Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Espanha, Carlos introduziu várias ideias do resto da Europa a Espanha, e…
Espanha
Império (1492-1976)
Ascenção (1492-1556)
Em 1478, os Reis Católicos criaram a Inquisição para garantir a hegemonia cristã na Espanha, fazendo com que muitos judeus e muçulmanos influentes deixassem o país.
Para impedir que a França exercesse maior influência sobre a Itália, especialmente no sul, a Espanha se junta a Áustria e Inglaterra nas Guerras Italianas (1494-1559).
Juana, a louca (1479-1555), herdou o trono dos Reis Católicos após a morto de seus irmãos.
Casada com o herdeiro do trono austríaco, seu filho, Carlos V, herdou ambos os impérios e se tornou o homem mais poderoso da Europa.
Juana só reinou realmente até 1510, pois sua loucura fez os nobres optarem por Fernando, que, após a morte de Isabel, ficou impopular com a nobreza de Castela e falhou em produzir um filho para previnir que o trono passasse aos Habsburgo.
Carlos I da Espanha (r. 1516-1556), ainda não Sacro Imperador, chegou na Espanha cercado de concelheiros holandeses e sem falar espanhol, tornando-se assim impopular.
A partir do momento em que se tornou Sacro Imperador em 1520, passou pouco tempo na Espanha, tornando-se ainda menos popular.
Mesmo que os Reis Católicos fossem autoritários, nobres insatisfeitos com Carlos V se lembravam deles como uma Era de Ouro para a Espanha.
A Revolta de Comuneiros (1520-1522) foi resultado da insatisfação geral com Carlos, mas falta de cooperação entre os diversos grupos levou a sua derrota. Após isso, a oposição a Carlos diminuiu.
Carlos deu grande autonomia as províncias de seu império para facilitar seu governo. Por isso,os povos de Castela e Aragão ainda viam um ao outro como estrangeiros.
Pouco antes de morrer, Carlos abdicou e decidiu dividir o império entre seus filhos, com a Espanha indo para Felipe II (1556-1598).
Mesmo obtendo tanto ouro e prata das Américas, a Espanha falhou em desenvolver boas manufaturas por conta da inflação causada pela Revolução dos Preços.
Além disso, as guerras lutadas por Carlos eram pagas em sua maioria com dinheiro Espanhol, deixando pouco para investimentos.
Declínio
Embora Gaspar de Guzman (r. 1621-1643), conselheiro de Felipe IV, tenha tentado reformar o império, a entrada da Espanha na Guerra dos Trinta anos em 1635 aumentou mais uma vez os gastos da coroa.
Ao fim da guerra, com o Tratado de Münster (1648) a Espanha reconheceu a independência Holandesa.
O reinado de Felipe III (r. 1598-1621) foi marcado por incompetência, corrupção e estagnação.
Insatisfação popular e apoio francês levaram a Catalunha a se revoltar, causando a Guerra dos Senadores (1640-1652). No entanto, acostumada a autonomia espanhola, a aristocracia catalã não cooperou muito com o absolutismo francês.
Dificuldades econômicas, além de fracasso da Espanha de proteger o Brasil contra os Holandeses, aumentaram a insatisfação portuguesa. Aproveitando a revolta na Catalunha, Lisboa iniciou a Guerra de Restauração Portuguesa (1640-1668) para recuperar sua independência.
Com o fim da Guerra Franco-Espanhola (1635-1659), a Espanha pode focar em recuperar Portugal, mas a coroa falida não pode derrotar Portugal apoiada por Inglaterra e França, e por isso reconheceu sua independência em 1668.
A império ficou ainda mais descentralizado no reinado de Carlos II (r. 1665-1700), levando a grande corrupção em todo lugar.
Carlos II de Habsburgo morreu em 1700 sem herdeiros, criando uma competição entre a França Bourbon e a Áustria Habsburgo para coroar seu sucessor.
Quando o candidato Francês, Felipe de Bourbon, foi escolhido, Inglaterra, Holanda e Áustria deram início a Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1714).
Ao fim da guerra, Felipe V pode ficar com a Espanha, mas abandonando suas pretensões ao trono francês. Territórios também foram perdidos, como Gibraltar para a Inglaterra e Nápoles para a Áustria. Assim o império espanhol realmente passou a ser somente Espanha e suas colônias.
Aragão e Catalunha haviam apoiado a Áustria durante a Guerra, e por isso perderam grande parte de sua autonomia.
Através dos decretos de Nueva Planta, Felipe V buscou transformar a Espanha em um Estado centralizado como a França.
Estagnação (1556-1598)
Felipe II faliu a Espanha múltiplas vezes lutando em guerras mau sucedidas, como a Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648) contra a independência da Holanda.
Em 1561, Felipe II mudou a capital de Toledo para Madrid.
Bancado pelas riquezas das Américas, Felipe expandiu seu influência no continente, anexando Portugal em 1580 (União Ibérica) e tentando invadir a Inglaterra em 88.
