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A Cruel Pedagogia do Vírus - Coggle Diagram
A Cruel Pedagogia do Vírus
Vírus: tudo o que é sólido se desfaz no ar
A elasticidade do social
Vivência de Novas Perspectivas
"Quebra" do modelo de vida
imposto pelo capitalismo
Rompimento se dá da pior possível
A normalidade da excepção
Sentimento de Crise constante
Tipos de Crise
"Crise permanente"
Causa: a crise é a "culpada" de outros problemas (cortes nas politicas sociais)
Politicas de saúde fragilizadas nas últimas décadas - ultraliberalismo
Crise passageira
Consequência: é possível determinar o que causou a crise
Os fins não justificam os meios
Resultados positivos
Destruição da vida humana? Ex: meio ambiente
Incapacidade da democracia em lidar com crises? Ex: China e Fake news
A guerra de que é feita a paz
Embates Politícos
Busca pela hegemonia dos EUA
Demonização da China
Propagação do Virus
Temor de que se torne a maior economia do mundo
A fragilidade do humano
Desigualdade entre estratos sociais
Percepção de segurança pelos membros das classes privilegiadas posta em cheque
A crise é orgânica
Consciência de comunhão planetária
A sociologia das ausências
Ausência do Estado
Precariedade da População vulnerável. Ex: imigrantes
A intensa pedagogia do vírus:
as primeiras lições
Lição 1. O tempo político e mediático condiciona o modo como a sociedade contemporânea se apercebe dos riscos que corre
Crises graves. Ex: Crises climáticas
Progressão lenta tendem a passar despercebidas
Crises de letalidade rápida. Ex:Corona vírus
Medidas são tomadas para resolver seus efeitos, mas não para atuar sobre suas causas
Lição 2.As pandemias não matam tão indiscriminadamente quanto se
julga.
Grupos acabam sendo mais vulneráveis por não terem tantas condições de prevenção e de impedir a propagação do vírus
Lição 3.Enquanto modelo social, o capitalismo não tem futuro
Neoliberalismo sujeitou áreas prioritárias ao modelo de negócio do capital
Saúde, a educação, a
seguridade social
Incapacidade do Estado de
responder a demandas da crise
Precarizados e
privatizando
Serviços públicos
Lição 4.A extrema-direita e a direita hiper-neoliberal ficam
definitivamente (espera-se) descreditadas
Aplicação de um novo darwinismo social
Defendendo que parcelas improdutivas da população poderiam morrer
Desacreditarem a ciência
Lição 6. O regresso do Estado e da comunidade
Aposta na necessidade do regresso do Estado e da comunidade
Dimensões fundamentais para a vida contemporânea
Desfeitas pela lógica do
capital
Mercantilizou a vida coletiva e incapacitou o Estado para responder as demandas da crise
Lição 5.O colonialismo e o patriarcado estão vivos e reforçam-se nos
momentos de crise aguda
Corpos socialmente mais valorizados,
por serem mais úteis à economia
Corpos mais vulneráveis devido à
racialização, sexualização e expostos à propagação do vírus
A sul da quarentena
Grupos das minorias
mais afetadas
Os trabalhadores precários, informais, ditos autônomos
Dilema: Se expor ao vírus ou morrer de fome
Se direitos garantidos em meio a crise
As mulheres
Maioria em profissões que estão na linha de frente
Carga de responsabilidade domestica
Cuidados com os filhos
Trabalhos domésticos
Aumento dos casos de Violência domestica
Feminicídio
Os sem-abrigo ou populações de rua
Exposição diária nas ruas
Sempre estiveram em "quarentena" (impedidos da convivência social)
Os idosos e deficientes
População mais vulneral ao vírus
Os trabalhadores da rua
Obrigados a estarem nas ruas
Alta exposição ao vírus
Garantem a quarentena de outros. Ex: motoboys
Os moradores nas periferias pobres das cidades, favelas, barriadas,
slums, caniço
Sem condições de seguirem regras de prevenção
Falta de saneamento básicos
Poucos recursos
Acentuamento das diferença de classes sociais
A trágica transparência do vírus
A força do Mercado (megacidadão)
A pandemia é uma alegoria
Deus, vírus e Mercado (semelhanças e diferenças)
Mais alto nível de invisibilidade e imprevisibilidade (só os melhores vencem)
Último reino
Terceiro reino: reino das consequências (camada visível)
Desigualdade social
Catástrofe ecológica
Metáfora do Unicórnio: reino das causas
Três Unicórnios: capitalismo, o
colonialismo e o patriarcado. Séc. XVII
Ação em conjunto
O verdadeiro poder não é a força bruta, mas a dissimulação
A realidade à solta e a excepcionalidade da excepção
Crise intelectual.
Comunismo global como única solução futura
Crescimento dos poderes antidemocráticos
O futuro pode começar hoje
Novos modos de viver, de produzir, de consumir e de conviver
De volta a vida "normal"
Novos hábitos como consequência da pandemia
Alternativas caminham na direção de uma articulação entre os processos políticos
Construção de uma sociedade mais justa, igualitária e sem discriminações