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T7M10-Gabriela Pellisari, Menino, 8 anos - Coggle Diagram
T7M10-Gabriela Pellisari
Menino, 8 anos
Dificuldade na escola há 6 meses
Dorme pouco, sono agitado, roncos, despertares, enurese 1x por semana, IMC 20,1
HD: apneia obstrutiva do sono
Pediatra encaminha ao nutricionista para redução de peso e realização de rotinas de higiene do sono
Retina e audição na qualidade do sono
o núcleo reticular do tálamo inibe a atividade dos núcleos talâmicos sensitivos, barrando a passagem para o córtex dos
impulsos originados nas vias sensoriais, no entanto, se esse estímulo foi muito intenso, ele possui a capacidade de despertar o indivíduo
exemplo: volume alto, luz forte
A melatonina
é um hormônio que regula o ciclo circadiano da vigília sono
local de produção: pineal, na retina, no intestino, nas células do sistema imunitário
durante a noite, o estímulo simpático produz noradrenalina, fazendo com que muita melatonina seja produzida, durante este estágio o nível de melatonina circulante chega a ser 10 vezes mais.
o núcleo supraquiasmático regula o ciclo vigília sono de acordo com a luz ambiente devido às aferências que recebe do trato retino hipotalâmico
A melatonina vêm como uma ação sincronizadora suplementar que também utiliza a luz, sendo que nesse caso o estímulo da luz se faz ainda mais cordenador, porque a pineal somente irá ser ativada pelas fibras simpáticas se não houver luz.
Funções do sono
maturação neural, facilitação do aprendizado e da memória, cognição e conservação de energia metabólica.
O principal valor do sono é o de restaurar o balanço natural entre os centros neuronais.
Apneia obstrutiva do sono
A obstrução total ou parcial das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono ocorre devido ao estreitamento dessas vias, que se estende desde a nasofaringe até a porção inferior da hipofaringe, resultando em sinais e sintomas clínicos em consequência do colapso durante o sono
O colapso ocorre quando a P negativa durante a inspiração é > que as forças de dilatação exercidas pelos mm. dilatadores das vias aéreas, em especial pelo geniogloss
Uma vez ocorrido o colapso das VAS e ausência de fluxo de ar, o músculo diafragma não interrompe a sua movimentação, e a pessoa permanece tentando respirar exercendo pressão intratorácicas progressivamente mais negativas até que começa a se fazer sensível a hipoxemia
A P negativa intratorácica gerada pelo esforço respiratório estimula mecanoreceptores na parede torácica e nas VAS conduzindo a um despertar, momento em que há uma reabertura das vias respiratórias, seguido de readormecimento, quando estes fenômenos se repetem.
O principal fator desencadeador dos despertares é o nível crítico de esforço inspiratório. Os quimiorreceptores sinalizam aos centros respiratórios aumentarem o estímulo para a musculatura respiratória, aumentando o esforço respiratório
quaisquer fatores que reduzam o calibre das vias aéreas, reduzam o tônus dos mm. respiratórios ou aumentam a P inspiratória são predisponentes para o desenvolvimento desse distúrbio.
fatores predisponentes para o colapso; as alterações estão associadas com estruturas craniofaciais, tecidos moles das VAS, distribuição da adiposidade,controle neuronal das vias respiratórias e regulação central da respiração, e quando alterados, atuam na perturbação respiratória relacionada com o sono.
Consequências dos despertares desencadeados pelas pausas respiratórias são: o desenvolvimento de alterações cardiovasculares, déficits neuropsicológicos e reforço dos mecanismos de piora do distúrbio respiratório
Fisiologia do sono
Principal estrutura
Formação reticular
é uma agregação mais ou menos difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de
fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico.
a estrutura da formação reticular nao corresponde à massa branca nem à massa cinza, é intermediário
esses grupos de neurônios possuem neurotransmissores mais ou menos bem definidos: noradrenalina, serotonina e dopamina
cada um está em um local com funções distintas:
b) Locus ceruleus - na área de mesmo nome, no assoalho do IV ventrículo este núcleo apresenta neurônios ricos em noradrenalina;
c) ) Área tegmentar ventral - situada na parte ventral do tegmento do mesencéfalo, medialmente à substância negra, contém neurônios ricos em dopamina.
