Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (HIC), Prof. Andrea Amaral - GP 03 - APG 16 -…
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA (HIC)
MONITORAMENTO DO PACIENTE
MONITORAMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA
Uso principalmente se o paciente está com estado de consciência alterado, coma ou sob sedação
Importante para:
Valor instâneo e curva da PIC
Estimar complacência cerebral
Estimar Perfusão cerebral
Aliviar HIC pela drenagem do líquor
Medir temperatura cerebral
ajudar no prognóstico
Locais de monitoramento: Subdural, Intraparenquimatoso ou intraventricular
Valor normal aceito até 20mmHg. Depende da clínica e pressão de perfusão cerebral
CAPNOMETRIA
Permite o monitoramnto da normoventilação e viabiliza a hiperventilação lever por curtos períodos
MONITORAMENTO CLÍNICO
Avaliação do nível de consciência (Glasgow)
Para acompanhamento e conhecer a necessidade de entubamento e sedação
Avaliação do padrão pupilar
Se estima em que parte do encéfalo houve uma lesão pelo padrão apresentado na avaliação
Se o paciente não está sedado
TOMOGRAFIA DE CRÂNIO
Utilizado principalmente se o paciente está com o estado de consciência alterado
Possibilita reconhecer:
presença de sangue no parênquima e no sistema ventricular
Massas como tumores
Alterações em geral
DOPPLER TRANSCRANIANO
Permite
avaliar a velocidade do movimento do sangue dentro do vaso
inferir o fluxo sangupineo cerebral em cada um dos vasos sondados
É operador dependente e não permite avaliação anatômica vascular
ELETROENCEFALOGRAFIA CONTÍNUA E ÍNDICE BISPECTRAL
Índice bispectral: Permite ver com clareza surtos e nivel de sedação
Índice Bispectral:
100 - Acordado
70 - Levemente sedado
60 - Moderadamente sedado
40 - Profundamente sedado
20/30 - Surtos e supressão de ondas
EEG: Permite o manejo da sedação ou cmoma barbitúrico
Fluxo sanguíneo cerebral
Artéria carótida interna
Artéria cerebral anterior
Artéria comunicante anterior
Anastomose das cerebrais anteriores e consequentemente os hemisférios
Irriga parte frontal
Artéria cerebral média
Artéria comunicante posterior
Artéria cerebral posterior
Irriga parte occipital
Anastomose da art. média com art, posterior
Irriga parte temporal e pariental
Drenagem
Veia Magna Central
Veia Jugular
TRATAMENTO
Tratamento específico
Drenagem liquórica.
Agentes osmóticos e diuréticos.
Manitol
Reduz o hematócrito e a viscosidade sangüínea, aumentando o fluxo sangüíneo e o aporte de oxigênio ao cérebro, e reduzindo a PIC em poucos minutos.
Furosemide
Diminui a produção de liquor.
Barbitúricos
Atuam no controle da HIC refratária em paciente hemodinamicamente estável.
Uso dos barbitúricos está relacionado à diminuição do tônus simpático, levando à vasodilatação periférica.
Hiperventilação.
Normotermia.
Corticoides
Atua sobre o edema vasogênico, o que restaura a permeabilidade vascular e atenua a produção de radicais livres, diminuindo o estresse oxidativo.
Indicado no tratamento de infecções e tumores
Contraindicado em Traumas
Craniectomia descompressiva.
Pode ser realizada de duas maneiras: bifrontal e hemicraniana unilateral.
Geralmente é indicada em casos de tumefação cerebral e hematoma subdural agudo, ou mesmo para patologias não traumáticas.
Medidas gerais
Posição da cabeça.
Temperatura corporal.
Monitorização hemodinâmica.
Manejo respiratório.
Sedação/Analgesia.
Controle de crises convulsivas.
Suporte nutricional.
Aporte hídrico.
Fisiologia da pressão intracraniana
Variação
fisiológica de 5 a 15 mmHg
Reflete a relação entre: cérebro, líquido cefalorraquidiano e sangue e o volume do crânio
A reabsorção liquórica ocorre nas vilosidades aracnóideas, ao longo do seio sagital.
Mecanismos compensatórios de regulação
alteração do diâmetro dos vasos sanguíneos
QUADRO CLÍNICO
Primeiros sinais sintomas começam a aparecer: mecanismo de compensação começa a ficar insuficiente
Sinais e sintomas exuberantes com alterações do nível de consciência , na PA, na FC e no ritmo respiratório
Fase assintomática: deslocamento de um dos componentes do conteúdo intracraniano para compensar o volume acrescido
surge o coma: a PA cai, o ritmo respiratório e os batimentos cardíacos são irregulares com pupilar midriáticas e paralíticas.
