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Sistema cardiovascular e sistema imunológico, MEMBROS: Renata Queiroz…
Sistema cardiovascular e sistema imunológico
Fisiologia do sopro cardíaco
Sopros por aumento da velocidade ou Hipervolemia
Condições que proporcionam tal tipo de sopro: estresse físico e/ou emocional, febre, hipertireoidismo, gravidez, anemia, fístulas arteriovenosas.
Em geral, esses sopros alcançam a intensidade máxima de grau III, sendo auscultados na borda esternal esquerda, principalmente no 2º e 3º espaços intercostais e irradiam para a fúrcula, o pescoço e ápice cardíaco.
Em ortostase, o sopro é diminuído de intensidade
Sopro daCardiomiopatia Hipertrófica (CMH)
É uma doença caracterizada por intensa sobrecarga ventricular, com disfunção diastólica, provocada pela hipertrofia do miocárdio, especialmente os músculos dos ventrículos.
Causas: a maioria dos casos de CMH é herdada por um padrão autossômico dominante mas também pode ser adquirida e pode-se desenvolver em pacientes com acromegalia, feocromocitoma e neurofibromatose.
Sintomas: respiração encurtada ( especialmente durante a prática de exercícios), dores no peito, desmaios, sopro ( que o médico detectará quando auscultar o batimento cardíaco), desmaisos, fadiga, palpitações.
Complicações possíveis: arritmias, problema na valva mitral, insuficiência cardíaca, morte súbita.
Tratamento: medicações para relaxar o músculo e diminuir o batimento cardíaco a fim de que o coração bata mais eficientemente, miectomia septal ( que é um procedimento cirúrgico em que se retira parte do engrossamento entre os ventrículos).
Curiosidade: essa doença foi a que matou o jogador de futebol Serginho durante um jogo válido pelo campeonato brasileiro de 2004, no qual o jogador teve um mal súbito dentro de campo.
Sopros Valvares
Estenose Aórtica ou Pulmonar
O sopro da estenose aórtica é auscultado na borda esternal direita alta (ou seja, no foco aórtico) e no foco aórtico acessório (3º espaço intercostal na borda esternal esquerda), irradiando para os dois lados do pescoço (região carotídea), podendo atingir até intensidade grau VI.
Nem sempre a intensidade do sopro da estenose aórtica tem relação direta com a gravidade do mesmo! A duração, sim, tem relação com a gravidade. Quanto mais longo o sopro, mais grave o grau de estenose! Em geral, o sopro da estenose aórtica é mesotelessistólico.
A estenose pulmonar produz um sopro intenso no foco pulmonar, podendo se apresentar com frêmito, irradiando para região infraclavicular esquerda e também para o dorso ipsilateral.
Insuficiência Mitral
O sopro é mais intenso no foco mitral, ou seja, na ponta do coração, irradiando para todo o precórdio, e pode chegar até as linhas axilares, dorso e escápula esquerda. Geralmente, é um sopro holossistólico, de alta frequência.
Na insuficiência do folheto posterior da valva mitral, a irradiação é para pescoço e todo precórdio; quando o acometimento é do folheto anterior, a mesma acontece para linhas axilares e dorso.
O sopro mitral de regurgitação ocorre “in decrescendo”
Insuficiência Tricúspide
Possui localização mais medial do que a da mitral, no 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo, próximo à borda esternal ou sobre o apêndice xifoide. O sopro pode ser “in crescendo” ou “in decrescendo”, sendo agudo, acentuando-se com a inspiração (manobra de Rivero Carvallo), e isso é o que diferencia do sopro da insuficiência mitral
Estenose Tricúspide
É semelhante ao da estenose mitral, um pouco menos grave, algo suave (ao contrário da estenose mitral), sendo também acentuado com a manobra de Rivero Carvallo (como todos os sopros do lado direito do coração, que aumentam com a inspiração e o retorno venoso)
Insuficiência aórtica
Mais intenso na borda esternal esquerda, no 3º espaço intercostal.
Isso ocorre na maioria dos casos (ex.: etiologia reumática, mixomatosa, congênita, destruição valvar).
Se a causa for dilatação da raiz da aorta, o sopro pode ser mais intenso na borda esternal direita, no 2º espaço intercostal.
