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MEDULA ESPINAL, ANATOMIA NERVOS ESPINAIS, Grupo 1, REFLEXO DE ESTIRAMENTO,…

- - - - O reconhecimento de quais segmentos medulares estão relacionados com cada dermátomo possibilita a localização de lesões na medula espinal
        
        Se a pele de uma região específica for estimulada, mas a sensação não for percebida, os nervos daquele dermátomo provavelmente estão lesados
      - A coluna é comporta por 33 vértebras e possui 31 pares de nervos que se distribuem pelo corpo, de forma organizada, cada nervo que sai da coluna é responsável por conferir a sensibilidade e força em uma determinada área do corpo , e por isso sempre há uma compressão ou corte de um nervo deixando uma determinada área do copro comprometida
        
        Assim, é possível identificar qual parte da medula espinal foi afetada por uma compressão, traumatismo ou hérnia de disco. Ex: quando uma pessoa diz que sente a sensação de formigamento, fraqueza ou impossibilidade de movimentar uma braço ou a parte lateral do pé.
        
        Ao todo existem 31 dermátomos que são divididos em forma de ´fatias´
        
        Principais dermátomos do corpo :
        
        Dermátomos cervicais - Rosto e pescoço: são especialmente inervados pelo nervo que sai das vértebras C1 e C2
        
        Dermátomos torácicos - Tórax: são as regiões enervadas por nervos que saem das vértebras T2 a T12;
        
        Dermátomos dos membros superiores - Braços e mãos: são inervados pelos nervos que saem das vértebras C5 a T2;
        
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        O mapa dos dermátomos geralmente são utilizados pelos médicos e fisioterapeutas para identificar a presença de alterações ou compressões na medula, pois, caso surjam alterações de sensibilidade em determinada área do corpo, é mais fácil identificar qual o local da coluna que está sendo comprometida, por um traumatismo ou hérnia de disco, por exemplo.
        
        Mas além disso, os dermátomos também podem ser usados em terapias alternativas, como a acupuntura ou reflexologia, para estimular diretamente determinados locais da medula espinhal ou outros órgãos inervados pelo par de nervo correspondente.
        
        Diferença entre DERMÁTOMO X MIÓTOMO:
        
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- - - - Um fino fio denominado filum terminale se estende da ponta do cone medular até a primeira vértebra coccígea (C01) e mantém a medula em seu lugar
        
        A medula apresenta dois alargamentos bem definidos para acomodar a inervação dos nervos superiores e inferiores:
        • Membros superiores: no nível cervical
        • Membros inferiores: no nível lombossacral
    - - Cada segmento da medula emite vários pares de nervos espinais, que saem do canal vertebral através do forame intervertebral
        
        A medula e as raízes nervosas são envolvidas por três meninges:
        • Dura-máter: externa
        • Aracnóide: Intermediária
        • Pia-máter: profunda
        
        A dura-máter possui duas camadas (perióstea e meníngea), entre as quais está o espaço epidural
        
        O espaço entre a aracnóide e a pia-máter é o espaço epidural, que é preenchido com líquor
      - Possui substância branca e cinzenta e pode ser dividida em 4 superfícies: uma anterior, uma posterior e duas laterais
        
        Essas superfícies apresentam fissuras (anteriores) e sulcos (anterolateral, póstero-lateral e posterior)
        
        • Substância cinzenta: parte central em forma de borboleta da medula espinal, composta por corpos celulares neuronais. Compreende os cornos anteriores, laterais e posteriores
        • Substância branca: envolve a substância cinzenta e é composta por axônios. Contém veias neurais que conectam o cérebro com o resto do corpo
        
        Na substância branca são encontrados os tratos da medula espinal
        
        A substância branca é dividida em três funículos: anterior, lateral e posterior
        
        Funículo anterior
        Trato ascendente
        • Trato espinotalâmico anterior
        Tratos descendentes
        • Trato corticoespinal anterior
        • Trato vestibuloespinal
        • Trato tectoespinal
        • Trato reticuloespinal
        
        Funículo Lateral
        Tratos ascendentes
        • Trato espinocerebelar posterior
        • Trato espinocerebelar anterior
        • Trato espinotalâmico lateral
        • Trato espinotectal
        • Trato dorsolateral (de Lissauer)
        • Trato espinoreticular
        • Trato espino-olivar
        Tratos descendentes
        • Trato corticoespinal lateral
        • Trato rubroespinal
        • Trato reticuloespinal lateral
        • Tratos autonômicos descendentes
        • Trato olivoespinal
        
        Funículo Posterior
        Tratos ascendentes
        • Fascículo grácil
        • Fascículo cuneiforme
        
        A medula é vascularizada por ramos das artérias vertebrais e segmentares
        
        • A artéria vertebral dá origem às artérias espinais anterior e posterior.
        • Artérias segmentares (artérias cervical profunda, cervical ascendente e intercostal posterior) dão origem a 31 pares de ramos arteriais radiculares que suprem as raízes dos nervos espinais
        
        Veias com nomes semelhantes acompanham as artérias. As veias espinhais anterior e posterior drenam para as veias radiculares, que desembocam na rede venosa epidural. Essa rede drena para os seios venosos durais
- - - - Fascículo grácil
      - Fascículo cuneiforme
  - - - Tipos de Reflexo :
        
        Reflexo Espinal ou Reflexo Craniamo
        
        Reflexo Somático ou Reflexo Autônomo
        
        Arco-Reflexo: Via seguida por impulsos nervosos de um reflexo.
        Componentes:
        
        Receptor sensitivo
        
        Neurônio sensitivo
        
        Centro de integração
        
        Neurônio motor
        
        Efetor
- - - - Ramos
        
        O ramo anterior (ventral) supre os músculos e as estruturas dos quatro membros, bem como a pele das faces lateral e anterior do tronco.
        
