Freqüência cardíaca: Se o sistema autônomo for excitado, neurônios parassimpáticos, via nervo vago, liberando ACh nos receptores muscarínicos, farão com que, nas células marca passo, o efluxo de K+ aumente e o influxo de Ca++ diminua, fazendo com que a célula se hiperpolarize, retardando sua despolarização, diminuindo a F cardíaca (importante destacar que o N. Vago inerva os nódulos sinoatriais e atrioventricular, alterando principoalmente a Frequência Cardíaca). Já se o sistema autônomo simpático (liberador de catecolaminas) for excitado, levará neurotransmissores adrenérgicos aos receptores B1 das células autoexcitáveis aumentando tanto o influxo de Na+ nos canais engraçados quanto de Ca++, atingindo o limiar mais rapidamente, acelerando a despolarização, e, com isso, a frequência cardíaca. Ademais, sua inervação principalmente nos atrios e ventrículos podem aumentar a força de contração muscular. Ambas as subdivisões autonômicas tambem alteram a velocidade de condução no no AV. A acetilcolina desacelera a condução dos potenciais de ação através do no AV, aumentando, assim, o retardo elétrico nessa estrutura. Em contrapartida, as catecolaminas, adrenalina e noradrenalina, aceleram a condução dos potenciais de ação através do no AV e do sistema de condução.
Fatores que influenciam o Volume Sistólico: 1)Relação comprimento-tensão e a lei de Frank-Starling do coração: "Nos músculos estriados, a forca gerada por uma fibra muscular e diretamente relacionada com o comprimento do sarcômero, como indicado pelo comprimento inicial da fibra muscular." Isso ocorre independentemente de sinais químicos ou elétricos externos. O sangue ejeta todo sangue que chega até ele 2)Retorno Venoso: Três fatores influenciam o retorno venoso: (1) a contração ou compressão das veias que levam o sangue para o coração (bomba do músculo esquelético), (2) a mudança na pressão no abdome e no tórax durante a respiração (a bomba respiratória) e (3) a inervação simpática das veias.
Contratilidade contratilidade aumenta conforme a quantidade de cálcio disponível para a contração aumenta. A contratilidade foi considerada distinta das mudanças na forca, resultantes da variação no comprimento do músculo (sarcômero). Contudo, parece que o aumento do comprimento do sarcômero também torna o músculo cardíaco mais sensível ao Ca++, associando, assim, a contratilidade ao comprimento muscular. Além de aumentar a força da contração cardíaca, as catecolaminas também encurtam a duração da contração. As catecolaminas aumentam a fosforilação de fosfolambam. Esta é é uma proteína reguladora que altera a atividade do ransportador Ca2+-ATPase no retículo sarcoplasmático, aumentando seu "estoque".
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