A União Ibérica se formou devido a morte de Sebastião I e seu tio Henrique I, extinguindo a Casa de Avis.
Assim como Aragão, Portugal manteve uma grande autonomia após a União.
-
Roma
A península foi dividida entre Hispânia Ulterior (197 a.C. -19 a.C.) e Hispânia Citerior (197 a.C. -19 a.C.).
Mais tarde, tais províncias se transformaram em Hispânia Bética (14 a.C. - Século V) e Hispânia Tarraconense (27 a.C. - 459) respectivamente, e a província da Lusitânia (29 a.C. - 411) foi criada.
Idade média
Reis Católicos
Em 1469, Isabel I de Castela (r. 1474-1504) se casa com Fernando II de Aragão (1479-1504) unindo os dois reinos e ganhando o apelido de reis católicos.
Com o apoio de Portugal, Juna, la Beltraneja dá inicio a Guerra de Sucessão de Castela (1475-1479), mas é derrotada, e a união Castela-Aragão é mantida.
O casal tomou diversas medidas para centralizar seu poder, ao reduzir a influência da igreja e da burguesia, mas tendo menos sucesso com a aristocracia.
Aragão
Aragão se expandiu pelo mediterrâneo durante a idade média, buscando aumentar sua influência comercial, sempre competindo com as potências italianas.
Tomam Sardinia (1326) e Sicília (1302), que são anexados em 1409.
Por conta do comércio, a burguesia era influente em Aragão, e as classes altas e o rei se reuniam regularmente nas Cortes para discutir questões de Estado.
Com o fim da Casa de Barcelona em 1410, o Compromisso de Caspe (1412) decide por votação que o trono passa para a Casa de Trastámara, sob Fernando I (r. 1412-1416).
Aragão foi enfraquecida no século XV, por conta de crise econômica, peste negra e guerra civil na Catalunha (1462-1472).
Reconquista
Granada é retomada em 1492, terminando a Reconquista, e alguns meses mais tarde, Colombo embarca em sua primeira expedição para as Índias.
Acaba por encontrar as Bahamas, e dar início as Grandes navegações.
Pouco após a Conquista de Granada, judeus foram oferecidos a escolha entre se converter ao cristianismo ou serem expulsos do país, o que enfraqueceu a economia.
Em 711, forças árabes entram na península e em 7 anos a conquistam. São necessários 8 séculos para retomá-la.
Por conta da Reconquista, Castela cria um exército forte, com clero e nobreza mais influentes que em Aragão e a agropecuária como maior setor da economia, principalmente a produção de lã.
Crescente poder da aristocracia, especialmente das casas de Guzmán, Enríquez, e Mendoza, causa instabilidade em Castela no começo do século XV
Após a Revolução de Avis em Portugal (1383), Castela tentou tomar o país, mas é derrotada na Batalha de Aljubarrota (1385), e Portugal permanece independente.
Carlos introduziu várias ideias do resto da Europa a Espanha, e as escritas de humanistas Erasmo se tornando extremamente populares.
As ideias de Erasmo não eram populares entre a nobreza espanhola, que liderou campanhas conservadoras para combate-las.
A Casa de Barcelona governou Aragão de 1162 até 1410, com a morte de Martinho I.
A Espanha obteve pouco território na Partilha da África, pois tinha poucas reivindicações históricas graças a Tordesilhas, além de ser pouco capaz de defende-las em caso de guerra.
Na Catalunha foi escrito no século XIV o Llibre del Consolat de Mar que por séculos regulou o comércio marítimo no Mediterrâneo e serviu de inspiração para a lei marítima internacional da atualidade.
O Norte da África foi lentamente conquistado durante o século XV, mas, estando focada na Europa, a Espanha lidou com frequentes rebeliões e invasões. Por isso, ao fim do século, quase nada restava e a pirataria no mediterrâneo aumentou.
Antes das Grandes Navegações, Castela já havia colonizado as ilhas Canárias (1425) e Azores (1445).
Muitas regiões em Castela tinham milícias locais responsáveis por manter a ordem. A Santa Hermandad (1476-1498) foi criada para tomar controle de tais milícias em nome da coroa, além de também servir como tribunais, e assim estabilizar o país.
O Plateresco foi um movimento artístico que se desenvolveu na Espanha do século XV durante o Renascimento, com influência de várias culturas e religiões.
Carlos V governou a Espanha por 40 anos, mas só passou 16 destes no país, dando prioridade ao Sacro Império Romano. Seu secretário de estado Francisco de los Cobos governava em sua ausência.
Em termos de tamanho, o império alcançou seu auge no reinado de Felipe II, controlando cerca de 13% do mundo.
Na Batalha de Lepanto (1561) a marinha dos países cristãos derrotou os turcos, mas por razões financeiras a guerra não continuou.
Felipe II construiu o Mosteiro de Escorial para seu lazer. Projetado por Juan Bautista de Toledo entre 1563 e 1584, o palácio adota uma arquitetura clássica.
Parte do motiva da Holanda querer independência era que sua população Calvinista não era tolerada pela Espanha católica.