        Os ramos anteriores dos nervos espinais T2 a T12 não formam plexos e são conhecidos como nervos intercostais ou nervos torácicos.
        
        Os nervos T7 a T12 suprem os músculos intercostais e os músculos abdominais, junto com a pele sobrejacente. Os ramos posteriores dos nervos intercostais suprem os músculos profundos do dorso e a pele da parte posterior do tórax.
        
        O ramo anterior do nervo T2 inerva os músculos intercostais do segundo espaço intercostal e supre a pele da axila e a região braquial posteromedial.
        
        Os nervos T3 a T6 se projetam pelos sulcos das costelas até os músculos intercostais e a pele das partes anterior e lateral da parede torácica.
        
        Os ramos meníngeos entram novamente no canal vertebral pelo forame intervertebral e suprem as vértebras, os ligamentos vertebrais, os vasos sanguíneos da medula espinal e as meninges.
        
        O ramo posterior (dorsal) supre os músculos profundos e a pele da face posterior do tronco.
        
        Os axônios dos ramos anteriores dos nervos espinais não chegam diretamente às estruturas corporais supridas por eles. Em vez disso, eles formam redes em ambos os lados do corpo, por meio ligação de vários axônios de ramos anteriores de nervos adjacentes.
        
        Plexos
        
        Lombar
        
        Formado pelos nervos espinais L1 a L4
        
        O plexo lombar supre a parede abdominal anterolateral, os órgãos genitais externos, e parte dos membros inferiores.
        
        Sacral
        
        Formado pelas raízes dos nervos espinais L4–L5 e S1–S4
        
        Inerva as regiões glúteas, o períneo e os membros inferiores. O maior nervo do corpo (o nervo isquiático) se origina deste plexo.
        
        Braquial
        
        Fornece quase toda a inervação dos ombros e dos membros superiores
        
        O nervo musculocutâneo inerva os músculos anteriores do braço.
        
        O nervo radial supre os músculos da região posterior do braço e do antebraço.
        
        O nervo axilar supre os músculos deltoide e redondo menor
        
        O nervo mediano inerva a maioria dos músculos da região antebraquial anterior e alguns músculos da mão.
        
        O nervo ulnar supre os músculos anteromediais do antebraço e a maioria dos músculos da mão.
        
        Coccígeo
        
        Formado pelas raízes (ramos anteriores) dos nervos espinais S4–S5
        
        Os nervos coccígeos formam um pequeno plexo coccígeo. Deste plexo se originam os nervos anococcígeos, que suprem uma diminuta área cutânea sobre o cóccix
        
        Cervical
        
        Formado pelas raízes (ramos anteriores) dos primeiros quatro nervos cervicais (C1–C4), com contribuições de C5. Existe uma raiz de cada lado do pescoço, junto com as primeiras quatro vértebras cervicais.
        
        Supre a pele e os músculos da cabeça, do pescoço e das partes superiores dos ombros e do tórax. Os nervos frênicos originam¬se dos plexos cervicais e fornecem fibras motoras que inervam o diafragma. Ramos do plexo cervical também apresentam trajetória junto a dois nervos cranianos, o acessório (XI) e o hipoglosso (XII).
- - - - Ele cruza, em uma direção recorrente, o forame intervertebral na frente do nervo espinhal.
        
        Inerva o periósteo, articulação, ligamentos e vasos espinhais na área.
        
        O ramo comunicante branco está localizado entre o nervo espinhal e o tronco simpático. É formado pelas fibras pré-ganglionares (pré-sinápticas) do sistema simpático (mielinizado) e está localizado presente nos níveis entre o primeiro nervo torácico e o segundo nervo lombar.
    - - No forame intervertebral está relacionado com a artéria radicular, os plexos venosos e o tecido adiposo do espaço peridural.
  - - - O ramo posterior do nervo espinhal é o mais fino e sua distribuição se destina às regiões dorsais do pescoço e do tronco.
        
        Essa divisão ocorre fora da coluna vertebral, exceto no nível do sacro. Aqui, os ramos anterior e posterior dos primeiros quatro nervos sacrais saem do osso através dos forames sacrais anterior e posterior, respectivamente.
        
        Alguns ramos anteriores dos nervos espinhais unem-se formando uma rede de intercomunicação que, por sua vez, dá origem aos nervos, por onde as fibras sensoriais e motoras se distribuem em uma determinada região.
        
        Essas redes são chamadas de plexos nervosos. Os plexos nervosos somáticos são assim constituídos: o plexo cervical (de C1 a C4), o plexo braquial (de C5 a T1), o plexo lombar (de LI a L4), o plexo sacral (de L4 a S4) e o plexo coccígeo (55 a Co)
- - - - As fibras aferentes somáticas conduzem sensações originadas na pele, ossos, músculos e articulações.
        
        As fibras eferentes somáticas são motoras, para os músculos estriados esqueléticos, e incluem a inervação das fibras musculares intrafusais (localizadas dentro do fuso neuromuscular).
        
        Eles produzem os movimentos voluntários e reflexos desses músculos.
  - - - As fibras eferentes viscerais são motoras para músculos lisos, glândulas, e a regulação da função cardíaca.
        
        Essas fibras eferentes viscerais (autonômicas) não fazem contato direto com seus efetores, passam pela raiz anterior do nervo espinhal e vão para um gânglio autônomo (simpático ou parassimpático), onde fazem sinapse com o neurônio pós-ganglionar, cujo axônio atinge o efetor.
  - - - Fibras eferentes somáticas e viscerais formam a raiz anterior.