a) Núcleos da Rafe: trata-se de um conjunto de nove núcleos, entre os quais um dos mais importantes é o núcleo magno da rafe. Os núcleos da rafe
contêm neurônios ricos em serotonina
Conexões da formação reticular:
a) conexões com o cérebro - a formação reticular projeta fibras para todo o córtex cerebral, por via talâmica e extratalâmica. Projeta-se também para áreas do diencéfalo.
b) conexões com o cerebelo - existem conexões nos dois sentidos com o cerebelo
c) conexões com a medula - dois grupos principais de fibras ligam a formação reticular à medula, as fibras rafe-espinhais e as fibras que constituem os tratos reticuloespinhais.
d) conexões com núcleos dos nervos cranianos - os impulsos nervosos que entram pelos nervos cranianos sensitivos ganham a formação reticular através das fibras que a ela se dirigem, a partir de seus núcleos
Principais Funções:
controle eferente da sensibilidade e da dor;
O controle da sensibilidade pelo SNC ocorre por inibição e as vias responsáveis pelo processo originam-se no córtex e, principalmente, na formação reticular. Dentre estas, destacam-se as fibras que inibem a penetração no SNC de impulsos dolorosos, caracterizando as vias de analgesia.
Essas vias eferentes reguladoras da sensibilidade explicam a capacidade que temos de selecionar as informações sensoriais mais relevantes
Controle da motricidade somática e postura
exerce ação controladora sobre a motricidade somática através dos tratos reticuloespinhais pontino e bulhar. Estes tratos são importantes para a manutenção da postura e da motricidade voluntária da musculatura axial e apendiculares proximais
Controle do SNA
a formação reticular possui conexão com o hipotalamo e sistma limbico, os quais são os principais controladores do SNA
Controle neuroendócrino
Estímulos da formação reticular do mesencéfalo causam liberação de ACTH e de ADH.
Na formação reticular há centros que quando são estimulados, desencadeiam respostas motoras de vômito, deglutição, locomoção, mastigação, movimentos oculares, alterações respiratórias e vasomotoras. Esses centros podem ter sua atividade iniciada/modificada por estímulos químicos, comandos centrais (corticais/hipotalâmicos) ou aferências sensoriais
Controle da respiração
Informações sobre o grau de distensão dos alvéolos pulmonares continuamente são levadas ao núcleo do trato solitário pelas fibras aferentes viscerais gerais do nervo vago. Desse núcleo, os impulsos passam ao centro respiratório, que localiza-se na formação reticular do bulbo
Controle vasomotor
Situado-se na formação reticular do bulbo e coordena os mecanismos que regulam o calibre vascular, do qual depende basicamente a PA, influenciando também o ritmo cardíaco.
Controle da atividade elétrica cortical
Sistema Ativador Reticular Ascendente – SARA: É constituído de fibras noradrenérgicas do locus ceruleus, serotoninérgicas dos núcleos do rafe e colinérgicas da formação reticular da ponte.
A ativação cortical envolve neurônios noradrenérgicos, serotoninérgicos, histaminérgicos e colinérgicos que fazem parte dos sistemas modulatórios de projeção difusa.
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Consequências da má qualidade do sono
A falta de sono afeta as funções do SNC; a vigília prolongada está associada ao funcionamento anormal do processo do pensamento e, as vezes, pode causar atividades comportamentais anormais.
Há aumento da lentidão dos pensamentos
A pessoa pode ficar irritável ou até psicótica após vigília forçada.
cansaço, perda da concentração, fadiga, aumento da sensibilidade à dor, ansiedade, nervosismo, ideias irracionais, alucinações, perda/aumento de apetite,constipação e maior propensão a acidentes.
Os horários de sono/vigília influenciam o apetite, a saciedade e, consequentemente, a ingestão alimentar,
o que parece favorecer o aumento da obesidade
trabalhos sugerem que os níveis elevados da grelina em resposta à restrição de sono podem ser uma adaptação normal do corpo para uma maior necessidade na ingestão calórica e armazenamento , em função do maior tempo que o indivíduo permanece no estado de vigília.
diminuição do hormônio leptina (saciedade) e o aumento do hormônio grelina (fome)
A perda de sono pode também resultar em cansaço, que tende a diminuir o nível de atividade física.