4 - Segundo Carmo et al. (2009), apesar de ter sido banida dos Estados Unidos por ter algumas reações adversas, a dipirona é um fármaco muito escolhido na Europa, América Latina e na Ásia para tratar de dores. Muitos estudos mostram que o uso dela é seguro, sendo uma boa alternativa para analgésicos.
Araujo et al. (2010), falam que sentir dores pós-operatórias é um evento previsível em cirurgias bucais, onde a solução dessas dores pode ser considerada com ação de drogas anti-inflamatória e analgésica, e já devem ser administradas antes mesmo da operação. Esses medicamentos atuam minimizando o desconforto e as dores após a cirurgia, quando empregados também com a finalidade de analgesia preemptiva, tratamento de dor antes do tratamento.
A dipirona recomendada pela farmacêutica foi a solução em gotas, que segundo Ansel et al. (2000), soluções têm como características especificas formulas farmacêuticas liquidas, onde em sua composição há substancias químicas dissolvidas em ou mais solvente. E elas podem ser classificadas não só em solução oral como também em soluções auriculares, oftálmicas ou tópicas, e entre outras classificações que dependerá da forma de extração, solvente, vias de recepção e etc.
De acordo com Ferreira (2008) e Ferreira e Souza (2007), as formas farmacêuticas liquidas têm como vantagem uma melhor biodisponibilidade, o que se trata de uma rapidez e extensão em que o fármaco ou o medicamento é absorvido pelo organismo, se comparado com as formas farmacêuticas solidas, já que o princípio ativo dessa já está dissolvido no solvente, e por isso será absorvido de maneira mais rápida. Os autores também acrescentam que essas formas farmacêuticas melhor absorvida e mais velozes, garantem uma qualidade melhor e mais homogênea da dose terapêutica.
Sendo assim, por isso farmacêutica instruiu para o Sr José, que estava com dores fortes que comprasse a dipirona solução em gotas, pois sua ação seria mais rápida e eficaz, já que por estar dissolvido o princípio ativo age com a velocidade. E foi o que ele fez, comprou, devido a insistência da farmacêutica, e logo quando em casa sentiu que suas dores tinham aliviado.
REFERÊNCIAS
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ANSEL, H.C.; POPOVICH, N. G.; ALLENJR, L. V.; Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. Ed. 6. São Paulo. Premier. 2000
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DIAS, J.D.N. LIMA, I.P.C. Interrelação entre sensibilidade pulpar e quantidade de dentina remanescente antes e após preparos cavitários em dentes posteriores. RFO, Passo Fundo. 2017. Disponível Em: http://seer.upf.br/index.php/rfo/article/view/683 0 . Acesso em: 09 set de 2020.
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