ICC

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS RELACIONADOS A IC

Tipos

DIURÉTICOS

IECAS

BLOQUEADORES DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA II

Tiazidicos

de alça

poupadores de k+

⬇ volume

⬆ exacerbação de na+/ h20

⬇ fluxo renal

bloqueia reabsorção de na+ e cl-

⬆ fluxo renal

⬆ exacerbação de ca+

⬇ excreção de k+

uso terapeutico

HAS

prevenção de derrame

ic

infarto

exemplos:

hidroclorotiazida

flurosemida

amilorida

⬇ RVP

⬇ angiotensina II

⬆ bradicinina

⬇ aldosterona

⬇ retenção de na+ e H2O

uso terapêutico

HAS

Nefropatia diabetica

pós infarto

ic

doença renal

AVE

Vasodilatação

⬇ retenção de Na+/H2O

uso terapeutico

HAS + diabetes

ic

doença renal cronica

GRUPO 2

Rayssa

Tratamento

Drogas

Uma parte é focada no alivio dos sintomas, no entanto algumas classes de medicamento tem o potencial de diminuir o fenômeno de remodelamento cardíaco.

Refratários ao TTO clinico

CDI (ALTO RISCO de morte súbita)

Ressincronizador (Bloqueios, FE <35%)

Aumento sobre - vida Inibem desregulação do sistema simpático e SRAA.

Sintomaticos

Anticoagulação

Diuretico tiazidico

Diurético de alça

Digitálicos

Droga Vasoativa

Noradrenalina

Dobutamina

Hidralazina + nitrato

Antagonistas aldosterona

Inibidores do SGLT-2

Beta Bloqueadores

BRA

IECA

EXAMES

Eletrocardiograma (ECG) Importante para avaliar o ritmo cardíaco, identificar infarto no miocárdio prévio, ou hipertrofias.

Radiologia do Tórax: Útil para visualização de uma possível cardiomegalia associada a sinais de congestão pulmonar.

Eco doppler cardiograma: Método rápido, seguro e largamente disponível, tem substituído o RX do tórax na avaliação.

Sorologia de chagas nas regiões endêmicas

Mariana Martins

ETIOLOGIA DA ICC

Cardiopatia Isquêmica

Cardiopatia Hipertensiva

Cardiopatia Secundária a Valvopatias

Cardiomiopatia Dilatada (CMD)

Cardiomiopatia Alcoólica

Doença de Chagas

Exames adicionais para verificar se o paciente tem os fatores de risco, realizando um conjunto de exames para dar o diagnostico final.

DIAGNÓSTICO DA ICC

Os Critérios de Framingham : critérios clínicos, exceto pela cardiomegalia ao raio-X de tórax.

  • 1 critério maior e 2 criterios menores;
    OU
  • 2 critérios maiores

CRITÉRIOS MAIORES:

  • Dispneia paroxistica noturna;
  • Perder 4,5kg em 5 dias de TTO;
  • Turgencia Jugular;
  • Estertores crepitantes;
  • EAP;
  • PVC>16 cm H20;
  • Refluxo hepatojugular;
  • Cardiomegalia na radiografia;
  • Terceira bulha.

CRITÉRIOS MENORES:

  • Tosse noturna;
  • Capacidade vital reduzida a 1/3;
  • Edema bilateral em tornozelos;
  • Dispneia aos esforços;
  • Hepatomegalia;
  • FC > 120bpm.

ECG

RAIO- X DE TÓRAX

  • Congestão
  • Cardiomegalia

ECOTT

  • Fração de ejeção
  • Dimensão de câmaras
  • Presença de valvulopatias associadas

BNP

/= 35pg/ml

NT - proBNP

/= 125 pg/mL

Dyully

IC e Hipertensão Arterial

Causa ou fator de agravamento

contribui para a insuficiência coronária, a principal causa de insuficiência cardíaca do mundo moderno

90% dos casos de insuficiência cardíaca tinham antecedentes de hipertensão arterial (Framingham)

A incidência nos pacientes normotensos é de 5%,enquanto que nos pacientes com hipertensao grau 1 é de 12% e em pacientes com grau 2 é 16%

A presença da hipertensão arterial aumenta em duas ou três vezes o risco de desenvolver IC

Por quê?

O aumento da
pós-carga induz à hipertrofia ventricular, à disfunção ventricular e à insuficiência cardíaca

Outra vertente acredita que os quadros de IC seriam decorrentes da soma das suas doenças, e não somente da sobrecarga hemodicâmica que a hipertensão provoca.

Pacientes que sobreviveram a um infarto do miocárdio e que também eram hipertensos foram mais propensos a desenvolver IC que os não hipertensos, o que confirma a concomitância.

PORÉM, nem todos os hipertensos que desenvolveram IC são também portadores de Insuficiência coronariana e vice-versa. Ou seja, a hipertensao por si só pode provocar IC.

Estudando tratamento de HA, concluiu-se que pacientes tratados, isto é, com a PA controlada, tiveram suas chances de desenvolver IC diminuídas drasticamente.

Os pacientes com atenção habitual ao controle da PA tinham incidência de 0,8% de IC, enquanto os rigidamente controlados tinham apenas 0,4%(Veterans Administration Cooperative Study)

o tratameto da HA mais intenso provocou redução relativa dos quadros de IC em 56%

Hipertensão sistólica isolada também é fator de risco para IC

estudos comprovaram que o controle da hipertensão sistólica reduz os riscos de AVE,IAM,morte e IC

diminuição relativa da incidência de IC de mais de 50%

Algum fármaco é mais eficiente em reduzir os riscos de IC?