São sopros agudos, que podem atingir nível de intensidade IV-VI, mas raramente apresentam frêmitos.
Insuficiência Pulmonar:
Esse tipo de lesão, de forma isolada, é raro. Geralmente auscultado no 2º e 3º espaços intercostais esquerdos. Apresenta características parecidas com o sopro da insuficiência aórtica.
O que pode nos ajudar a diferenciar um do outro é, por exemplo, a manobra de handgrip, que aumenta a intensidade do sopro da insuficiência aórtica, e não da pulmonar
São
Som extra, audível para além dos normais tons cardíacos, que surge em resultado de uma turbulência no fluxo sanguíneo capaz de gerar vibrações de intensidade suficiente para serem transmitidas através da parede torácica.
Causados por
Aumento de volume da corrente sanguínea
Passagem do fluxo sanguíneo através de uma estrutura valvular anormal, cavidade/vaso dilatado ou hipertrofiado
Regurgitação devido válvula insuficiente ou defeito congênito
Vibração de uma estrutura livre (p. ex.: corda tendinosa.)
Caracterizados segundo
Intensidade
Divide-os em seis graus baseados na dificuldade de serem auscultados
Frequência
Divide-os em graves(baixa frequência) e agudos(alta frequência)
Timbre
Divide-os em musicais, surdos, estrondosos ou friccionados
Momento do ciclo cardíaco
Sistólicos
Diastólicos
Contínuos
Acontece na sístole e na diástole
Mecanismo fisiopatológico
Inocentes
Não patológicos
Funcionais
Consequência de alteração hemodinâmica.
Orgânicos
Por alteração anatômica ou estrutural
Longitude (duração)
Reflexo da irregularidade de pressão e segue um paralelo com o distúrbio hemodinâmico.
Sopro da Comunicação Interventricular (CIV)
É uma cardiopatia congênita que se caracteriza pela existência de um orifício entre os ventrículos direito e esquerdo.
Estima-se que a CIV represente aproximadamente 35% das cardiopatias congênitas.
Na CIV, o sangue que está passando pelo VE ( regime de maior pressão), passa para o VD ( regime de menor pressão), durante a sístole ventricular.
O excedente sanguíneo que alcança o VD é ejetado em direção à circulação pulmonar, com consequente aumento do fluxo sanguíneo pulmonar.
Tratamento : cirurgia no qual o orifício é tampado suturando-se pedaço do pericárdio do próprio paciente ou pericárdio bovino que recebeu tratamento adequado.
Sistema Imunológico
Proteção contra enfermidades infecciosas.
Classificada em
Imunidade Inata
Caracterizada
Rapidez na resposta
É composta por
Barreiras
Pele
Ácido Graxos do sebo
Substâncias microbicidas do suor
Fortes Junções entre as células
Superfície das mucosas
Aprisionamento de Microrganismos
Muco
Substâncias Microbicidas
Microbiológicas
Constituída pela Microbiota Normal
Intestino
Compete com os Microrganismos patogênicos
Produz substâncias antibacterianas
Componentes Celulares
Fagócitos
Neutrófilos
Possui
Grânulos citoplasmáticos
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Monócitos
Precursor de Macrófagos
Macrofágos
Possui
Maior Capacidade Fagocítica
Capacidade de Multiplicar-se
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Células Dendríticas
Possui
Longas projeções de membrana
executam
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Células Natural Killer (NK)
Originárias de Progenitor Linfóide
Possui
Grânulos
Contém
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Componentes Moleculares
Citocinas
Medeiam
Respostas Celulares
Por meio
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Atuam de forma
Autócrina, Parácrina ou Endócrina
Quimiocinas
Finalidade
Recrutar Leucócitos para os locais de infecção e tecidos linfoides
Proteínas do Complemento
Finalidade
Amplificação da fagocitose e da inflamação
Eliminam agentes infecciosos
Plasmáticas
Proteínas de Fase Aguda
Finalidade
Auxilia na Fagocitose
Ativa o Sistema Complento
Sintetizadas no Fígado
Ocorre
Rompimento das barreira epiteliais
Os microrganismos alcançam os tecidos subjacentes
Que possuem
Fagócitos residentes
Reconhecem
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Englobam
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Produzem
