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T9M10-Gabriela Pellisari, A.R. 72 anos, diabético, hipertenso - Coggle…
T9M10-Gabriela Pellisari
A.R. 72 anos, diabético, hipertenso
Hemiparesia a direita e afasia súbita
HD: AVC, médico solicita TC de crânio
2º dia: Glasgow cai de 10 para 6
Indica intubação imediata
Lesão sem potencial cirurgico, sendo indicada conduta conservadora na UTI
4º Dia: coma aperceptivo e arreativo, ausência de refelexos do tronco encefálico
CIHDOT e CNCDO são convocadas
Alunos e professores discutem formas de comunicar o quadro clínico ao paciente
Protocolo de comunicação de más notícias
. A comunicação de más notícias
deve não apenas abarcar o que o paciente precisa saber, mas ser realizada de forma apropriada, assegurando que ele compreendeu a informação,preocupando-se com sua reação afetiva e com a retenção da informação.
O protocolo SPIKES é um exemplo de modelo de comunicação com o paciente.
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Doação e transplante de órgãos
TIpos de doador:
Doador vivo: pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.
doador falecido: pacientes que tiveram morte encefálica. Pode ser doado: coração, figado, pancreas, pulmão, rim, medula ossea, ossos, corneas e pele
O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo.
Para ser um doador, basta conversar com sua familia sobre o seu desejo e deixar claro que eles devem autorizar a doação de órgãos.
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Morte encefálica (ME)
conceituada como a interrupção completa e irreversível de todas as funções cerebrais, mesmo na presença de atividade cardíaca ou reflexos primitivos.
Principais causas
Politraumatizados com TCE (trauma cranioencefálico)
Acidente vascular cerebral (AVCH /AVCI);
Tumores cerebrais primários;
Anóxia cerebral (afogamentos, pós-parada cardiorrespiratória);
Intoxicação exógena.
Criterios para diagnóstico da ME
Os procedimentos para determinação de morte encefálica (ME) devem ser iniciados em
todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente
e devem atender tais requisitos:
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É obrigatória a realização mínima dos seguintes procedimentos:
a) Dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico;
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b) Teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios;
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c) Exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica, caracterizada pela falta de perfusão sanguínea encefálica, de atividade metabólica encefalica ou atividade eletrica
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Escala de coma de Glasgow
A escala de coma de Glasgow (ECG), mundialmente conhecida e elaborada com o propósito de avaliar o nível de consciência dos pacientes de maneira prática e confiável. O objetivo era fornecer uma metodologia de atendimento que apontasse tanto a profundidade do dano neurológico
São quatro os indicadores utilizados nessa escala: Abertura ocular, Resposta Verbal, Resposta Motora e Reatividade Pupilar
Resposta verbal
(5) Resposta VerbalOrientada:orientado em tempo, espaço e pessoa.
(4) Resposta Verbal Confusa:indivíduo consegue conversar, responde às perguntas de forma incorreta ou desorientada.
(3) Palavras Inapropriadas:não consegue falar em frases, interage através de sons ou por vezes, com blasfêmias.
(2) Sons ininteligíveis:resposta ausente, somente gemidos.
(1) Ausente:não produz sons, após vários estímulos, inclusive dolorosos.
(NT)Não testável.
Resposta motora
(6) Resposta Motora à Ordem:cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do profissional e colocar a língua para fora.
(5) Resposta Motora Localizadora:Localiza e procura interromper fonte de estímulo doloroso.
(4) Flexão normal:a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.
(3) Flexão anormal:a mão não alcança a fonte do estímulo,mas há uma flexão lenta do braço na direção interna do corpo.
(2) Extensão:há uma extensão do braço ao nível do cotovelo.
(1) Resposta Motora Ausente:não há resposta motora mesmo perante a estímulos dolorosos.
(NT)Não testável.
Abertura Ocular
(4) Abertura Espontânea:abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.
(3) Abertura ao som:abre os olhos a partir de estímulos verbais.
(2) Abertura à pressão:paciente abre os olhos após estímulos.
(1) Abertura Ausente:não responde aos estímulos anteriores e os olhos permanecem fechados.
(NT)Não testável
Resposta pupilar
(-2) Inexistente:nenhuma pupila reage ao estímulo de luz
(-1) Parcial:apenas uma pupila reage ao estímulo de luz.
(0) Completa:as duas pupilas reagem ao estímulo de luz.
(NT) Não testável
Diagnóstico e tratamento de lesões neurológicas difusas
Respondem pela maior parte das seqüelas crônicas dos TCEs, como perda das funções cerebrais superiores e estado vegetativo
Diagnóstico consiste em:
-Avaliação geral e rápida do trauma
-Escala de Coma Modificada de Glasgow e exame neurológico
-TC de crânio
Medidas iniciais
Uma avaliação geral inicial das lesões deve ser feita
Avaliam-se a adequação das
vias respiratórias e da respiração.
Avaliação neurológica rápida focada também é parte da avaliação inicial; inclui a avaliação dos componentes da GCS e resposta oculomotora
Os pacientes são reavaliados em intervalos
frequentes (p. ex., a cada 15 a 30 min
Avaliação neurológica completa
É feito assim que o paciente estiver suficientemente estável.
exame fundoscópico e tempo de perda da consciencia
Neuroimagem
A TC é a melhor escolha para imagem inicial, pois detecta hematomas, contusões, fraturas cranianas e, algumas vezes, Lesões axonias difusas
Tratamento
-Para lesões leves, alta hospitalar e observação domiciliar
retornar com os pacientes ao hospital se apresentar diminuição da consciencia, tonturas, piora cefaleia, vomitos, confusão, convulsões
Para lesões moderadas e graves, otimização da ventilação, oxigenação e perfusão cerebral: tratamento de complicações (p. ex., PIC aumentada, convulsões, hematomas) e reabilitação