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Guia de Procedimentos Éticos para a Avaliação Psicológica - Coggle Diagram
Guia de Procedimentos Éticos para a Avaliação Psicológica
Há um Código de Ética estabelecido pelo CFP, mas não especifica o que deve ser feito na área da avaliação psicológica
Foi sugerido um guia ético para a avaliação psicológica que deve complementar o código de ética já existente
Esse guia foca no uso de instrumentos psicológicos do tipo objetivo
O guia se divide em: Princípios Gerais da Avaliação Psicológica; O uso dos Instrumentos Psicológicos; A seleção dos testes Psicológicos; Aplicação dos Testes Psicológicos; Correção e Interpretação dos Resultados de Testes Psicológicos; Relatos e Devolução dos Resultados da Avaliação Psicológica; Princípios e Construção dos Testes Psicológicos;
Princípios Gerais da Avaliação Psicológica
Segundo a Lei 4119 de 1962, a Avaliação Psicológica é tarefa exclusiva dos psicólogos
Avaliação Psicológica é um processo de coleta e interpretação de informações com o objetivo de conhecer o indivíduo para poder planejar determinadas ações
Objeto da avaliação psicológica: capacidades cognitivas e sensório-motoras, componentes da personalidade, dimensões interpessoais e motivacionais, atitudes, aptidões e valores.
A avaliação psicológica pode ser usada para: diagnóstico, intervenção, encaminhamento, orientação psicopedagógica e vocacional, seleção, prevenção e pesquisa. Sendo aplicada em várias áreas da psicologia
A avaliação psicológica deve estar inserida em um quadro mais amplo de prevenção e intervenção. Isso conduz a um estudo sobre a adequação da avaliação, sua inserção nos objetivos e planejamento das estratégias
O uso dos Instrumentos Psicológicos
Instrumento psicológico é toda e qualquer prova que integre vários estímulos ou questões específicas
Fazem parte dos instrumentos: testes, escalas, questionários, entrevistas, observações, provas situacionais, etc.
O teste psicológico é instrumento objetivo e padronizado baseado em uma amostra de comportamento
O teste deve ser aplicado em condições controladas
Os testes podem ser classificados em: clínicos (fundamentados em uma teoria aliada à experiência pessoal do psicólogo) e em psicométricos (baseados em uma teoria e em critérios estatísticos)
O uso dos testes é de inteira responsabilidade do psicólogo
É proibido a venda, o empréstimo de testes a outro profissionais não-psicólogos
Estudantes só devem ser permitidos o uso de testes sob orientação de um profissional
É proibido estender desnecessariamente o tempo de avaliação
A Seleção de Testes Psicológicos
Ao escolher um teste, o psicólogo deve: definir atributos e características a serem avaliadas; investigar na literatura sobre os instrumentos utilizados e se há outros mais adequados
Considerar as características físicas e socioeconômicas do participante
Considerar características psicométricas do instrumento
Verificar o manual do teste
Caso precise, solicitar ajuda de outro psicólogo
Aplicação dos testes Psicológicos
O psicólogo é o único responsável pela aplicação dos testes
O sujeito deve ser informado sobre algumas características do teste
O psicólogo deve seguir rigorosamente o manual do teste
O relatório síntese deve ser de linguagem compreensível ao sujeito
O psicólogo não deve informar respostas esperadas ou critérios de avaliação
O sujeito tem direito de saber o resultado, as interpretações e a base para a conclusão
Zelar pelos direitos de um participante menor de idade
Garantir o sigilo
Guardar as informações segundo o código de ética
Se atentar a como prestar informações ao sujeito
Princípios de Construção dos Testes Psicológicos
Cabe aos criadores o deve de fornecer informações sobre o teste
Zelar pela qualidade do material