SINAIS E SINTOMAS GERAIS
Tonturas
crises convulsivas
edema de papila
Alteração da personalidade e do nível de consciência
Vômitos
comprometimento de nervos cranianos
Cefaleia
focais
convulsões focais
distúrbios cognitivos
paralisia/paresia
alterações endócrinas
Ataxia
comprometimento dos nervos cranianos
Diagnóstico
invasivos
Medição direta do aumento da PIC > 20mmHg
Punção lombar- indicada apenas em pacientes acordados com características de PIC elevada (por exemplo. cefaleia, papiledema, perda de visão periférica), mas exame neurológico normal sugerindo HIC idiopática
Não-invasivos
Neuroimagem
RNM
USG Ocular
TC
Achados clínicos sugestivos: Papiledema, perda de visão periférica, cefaleia, vômitos, estado mental alterado ou achados de hérnia
MENINGES
Dura máter
Mais externa
Tecido conjutivo denso
Aracnóide
Tecido conjuntivo sem vasos sanguineos
Possui uma parte em contato com a dura máter e traves que a ligam com a pia máter
Cavidade entre as traves formam o espaço subaracnóideo
Pia máter
Extremamente vascularizada
É aderida ao sistema nervoso
Forma a barreira hematencefálica
PLEXOS CORÓIDES
São dobras da pia máter
São ricas em capilares fenestrados e dilatados
Provocam saliências para dentro dos ventrículos
Tem como principal função a produção do líquido cefalorraquidiano
Ficam localizados no teto do III e IV ventrículo e parte das paredes dos ventrículos laterais
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
Quantidade estimada no adulto: 140-160mL
Produzido continuamente nos plexos coróides: 500mL/dia
Reabsorvido pelas vilosidades aracnóideas
Renovado a cada 7 horas (4x/dia)
Tem baixa densidade, é límpido e incolor
Funções:
Proteção mecânica
Forma um tampão fluido que absorve o impacto
Flutuabilidade
Cérebro passa de 1,5kg para 25-50g de peso em suspensão
Suprimento nutricional e homeostase
Limpeza de metabólitos
Permite retirada de produtos do metabolismo pela reabsorção
Fluxo
Flui dos ventrículos através dos forames laterais e mediais, adentrando no espaço subaracnóideo, recobrindo tanto o córtex como a medula, e sendo reabsorvido nos vilos aracnóideos, encontrados em maior número no seio sagital superior.
Volume/Pressão Intracraniana
Liquido cefalorraquidiano
A reabsorção liquórica ocorre, em grande
parte, nas vilosidades aracnóideas
Mecanismo passivo
Quando a pressão liqúorica atinge 5mm/H2o, há abertura dos mecanismos valvulares que drenam para o seio sagital
As alterações liquóricas que levam à HIC, geralmente, são aquelas que causam obstrução
Constitui
10% do volume intracraniano e seu volume
Fluxo sanguíneo cerebral
O volume total de sangue intracraniano é, aproximadamente, 4-4,5 ml/100 g de tecido cerebral
É regulado através do aumento da necessidade metabólica do cérebro
Conforme a pressão arterial média diminui, os vasos dilatam
A partir de 50mm/Hg, o FSC reduz abruptamente com quedas adicionais da
PAM
Influenciada por metabólicos como o Co2
Acúmulo de Co2 no espaço intersticial leva à acidose tecidual, que ocasiona o relaxamento da musculatura lisa da microcirculação
O contrário ocorre quando o CO2 é
eliminado e o pH tecidual aumenta
Aumento do volume cerebral
INTRODUÇÃO
Hipertensão intracraniana é um transtorno neurológico caracterizado por uma pressão intracraniana (PIC) maior que 15 mmHg em um adulto em repouso
ETIOLOGIA
Diversas são as causas: Processos com efeito de massa (Tumores, acidente vascular isquêmico ou hemorrágico), encefalite, meningite, trombose de seio venoso, pseudotumor cerebral, entre outras
Prof. Andrea Amaral
- GP 03 - APG 16
- Denizard Saloni, Juliano Amoreli, Stephanne Maria, Laís Freitas, Júlia Sardinha, Thiago Muriel, Heloísa Damacena, Larissa Simões & Anna Beatryz