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Imunidade Adaptativa ou imunidade específica
Reconhece cada tipo de patógeno
Cada patógenos possui um antígeno
Moléculas que quase sempre estão nos patógenos e podem
ser reconhecidas pelo nosso sistema imunológico
Possui memória
O corpo já saberá como combater
Os linfócitos são as células responsáveis
Linfócitos T
São produzidos na medula óssea e
depois são amadurecidos no Timo
Ativados para destruir o patógeno
São chamados de imunidade mediada por células
ou imunidade das células T
Auxiliares
Produzem linfocinas
Regulam o sistema imunológico
Citotóxicos
Atacar e matar o patógeno por meio
de proteínas
Supressores
Evitam reações imunológicas
exarcebadas
Linfócitos B
São produzidos e amadurecidos na
medula óssea
O corpo desenvolve anticorpos =
anticorpo + antígeno serve para a identificação do corpo
estranho para sua posterior defesa
Imunidade Humoral ou imunidade das células B
Na maturação dos linfócitos, eles recebem na sua membrana celular receptores que identificam os antígenos
Clones a fim de combater
Células efetoras
Irão reagir
Células de memória
Irão criar memória
Antígeno x Anticorpo
Antígenos
são
quaisquer substâncias de elementos estranhos
capazes de
estimular uma resposta imune
reconhecimento e produção de anticorpos
ativação de células do sistema imune
Anticorpos
são
glicoproteínas presentes no sangue do hospedeiro
específicos para cada antígeno
o reconhecimento dos anticorpos dos diversos antígenos
presentes em diferentes patógenos
como
bactérias
fungos
vírus
parasitas
envolve
ligações
reversíveis
não covalentes
são elas:
Van der Waals
iônicas
pontes de hidrogênio
Afinidade
é
força de ligação entre antígeno e anticorpo
representada por
Dissociação constante (Kd)
que descreve
concentração dos antígenos
ocupar os locais de ligação
metade das moléculas de anticorpos
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Kd menor
indica
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Antígenos naturais
soro com mistura de anticorpos
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Avidez
é
força total da ligação
dobradiça da região
fornece
flexibilidade
um único anticorpo
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Imunização
ativa
é
inoculação pela primeira vez
indivíduo sadio
pequena quantidade de antígeno
atenuado
morto
resposta primária
prevenção
vacinas
passiva
é
introdução dos anticorpos já prontos
combate a um antígeno específico
efeito curativo
resposta rápida
passageira
soros
Anatomia das valvas cardíacas
Valvas Semilunares
Valva Pulmonar
Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo direito em direção à artéria pulmonar
Valva Aórtica
Permite o fluxo sanguíneo de saída do ventrículo esquerdo em direção à aorta
Funcionamento:
Essas valvas permitem que o sangue dos ventrículos passe para os vasos e se fecham imediatamente em seguida, para prevenir qualquer fluxo reverso, o que causa a primeira parte do segundo som cardíaco.
As valvas do tronco pulmonar e da aorta possibilitam a ejeção de
sangue do coração para as artérias, mas evitam o refluxo de sangue para os ventrículos.
São estruturas de tecido conjuntivo
responsáveis pela regulação do movimento sanguíneo dentro do órgão, evitando regurgitamento do sangue para as câmaras, ou seja, garantem o fluxo unidirecional do sistema circulatório.
Valvas cardíacas
Valvas atrioventriculares
Valva tricúspide
Possui 3 folhetos. Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio direto e o ventrículo direito
Valva mitral/bicuspide
Possui dois folhetos. Permite o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
Funcionamento:
Funcionam prevenindo o fluxo sanguíneo reverso dos ventrículos para os átrios durante a sístole cardíaca. A abertura e o fechamento das válvulas é governado pelo gradiente de pressão ao longo das próprias valvas.
O fechamento das valvas atrioventriculares é responsável pelo primeiro som cardíaco(TUM).
MEMBROS:
Renata Queiroz (Coordenadora)
Carlos Gabriel (Secretário)
Yasmim Rabelo
Amanda Martins
Natalia Alves
Laura Aires
Gabriel Sales
Irving Rodrigo