No clima frio de montanha, a temperatura diminui com a altitude devido à decrescente capacidade de o ar absorver a energia solar. A redução da densidade e da umidade do ar, a partir de certa altitude, limita cada vez mais a absorção do calor solar por parte da atmosfera. A temperatura tende a ser muito baixa, mas a amplitude térmica é bastante elevada por causa da intensa insolação durante o dia e da forte irradiação durante a noite.Com o aumento da altitude, há uma elevação na ocorrência das precipitações até que a quantidade de vapor de água na atmosfera tenha diminuído de modo sensível. A pressão diminui com a altitude e, dessa forma, o efeito da baixa pressão junta-se à rarefação do ar. Passados os 4000 m, a maior parte das pessoas começa a sentir os efeitos do chamado “mal da montanha”, que se caracteriza por dores de cabeça, tonturas, náuseas, fraqueza e hemorragias no nariz e nos ouvidos.