Pacientes tratados com antagonistas dos canais de cálcio (nifedipina e diltiazem) apresentaram mais quadros de IC que os submetidos ao tratamento convecional com diuréticos e betabloqueadores (INSIGH e NORDIL)

Os inibidores da enzima conversora são mais eficientes que os antagonistas dos canais de cálcio (STOP-Hypertension 2)

o tratamento com antagonistas dos canais de cálcio pareceu
oferecer menor benefício que o tratamento com diuréticos, beta-bloqueadores ou inibidores da enzima conversor(STOP-Hypertension 2, INSIGHT e NORDIL)

Alfa bloqueadores almentaram os casos de IC
(ALLHAT)

São mais eficientes: beta bloqueadores e inibidores da enzima conversora

CLASSIFICAÇÃO

estudos mais recentes têm documentado que oa antagonistas dos receptores da angiotensina II também promovem efeitos benéficos

Reduzida (Sistólica): Coração não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora das cavidades de forma correta. Coração contrai menos ou de forma mais fraca, o que causa acumulo de sangue.

ICFer - FE <40%

Paulo Ramalho

FISIOPATOLOGIA

Mecanismos de contração

Contratilidade

Pós-carga

Pré-carga

Diretamente ligada ao retorno venoso

Ionotropismo

Resistência vascular sistêmica

Diferentes doenças contribuem de forma diferente para o prejuízo da função cardíaca

DAC (Doença arterial coronariana)

Perda da perfusão coronariana causa morte dos cardiomiócitos

Alterações da função diastólica do ventrículo em estágio mais iniciais

Através do aumento da resistência vascular periférica haverá um aumento da pós carga

Sobrecarrega o coração

Eleva a pressão produzida

Esse aumento da resistência resulta em um aumento do volume sistólico final

Dano ao miocárdio (distende os sarcômeros dos cardiomiócitos)

Diminuição do débito cardíaco e perfusão tecidual comprometida

Mecanismos compensatórios para recuperar a perfusão tecidual e aumentar o débito cardíaco

Respostas neuro-hormonais

SRAA

Peptídeos natriuréticos

S. N. Simpático

Barorreceptores e quimiorreceptores ativam o SNC liberando Norepinefrinas pelos nervos do coração

Eleva FC e Inotropismo, e causa vasoconstrição

Vasoconstrição periférica, aumento da pré e pós-carga

Contrário ao SRAA

Inicialmente mantém o bom funcionamento

Com o tempo ocorre remodelamento (hipertrofia) do coração

Induz apoptose de miócitos e proliferação de fibroblastos

Preservada (Diastólica): Ocorre quando o coração não se enche de sangue com facilidade, porque os músculos estão mais rígidos. O coração nao relaxa pra encher adequadamente.

ICFen - FE > 50%

Fração de Ejeção

FUNCIONAL

NYHA I: Assintomático.

NYHA II: Sintomas leves ás atividades habituais.

NYHA III: Sintomas limitantes as atividades menos intensas (confortável ao repouso).

NYHA IV: Sintomas graves, no repouso.

ESTÁGIOS

A: Risco de desenvolver IC, sem doença estrutural ou sintomas de IC.

B: Doença estrutural cardíaca sem sintomas de IC.

EPIDEMIOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIASTÓLICA

C: Doença estrutural cardíaca + sintomas prévios /atuais de IC.

D: IC Refrataria ao tratamento clinico.

INCIDÊNCIA VEM AUMENTANNDO

AUMENTO DA SOBREVIDA DE HIPERTENSOS E ISQUÊMICOS

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

PREVALÊNCIA DE DIABETES

PREVALÊNCIA ALTA EM IDOSOS

50% dos pacientes com insuficiência cardíaca têm função sistólica normal e sofrem de disfunção ventricular diastólica

estudo de Niterói, no qual 64,2% das insuficiências cardíacas foram caracterizadas como insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), em uma população com idade média de 61 anos

Conceito

É uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares, na presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento.

Sinais e sintomas

Sintomas

Típicos

Menos típicos

Falta de ar/ dispneia

Ortopneia

Dispneia paroxistica noturna

Fadiga/ cansaço

Intolerância ao exercício

Todos noturna

Ganho de peso

Dor abdominal

Perda de apetite e de peso

Noctúria e oligúria

Sinais

Sinais mais específicos

Pressão venosa jugular elevada

Reflexo hepatojugular

Terceira bulha cardíaca

Impulso apical desviado para esquerda

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Sinais menos específicos

Taquicardia

Hepatomegalia e ascite

Crepitações pulmonares

Extremidades frias

Edema periférico

Apresentação clínica

Exame físico

Hipotensão

Taquicardia

Presença de B3

Congestão persistente

Perfusão inadequada

História

Classe funcional lll-lV NYHA

Idade

Etiologia de insuficiência cardíaca

Múltiplas admissões

Caquexia e sarcopenia

Depressão

Diabetes

DPOC

Intolerância ao tratamento

Fibrilação atraio/BRE

QT longo

Onda T alternante

Redução da VFC

Arritmias ventriculares complexas

Karlay Queiroz

Letícia Lima

Mislene

Sabryna