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O tráfico negreiro., image, image, image, image - Coggle Diagram
O tráfico negreiro.
Tráfico em grande escala.
Os prisioneiros africanos eram comprados nas regiões litorâneas da África para serem escravizados no continente europeu e no continente americano.
Essa migração forçada resultou na chegada de milhões de cativos africanos ao Brasil.
Sobreviver foi uma tarefa difícil. As mortes eram constantes e a taxa de natalidade muito baixa, por conta disso e pela pouca importância dada à reprodução, houve necessidade constante de importar mão-de-obra, sustentando o tráfico atlântico.
A travessia nos navios negreiros era marcada pela violência e pelas condições insalubres.
O primeiro movimento era o apresamento pelos traficantes, seguido de uma longa viagem pelo interior da África até a chegada na costa atlântica. Esta viagem obrigava os cativos a percorrerem um longo caminho até a chegada nos portos. Muitos deles não resistiam às doenças ou mesmo ao esforço físico. Os que chegavam aos portos chegavam a esperar um longo tempo até que os navios negreiros tivessem “carga” suficientemente lucrativa para fazer a travessia do atlântico.
A chegada era marcada, inicialmente, pela burocracia. Classificados por sexo e idade posteriormente eram enviados para o local onde se faziam os leilões de escravos, que poderia ser já na alfândega ou nos armazéns próximos à região portuária.
Os pombeiros eram os homens que partiam para o interior africano para comprar pessoas capturadas pelo chefe local.
Navios tumbeiros foram embarcações que fizeram a travessia do Atlântico, transportando mercadorias para troca no continente africano, homens e mulheres do continente africano para as colônias europeias no novo mundo, e produtos como açúcar e café, dentre tantos outros, para o continente europeu.
A escravidão na África.
No início justificava-se que os negros eram inferiores, que haviam perdido uma guerra e assim poderia ser escravizados.
A escravidão era uma instituição presente nas sociedades africanas, mas não tinha fins comerciais, e representava dominação e poder do mais forte sobre o fraco.
No que diz respeito às pessoas, foi uma violência irreparável, que pressupõe, dentre outros fatores, a existência de povos muito pobres, mão de obra excedente que possa ser explorada em benefício de uma minoria. Assim, parte do atual contexto socioeconômico da África de miséria e exclusão é consequência de fatos passados.
Nesse sistema, uma pessoa toma posse de outra, tornando-a sua propriedade. Ou seja, o torna escravo. Como proprietário, como dono, tem todo e qualquer direito sobre ela, ou seja, pode vender ou explorar a sua força.
A descoberta do Novo Mundo possibilitou a ampliação da produção de diversos produtos requisitados pela Europa, contudo, a mão de obra disponível era insuficiente.
O tráfico negreiro foi responsável pelo deslocamento forçado de 12,5 milhões de pessoas da África e calcula-se que um terço foi para a América Portuguesa. Esse foi o maior deslocamento involuntário de pessoas durante toda a história.
A justificativa comercial para sustentar a exploração de escravos africanos era que somente com os escravos seria possível manter os baixos preços de produtos como açúcar, arroz, café, anil, fumo, metais e pedras preciosas.
A prática era gerenciada por seis nações: Inglaterra, Portugal, França, Espanha, Países Baixos e Dinamarca.
escravos
Brasil, país de maioria negra.
O tráfico negreiro representa a fase em que os negros africanos foram trazidos da África para serem escravos.
O comércio de negros africanos como escravos foi uma das principais atividades comerciais dos países dominantes no período de 1501 a 1867.
Violência e posse.