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T1M11-Mapa Gabriela Pellisari, Fatima, 36 anos, G3 PN2 A0 - Coggle Diagram

- - - - o colo uterino está fechado e é indicado o uso de Misoprostol para a indução do parto.
        
        Contrações se inicam apos 8hrs, mas a dilatação estava lenta, indicando o uso de ocitocina EV
        
        Feto progride com movimentações no canal de parto, o periodo expulsivo é lento, sendo indicada episiotomia
        
        Após a dequitação da placenta a paciente recebe, por via IM, 2 ampolas de ocitocina
        
        20 minutos após o parto a paciente evolui com volumosa hemorragia
        
        Na alta, médico lhe entrega atestado para dar entrada na licença maternidade e ela pede orientações sobre os procedimentos necessários para a realização de laqueadura tubária
        
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        Hemorragia Pós parto
        
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        Fisiologia do trabalho de parto
        
        Fatores determinantes do parto
        
        Hormônio liberador de corticotrofina (CRH):se eleva exponencialmente à medida que a gestação avança,
        atingindo o maximo no momento do parto
        
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        Participação fetal: aumento da tensão nas paredes uterinas gerando contração, elevação de CRH que aumenta o cortisol e o surfactante, no liquido amniótico esse surfactante pode gerar uma inflamação o que pode ser um elemento que conduz ao inicio do parto.
        
        Ativação da membrana amnio fetal: A produção do surfactante e a inflamação elevam a atividade da Cicloxigenase (COX 2) e prostaglandinas. As prostaglandinas medeiam a liberação de metaloproteinases da matriz (MMP) que enfraquecem as membranas fetais, facilitando sua ruptura
        
        Amadurecimento cervical: alterações morfológicas no colo, que se transforma de barreira rígida e isolada do em órgão amolecido, distensivel, dando passagem ao feto. A concentração de colágeno no colo diminui e a de agua aumenta.
        
        Período premonitório (Pré Parto)
        
        É caracterizado pela descida do fundo uterino. Na região abaixo do apêndice xifoide, a cúpula do apêndice gravídico baixa de 2 a 4cm
        
        A adaptação do polo proximal do feto ao estreito superior traz consigo a incidência de dores lombares, estiramento das articulações da cintura pélvica e transtornos circulatórios decorrentes dos novos pontos de contato
        
        aumento das secreções das glândulas cervicais, com eliminação de muco mesclado com sangue, encurta-se a porção vaginal do colo, inicia-se a percepção das metrossistoles intermitentes do útero
        
        acentua-se o amolecimento do colo, combinado ao apagamento
        
        Diagnóstico do Trabalho de parto
        
        → Contrações dolorosas, rítmicas (no mínimo, duas em 10 min), que se estendem a todo o útero e têm duração de 50 a 60 s. Doze contrações por hora (2/10 min)
        
        → Dilatação do colo de 4cm ou mais
        
        → Formação de bolsas d’água
        
        → Perda de tampão mucoso
        
        → Apagamento do colo
        
        Fase de Dilatação (Ou 1o período)
        
        Inicia-se a fase de dilatação com as contrações uterinas dolorosas (que começam a modificar ativamente a cérvice) e termina quando a sua ampliação está completa (10 cm).
        
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        abre-se o diafragma cervicossegmentário e o canal do parto se forma, ou seja, um trajeto continuo utero-vaginal
        
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        Fase de expulsão (ou 2o Período)
        
        Inicia-se quando a dilatação está completa e se encerra com a saída do feto
        
        Caracteriza-se pela associação das metrossístoles, da força contrátil do diafragma e da parede abdominal, que formam uma cinta muscular forte, que comprime o útero de cima para baixo e de frente para trás
        
        O feto ao comprimir as paredes vaginais, o reto e a bexiga, por via reflexa, aparecem as contrações voluntárias da
        prensa abdominal. Assim, origina-se a “vontade de espremer”, os puxos
        
        A vulva se entreabre, dilata-se lentamente e o feto se desprende. Ocorre a eliminação do líquido amniótico remanescente na cavidade uterina, mesclado a uma quantidade pequena de sangue
        
        Indicação de episiotomia
        
        A episiotomia é uma incisão cirúrgica vulvoperineal que tenta impedir ou diminuir o trauma dos tecidos do canal do parto, favorecendo a descida e a liberação do feto.
        
        O momento adequado para executar a episiotomia depende de prever-se o fim da expulsão; o início de sua execução ocorre antes que a apresentação esteja a distender acentuadamente o períneo, evitando não apenas a lesão da pele, mas dos planos musculoaponeuróticos
        
        Estruturas seccionadas:
        
        Episiotomia: pele, mucosa vaginal, aponeurose do perineo, musc transverso superficial do perineo e bulboesponjoso
        
        Perineotomia; pele, mucosa vaginal, fascia superficial e profunda do períneo
        
        Mecanismo do trabalho de parto
        
        Insinuação
        
        A insinuação (ou encaixamento) é a passagem da maior circunferência (bi parietal) da apresentação através do anel do estreito superior
        
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        Para que se processe a insinuação, é necessário haver redução dos diâmetros da cabeça, o que será obtido pela orientação de diâmetros e por flexão
        
        O feto apresenta variedades de posição cefalica, podendo ser occiptal anterior direita ou esquerda, occiptal posterior direita ou esquerda.
        
