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MOVIMENTOS URBANOS REPÚBLICA VELHA - Coggle Diagram
MOVIMENTOS URBANOS REPÚBLICA VELHA
Revolta da Vacina
Ocorreu no Rio de Janeiro em 1906, contra a política de vacinação forçada adotada pelo governo de Rodrigues Alves no combate à epidemia de varíola.
No início do século, a capital do país foi assolda por algumas epidemias, como a peste bubônica e a varíola, e contra esta última, o governo promoveu a vacinação da população.
2) A propaganda contrária realizada por grupos monarquistas, aproveitando-se do desconhecimento da situação por parte da população, estimulando-a à rebelião. Notem que nos dois casos há um profundo desprezo pelas camadas populares. As elites, no poder ou na oposição, não possuíam a mínima preocupação em esclarecer a sociedade em relação aos procedimentos adotados.
Vários fatores contribuíram para a rebelião popular:
1) A vacinação foi decretada obrigatória, e o governo formou então as brigadas sanitárias, grupos encarregados de promover a vacinação nos bairros e que utilizou-se de grande violência.
A rebelião ocorreu nos bairros, onde a população ergueu barricadas e com pau e pedras enfrentou a polícia. Após intensa repressão e a prisão de várias pessoas, a vacinação foi completada, eliminando-se a varíola da cidade.
Revolta da Chibata
O movimento iniciou-se em 22 de novembro de 1910 no navio Minas Gerais. Os marinheiros rebelaram-se contra os maus tratos, comuns na marinha brasileira, em especial, o costume de chicotear os marinheiros considerados faltosos.
Apesar de ocorrer contra os castigos determinados ao marinheiro Marcelino Menezes, a revolta já vinha sendo preparada há meses, e os marinheiros estavam bem organizados, dominando com rapidez outras embarcações.
Apontando os canhões para a cidade do Rio de Janeiro, os marinheiros exigiam o fim dos castigos corporais e a melhoria na alimentação, e o governo de Hermes da Fonseca, foi obrigado a atender às reivindicações e a conceder anistia aos líderes do movimento.
Apesar de eliminada a chibata, os líderes acabaram presos e muitos morreram torturados. O principal líder, o marinheiro João Candido, conhecido como "Almirante Negro" acabou sendo absolvido em 1912.
Movimento Operário
O movimento operário brasileiro viveu anos de fortalecimento entre 1917 e 1920, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves.
Uma das mais importantes foi a greve de 1917 em São Paulo, em que 70 mil trabalhadores cruzaram os braços exigindo melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
A greve durou uma semana e foi duramente reprimida pelo governo paulista. Finalmente chegou-se a um acordo que garantiu 20% de aumento para os trabalhadores.
Tenentismo
Movimento político e militar realizado por jovens oficiais brasileiros
Esse corpo de oficiais era composto em geral por tenentes e capitães que estavam insatisfeitos com o sistema político brasileiro, sobretudo com as práticas do jogo político imposto pelas oligarquias.
A situação agravou-se de maneira definitiva quando o presidente eleito Artur Bernardes ordenou o fechamento do Clube Militar e a prisão de Hermes da Fonseca.
A partir daí, iniciou-se um movimento de revolta e contestação dentro do exército contra os governos da Primeira República.
Semana da Arte Moderna
Havia um grupo que lutava contra os valores estéticos conservadores e não aceitavam a submissão às propostas oriundas da Europa.
Esse grupo atacava ferozmente os hábitos de vários brasileiros, principalmente da burguesia urbana, que eram fascinados pela moda, pelos hábitos e diversões do Velho Continente.
De fato, colocavam em xeque a ideia de que o Brasil precisava “copiar” o modelo civilizatório europeu para que o país tivesse condições de superar seus problemas e “atrasos”.
Marca do antropofagismo