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representações étnico raciais e de gênero, Alunos Emanuelly dos Reis -…

- - - - De acordo com Meyer (2001), a escola proporciona um espaço narrativo privilegiado para alguns enquanto produz/reforça a desigualdade e a subordinação de outros. Nesse sentido, a autora afirma a importância de se “[...] olhar para dentro da escola e do currículo e ver que histórias estão sendo produzidas aí e como se constroem os sentidos de pertencimento e exclusão, bem como as fronteiras raciais e étnicas entre os diferentes grupos sociais que ali interagem” (Meyer, 2001, p. 79-81).
    - - Butler (2003) é outra estudiosa que auxilia na compreensão desse conceito. Segundo ela, os sujeitos são ensinados a viver as identidades de gênero a partir da ideia de que nascer com determinada genitália é determinante para se definir quais modos e comportamentos adotar.
- - - - De acordo com Hall (1997, p. 257), o estereótipo é a prática representacional mais recorrente na representação das diferenças. Para o autor, o estereótipo “[...] reduz as pessoas a umas poucas características simples, essenciais, que são representadas como fixas pela natureza”.
  - - - Nesse sentido, a cultura negra, estigmatizada e estereotipada, como frequentemente é representada na mídia e nos livros didáticos, é a forma como a sociedade branca representa a população negra, são os lugares que lhes reserva na sociedade, espaço onde os negros são representados para o público lá fora e também para si mesmos.
- - - - salienta-se a importância das ações afirmativas, entre elas, o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena e os cursos de formação para professores/as, de forma a se garantir a construção de espaços de convivência étnico-raciais não racistas e práticas pedagógicas que contribuam para a produção de representações alternativas sobre as diferenças étnico-raciais e de gênero entre alunos/as e professores/as da educação básica.