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Modificações na espermatogênese e qualidade do sêmen, que podem ser…
Modificações na espermatogênese e qualidade do sêmen, que podem ser provocadas a partir de modificações nutricionais específicas
Bovino
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As concentrações de cálcio intracelular regulam a motilidade e a hiperativação do espermatozoide,a quimiotaxia,a capacitação, a reação do acrossoma, a ligação e a fusão do espermatozoide e do ovócito e a ativação metabólica do embrião.
É comum observar-se hipogonadismo em machos
deficientes em zinco, o que foi relacionado às células de leyding
A deficiência de zinco leva à disfunção gonadal,à falha na espermatogênese, redução na secreção de testosterona,à diminuição do peso testicular e à atrofia dos túbulos seminíferos
Na deficiência de manganês, ocorre inibição da síntese de colesterol e de seus precursores o que limita a síntese de hormônios sexuais
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Sobre a deficiência de manganês,observa-se
também degeneração testicular, diminuição do volume do ejaculado e redução na motilidade e no número de espermatozóides, assim como aumento no número de espermatozóides anormais, não afetando a libido
A deficiência alimentar de sódio, bem como a de potássio,diminui a fertilidade
A deficiência da vitamina E em machos em crescimento leva à degeneração das espermatogônias, resultando em baixa concentração de espermatozoides.
A deficiência de selênio causa estresse oxidativo nos testículos pela diminuição da atividade antioxidante da glutationa-peroxidase, e anormalidade na espermatogênese.
A administração de cobre na dieta melhorou a qualidade do sêmen. A melhora foi associada com a motilidade espermática e com o número de espermatozoides mortos.
A introdução de iodo na dieta pode levar à melhora da libido e ao aumento da concentração e da motilidade do sêmen
Equino
Porém, quando ocorre uma excessiva produção do óxido nítrico, o seu poder oxidativo não só causa danos à estrutura do gameta, como também diminui sua mobilidade e sua vitalidade.
A presença do óxido nítrico no líquido seminal também é fundamental para que os espermatozoides tenham plena capacidade de desempenhar sua função de gameta. Além disso, no aparelho reprodutor, o óxido nítrico desempenha um controle no relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso peniano e seus vasos sanguíneos aferentes facilitando a ereção.
Esses ácidos graxos (Omega 3) são essenciais para a estrutura, função e integridade da membrana plasmática dos espermatozoides . Dessa forma, a conservação desta membrana é essencial para a contínua viabilidade celular.
a deficiência de Zinco tem sido reportada à atrofia do epitélio tubular, redução na produção dos hormônios luteinizante, folículo estimulante e testosterona com inibição da espermatogênese
Devido à síntese de DNA ser um processo essencial na espermatogênese, a vitamina B12 é importante e qualquer desajuste nessa via metabólica pode prejudicar a função reprodutiva do macho.
A suplementação diária de arginina melhora a concentração e a motilidade espermática; As concentrações excessivas de arginina podem resultar em uma diminuição da função espermática.
A L-carnitina e a L-acetilcarnitina desempenham um papel vital no metabolismo do espermatozoide, fornecendo energia prontamente disponível, o que afeta de forma positiva a motilidade, a maturação dos espermatozoides e a espermatogênese.
A vitamina A exerce uma influência marcante no complexo reprodutivo do macho, atuando como: protetora do epitélio testicular pela ação na gametogênese; estimuladora da libido e vigor sexual, conjuntamente com as vitaminas C e do complexo B; e potencializando o volume e porcentagem de espermatozoides vivos no ejaculado.
O α-tocoferol(vitamina E) protege a membrana plasmática dos espermatozoides, inibindo danos induzidos por radicais livres, prevenindo a peroxidação lipídica, e melhorando a atividade de outros antioxidantes.
A vitamina C reduz a fragmentação e danos gerados ao DNA do espermatozoide, e é importante para a manutenção fisiológica da integridade dos testículos, epidídimo e glândulas acessórias. A deficiência de vitamina C nas dietas causariam rápida degeneração do sistema reprodutivo como um todo.
Suíno
Suínos alimentados com dieta deficiente em selênio apresentaram anomalias na estrutura das mitocôndrias do espermatozoide, baixa concentração de ATP e maior número de defeitos citoplasmáticos no espermatozóide
A Vitamina E está envolvida na motilidade e morfologia espermática, atividade antioxidante, manutenção da integridade espermática.
A vitamina A intervém no crescimento, na formação e manutenção do tecido epitelial e que a deficiência é traduzida em problemas reprodutivos e menor resistência às enfermidades
O zinco tem papel estabelecido na espermatogênese, pois, a deficiência deste mineral implica em alterações no desenvolvimento das células intersticiais do testículo, com reduzida resposta dos hormônios luteinizantes e menor esteroidogênese testicular.
Uma redução no conteúdo proteico causa forte diminuição da libido do animal, (pela queda dos níveis hormonais) e do volume do ejaculado.
As carências que trazem maiores prejuízos ao animal, são as que envolvem os aminoácidos, lisina, metionina e triptofano, as quais provocam alterações histológicas e citológicas nos testículos, podendo afetar a espermatogênese e qualidade espermática.
Alto conteúdo proteico aumentam o volume do ejaculado, não causando efeito sobre a concentração espermática.
Fibra é também fundamental, uma vez que, evita problemas de constipação intestinal, fermentação anormais e produção de toxinas, que poderiam afetar o epidídimo por ser um órgão permeável e que poderia afetar a
espermatogênese.
Ovino
A deficiência proteica nos ovinos prejudicou a maioria dos parâmetros reprodutivos, reduzindo o número das células de Sertoli e células espermáticas, exceto as espermatogônias.
O elevado teor proteico das dietas além de elevar os custos de produção, provoca estresse calórico, maior ocorrência de urolitíase e aumentam os teores de amônia circulante, que atingem os túbulos seminíferos interferindo no processo espermatogênico.
Quanto ao nível de energia, estudos demonstraram que dietas com alto teor energético são bastante relacionados a problemas reprodutivos, pois o excesso de energia causa maiores prejuízos do que a carência.
Cobre em níveis anormais na dieta, podem afetar a espermatogênese interferindo na produção, maturação, motilidade e capacidade de fertilização dos espermatozoides
Uma alimentação pobre em energia reduz o ganho de peso e por consequência a fertilidade, já os elevados níveis de energia provocam o acúmulo de gordura e também causam diminuição da fertilidade.
Canino
A deficiência de vitamina A interfere na liberação de hormônios gonadotróficos, diminuição da espermatogênese, da esteroidogênese, culminando com degeneração testicular, acúmulo de lípides em túbulos seminíferos e células de Leydig.
A vitamina E pode prevenir a degeneração testicular e sua deficiência também interfere na reprodução.
O ataque pelas ROS ao espermatozoide pode ser evitado pelas enzimas e moléculas presentes no plasma seminal, como a Vitamina E .O efeito protetor da Vitamina E para minimizar os efeitos deletérios do estresse oxidativo no sêmen pode ser explicado pela diminuição da lipoperoxidação da membrana.
A composição de ácidos graxos dos espermatozoides tem se mostrado importante para a função espermática, uma vez que incorporados à membrana são importantes para a motilidade dos espermatozoides, a viabilidade espermática e o processo de fusão entre o espermatozoide e o oócito.
A deficiência de selênio está associada à degeneração testicular, baixa contagem de esperma e redução da motilidade. O aumento dos níveis de selênio pode favorecer a formação espermática por meio do efeito indireto sobre os hormônios da tireoide.