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Miocardiopatia, Fatores de risco, Alunos : Diorge carneiro, Julia G.,…
Miocardiopatia
Diagnostico
A radiografia de tórax revela cardiomegalia, geralmente de todas as câmaras. O derrame pleural, particularmente à direita, em geral acompanha a elevação da pressão pulmonar venosa e o edema intersticial.
O ECG pode revelar taquicardia sinusal e infradesnível inespecífico do segmento ST, com ondas T de baixa voltagem ou negativas. Às vezes, há ondas Q patológicas em derivações precordiais, simulando IM prévio. BRE e fibrilação atrial são comuns.
A ecocardiografia mostra câmaras cardíacas hipocinéticas e dilatadas, além de excluir valvopatias primárias. Anormalidades segmentares da movimentação da parede também podem ocorrer na cardiomiopatia dilatada porque o processo pode ser irregular. A ecocardiografia também pode evidenciar trombo da parede.
Angiografia coronariana pode ser necessária para excluir doença coronariana como a causa da disfunção do VE quando o diagnóstico é duvidoso após testes não invasivos. Pacientes com dor torácica ou vários fatores de risco cardiovascular e pacientes idosos são mais propensos a ter doença coronariana. Qualquer ventrículo pode ser submetido à biópsia durante o cateterismo em casos selecionados em que os resultados irão alterar a conduta.
Indica-se biópsia endomiocárdica se houver suspeita de miocardite de células gigantes, miocardite eosinofílica ou sarcoidose, uma vez que os resultados afetarão o tratamento.
Medem-se os marcadores cardíacos séricos se sintomas agudos ou dor torácica estão presentes. Embora tipicamente sejam indicativos de isquemia coronariana, ocorre elevação dos níveis de troponina na insuficiência cardíaca, especialmente se houver redução da função renal. Os níveis séricos de peptídeo natriurético são tipicamente elevados quando a insuficiência cardíaca está presente.
Fisiopatologia
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Miocardite
Se encaixa em um grupo diverso de entidades patológicas que geram lesão no miocárdio,
principalmente através de processo inflamatório
Pode se desenvolver por conta de um processo infeccioso e cronicamente desenvolver uma miocardiopatia que leve à IC, e até morte
Vários agentes patológicos podem causar inflamação do músculo cardíaco
- "Infecciosa" ou "Não infecciosa"
Vírus
Influenza, HIV, citomegalovírus
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Tratamento
Tratamento de Miocardiopatia dilatada
Os objetivos do tratamento para a miocardiopatia dilatada são para controlar as causas - quando conhecidas -, melhorar a circulação sanguínea, reduzir os sintomas e evitar mais danos ao coração.
Medicamentos
Inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA): os inibidores da ECA são um tipo de vasodilatador, uma droga que aumenta ou dilata os vasos sanguíneos para diminuir a pressão arterial, melhorar a circulação sanguínea e diminuir a carga sobre o coração.
Bloqueadores dos receptores da angiotensina II: esses medicamentos têm tantos benefícios quanto os IECA, uma vez que bloqueiam a ação da angiotensina II, mas não causam uma tosse persistente.
Betabloqueadores: eles diminuem o seu ritmo cardíaco, reduzem a pressão arterial e previnem alguns dos efeitos nocivos dos hormônios do estresse, substâncias que pode deixar a insuficiência cardíaca pior e desencadear ritmos cardíacos anormais.
Diuréticos: eles fazem você urinar com mais frequência, ajudando na eliminação de eletrólitos como o sódio e o cloro pela urina. Isso ajuda no controle da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
Antagonistas da aldosterona: são chamados medicamentos diuréticos poupadores de potássio. Eles têm a mesma ação dos diuréticos padrão, com a diferença de preservares os níveis de potássio no sangue em vez de excretá-los pela urina.
Digoxina: é uma droga também conhecida como digitálico. Ela aumenta a força das contrações musculares e tende a diminuir o batimento cardíaco, ajudando a reduzir os sintomas de insuficiência cardíaca e melhorando a sua capacidade de viver com miocardiopatia dilatada.
Anticoagulantes: o médico pode prescrever medicamentos que diluem o seu sangue, ajudando portanto a prevenir coágulos sanguíneos.
Dispositivos
Marcapasso ressincronizador cardíaco: também conhecido como marcapasso biventricular, o aparelho estimula os dois ventrículos – esquerdo e direito – de modo que todos ou a maioria dos músculos ventriculares contraiam-se em conjunto
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Dispositivos de assistência ventricular esquerda: eles são implantados no abdômen ou no peito e ligados ao coração para ajudar a bombear o sangue.
Transplante de coração
Você pode ser um candidato para um transplante de coração se os medicamentos e outros tratamentos já não são eficazes. Apenas o médico poderá dizer se você tem indicação ou não para um transplante de coração.
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Epidemiologia
É a forma mais freqüente das cardiomiopatias, com uma incidência entre cinco a 10 por 100.000/ano. É mais comum em homens e 2,5 vezes mais freqüente em negros 7. É responsável por 2% dos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). A faixa etária mais atingida é entre os 20 a 50 anos, embora possa ser encontrada em outras faixas de idade
A mortalidade materna é baixa, mas é maior do que na população em geral. As pacientes com bom perfil clínico raramente apresentam progressão dos sintomas, FA ou síncope4. Aquelas que apresentam queixas prévias à gestação costumam ser mais sintomáticas.
Em estudo realizado num hospital de referência em miocardiopatia hipertrófica em Londres, 28% das pacientes cursaram com sintomas durante a gravidez. Entre elas, 90% já eram sintomáticas previamente. Não houve nenhum óbito materno, mas ocorreram três óbitos fetais
Fatores de risco
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Cardiomiopatia do idoso
5-20% dos casos de ICC que ocorrem nessa faixa etária são devido a cardiomiopatia hipertrófica ou cardiomiopatia restritiva com função sistólica normal
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11% desses idosos apresentavam antecedentes de CMH, sugerindo que a hipertensão arterial possa precipitar esta cardiomiopatia em pacientes com predisposição genética
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Alunos : Diorge carneiro, Julia G., Lyvia, Ana Luiza Lima, Osmar Filho; Eduarda Gomides, Mateus Correa, José B.
Tutora: Marina
grupo 1