        Descida
        
        ocorre desde o início do trabalho de parto e só termina com a
        expulsão total do feto
        
        Didaticamente, a cabeça migra até as proximidades do assoalho pélvico. O ápice do ovoide cefálico atinge o assoalho
        
        Rotação interna
        
        Rotação do polo cefálico em direção à sinfise pubica, voltando a sua posição inicial (Occipto-pubis ou occipto-sacro)
        
        Deflexão
        
        Após a rotação interna, há dequitação do polo cefálico com apoio do occipto na região da pubis (deflexão para saida do mento) e desprendimento da cabeça
        
        desprendimento fetal
        
        Após rotação externa,liberação do ombro anterior na sinfise pubica e distensão do perineo para liberação do ombro posterior
        
        Rotação externa
        
        Movimento de restituição, rotação do dorso fetal para onde se locava o dorso fetal intra útero
        
        Métodos de indução do parto
        
        condições médicas que indicam a interrupção da gravidez
        
        diabetes gestacional, eclampsia, pre eclampsia, DPP, ruptura prematura da placenta, malformações congenitas, pós termo, amniorexe
        
        Contraindicações à indução do parto:
        
        apresentação cormica, câncer invasivo cervical, cesárea e cirurgias anteriores, placenta previa, vasa previa, desporporção cefalo pelvica, prolapso de cordão.
        
        Pré requisitos para a indução do parto:
        
        indicação bem estabelecida, idade gestacional documentada, avaliação do colo pelo indice de bishop, avaliação da pelve materna, condição das membranas, apresentação fetal, vitalidade fetal pela cardiotocografia, concordância da paciente.
        
        As condições do colo podem ser determinadas pelo
        índice de Bishop. O colo é considerado desfavorável se o índice for ≤ 6; se o índice totalizar > 8 a probabilidade do parto vaginal é boa
        
        Indutores de contração uterina:
        
        Ocitocina, amniotomia, descolamento das membranas, estimulação de mamilos
        
        Ocitocina: Em continuação ao misoprostol utiliza-se a ocitocina sob bomba de infusão venosa, na dose de 1 a 8 mU/min, respeitando-se o intervalo
        mínimo de 4 h entre o seu início e a última administração do misoprostol. Se ao momento da indução o colo já estiver maduro, a ocitocina será a única medicação utilizada.
        
        Amniotomia. Pode ser utilizada para induzir o parto especialmente quando o colo é favorável. Empregada isoladamente é o pior dos
        procedimentos pela possibilidade de longointervalo entre a ruptura e o início das contrações. Sua principal indicação é no DPP com o feto morto.
        
        Promotores do amadurecimento cervical
        
        -Sonda de foley, com ou sem infusão salina extra amniotica
        -PGE: Dinoprostano
        -Análogo PGE: Misoprostol
        
        Misoprostol: O misoprostol é o fármaco habitualmente utilizado para o amadurecimento do colo. O esquema preferente é o da dose de 25 μg
        vaginal, a cada 3 a 6 h, até o amadurecimento cervical ou a indução do parto. Misoprostol oral, 25 μg de 2/2 h como alternativa o vaginal
    - - A ruptura prematura das membranas (RPM) é a amniorrexe espontânea que ocorre antes do início do parto.
      - A ruptura prematura das membranas prétermo (RPMP), definida como a amniorrexe ocorrida antes de 37 semanas
      - Etiologia:
        
        RPM: estresse físico que produz estiramento das membranas, como, por exemplo, o associado a polidrâmnio, gravidez gemelar e contrações uterinas sintomáticas.
        
        A infecção intrauterina (corioamnionite) tem papel relevante em cerca de 50% dos casos de RPMP
        
        Outros fatores de risco: são o sangramento vaginal no 2 o e no 3 o trimestre, tabagismo, uso de drogas ilícitas, baixo nível
        socioeconômico, conização ou circlagem cervical, colo curto, amniocentese
      - Diagnóstico:
        
        História e exame clínico, teste laboratorial com papel de nitrazina
      - Tratamento;
        
        Medidas gerais: Hospitalização, monitoramento, Cultura de estreptococo do grupo B, Monitoramento (do feto, infecção, DPP)
        
        Possui infecção, DPP ou sofrimento fetal?
        
        Não
        
        RMPM <24 semanas
        
        Tratamento expectante: USG seriada, monitoramento do feto, DPP e infecção
        
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        Não
        
        RPMP 24 a 34 semanas
        
        Tratamento expectante: monitoramento do feto, DPP e infecção, repouso no leito, corticoide, ATB profilático, Cultura GBS
        
        Sim
        
        -Parto
        -Profilaxia GBS
        -Antibioticoterapia
        
        Uma vez diagnosticada a corioamnionite, a conduta, qualquer que seja a idade gestacional, é induzir o parto e administrar antibióticos.
        
        Não
        
        RPMP > 34 semanas
        
        Indicação de parto, profilaxia de GBS