        A sua denominação é um acrônimo dos três seguintes fatores, em inglês:
        
        confinamento do aqüífero (Groundwater hydraulic
        confinement), o qual pode ser classificado em confinado não drenante, confinado drenante ou livre;
        
        natureza composicional da zona não saturada e/ou aqüitardo e seu grau de fraturamento (Overlying strata); e
        
        profundidade do nível d’água ou da base da camada confinante do aqüífero (Depth to groundwater table).
        
        Para cada um destes fatores existe uma gradação de 0 ou 0,3 a 1,0, que, multiplicados entre si, definem o grau de vulnerabilidade do aqüífero.
        
        Método DRASTIC
        
        É o método mais popular de cartografia de vulnerabilidade na Europa e EUA.
        
        Fundamenta-se num conjunto de procedimentos que permitem integrar vários parâmetros caracterizadores do meio subterrâneo e da sua especificidade.
        
        O índice DRASTIC corresponde ao somatório ponderado de sete valores correspondentes aos seguintes parâmetros ou indicadores hidrogeológicos:
        
        ⋅ Profundidade da zona não-saturada do solo (Depth to the water table);
        
        ⋅ Recarga profunda de aquíferos (Net recharge);
        
        ⋅ Material do aquífero (Aquifer material);
        
        ⋅ Tipo de solo (Soil type);
        
        ⋅ Topografia (Topography);
        
        ⋅ Impacto da zona não-saturada (Impact of the unsaturated zone);
        
        ⋅ Condutividade hidráulica (Hydraulic Conductivity)
      - Os métodos GOD e DRASTIC levam em consideração o tipo de aquífero e a profundidade da água subterrânea, dentre outros parâmetros, servindo para uma avaliação de vulnerabilidade aquífera geral.
  - - - A vulnerabilidade é uma propriedade referente ao meio.
      - É a soma de uma série de atributos ou características: o solo, a zona não saturada, os parâmetros hidráulicos e a recarga que controlam a aptidão do aquífero para tomar frente a um impacto indeterminado e sua capacidade de auto recuperação.
      - A determinação da vulnerabilidade natural corre em função das características:
        
        do solo acima do aqüífero;
        
        do clima;
        
        da hidrogeologia;
        
        e da profundidade do aquífero.
    - - É o comportamento do meio aquífero e a carga contaminante.
      - É a capacidade do aquífero para fazer frente a um tipo de impacto concretamente, dentro de um contexto sócio econômico específico.
      - A vulnerabilidade específica é determinada a partir da vulnerabilidade natural e das características da carga contaminante.
  - - - Idealmente Requeridos: grau de confinamento do aqüífero; profundidade do nível freático ou do aqüífero; conteúdo de unidade da zona não-saturada.
      - Normalmente disponíveis: tipo de contaminante; profundidade da água subterrânea.
    - - Idealmente Requeridos: distribuição dos tamanhos dos grãos e fissuras do aquiperm ou aquitarde; mineralogia do aquiperm ou matriz do aquitarde.
      - Normalmente disponíveis: grau de consolidação/fissuração do aquiperm ou aquitarde; característica litológica do aquiperm ou aquitarde.
- - - - Elaboração de um plano de amostragem;
      - Elaboração de um mapa ou croqui de
        localização dos pontos de coleta;
      - Definição de parâmetros analíticos;
      - Definição de procedimentos específicos de preservação e acondicionamento para os parâmetros de interesse (tipo de frasco, preservante, volume da amostra etc.);
      - Para a coleta de amostras d’água em poços, deve ser realizado um bombeamento por alguns minuto;
      - Em sistema de distribuição a água deve ser coletada depois de 3 a 5 min de escoamento;
      - Deve verificar a limpeza do recipiente e outros materiais;
      - Cada amostra deve está devidamente identificada e acompanhada de uma ficha técnica contendo todas as informações necessária, assim com medidas de campo, finalidade da coleta, parâmetros analisados, equipamento usado;
      - Os coletores devem ter cuidados especiais como usar luvas;
      - Se as amostras foram coletadas em grandes profundidades devem ser feitas com equipamentos específicos.
  - - - Está condicionada a localização dos resíduos no perfil do solo;
      - Tipo de solo;
      - Propriedades dos contaminantes que estão sendo monitorados.
    - - a) Meios a amostrar (solo e águas), de acordo com o modelo conceptual delineado;
      - b) Programa analítico, com indicação dos contaminantes a analisar ou outros considerados relevantes, e identificação dos métodos analíticos, respetivas normas e limites de quantificação;
      - c) Calendário de amostragem;
      - d) Número de pontos de amostragem;
      - e) Distribuição dos pontos de amostragem e justificação da malha de amostragem selecionada;
      - f) Georreferenciação de cada ponto de amostragem;
      - g) Planta, à escala adequada, com delimitação da área a avaliar e localização de cada ponto de amostragem;
      - h) Número de amostras a recolher em cada ponto de amostragem;
      - i) Profundidade prevista de recolha das amostras em cada ponto de amostragem;
      - j) Tipo de amostras a recolher (simples ou compostas) e tamanho de cada amostra;
      - k) Métodos adotados para a recolha das amostras;
      - l) Embalagem, rotulagem, preservação e transporte das amostras;
      - m) Sistema de controle de qualidade;
      - n) Indicação de eventuais ensaios realizados in situ e dos métodos e equipamentos utilizados;
      - o) Entidade(s) selecionada(s) para a recolha das amostras;
      - p) Laboratório(s) selecionado(s) para a realização do programa analítico (acreditado no caso das águas e preferencialmente acreditado no caso dos solos).