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REFORMA PSIQUIÁTRICA - Coggle Diagram
REFORMA PSIQUIÁTRICA
HOLOCAUSTO BRASILEIRO
60 mil pessoas morreram
"Vagão para loucos"
Estima-se que 70% dos internados não apresentavam registro de doença mental. Eram gays, alcóolotras, militantes políticos, mães solteiras, mendigos, negros, pobres, índios, pessoas sem documentos e etc.
Tratamento era de prisão, reclusão, depósito para pessoas e não de reabilitação.
Eletrochoque sem anestesia.
1.800 corpos vendidos para faculdades de medicina.
HOSPITAL COLÔNIA EM BARBACENA/MG: 3 médicos para 5.000 pacientes
LEI 10.216 DE 06 DE ABRIL DE 2001
acesso ao tratamento de saúde humanizado
redireciona o modelo de assistência à saúde mental
direitos e proteção das pessoas acometidas com transtornos mentais
proteção contra abusos e explorações
foca na recuperação do paciente na reinserção na família e comunidade
internação em instituições capacitadas e mediante laudo médico
ABORDAGEM HISTÓRICA
Grécia Antiga: Loucura era uma manifestação divina (Louco era respeitado)
Foucault via a loucura como exclusão social (Criação de Leprosarios para pessoas que não contribuíam para sociedade)
Ciência não tinha explicação para loucura nem para o seu tratamento. Eram considerados seres endemoniados, possuidos e viviam acorrentados e expostos a humilhações.
Renascimento: louco era tido como perigoso. Aquele que ignora a ética e a moral.
DESINSTITUCIONALIZAÇÃO
reconhecimento da cidadania da pessoa com transtorno mental
cuidado junto com a comunidade
desconstrução do sistema manicomial
integralidade do antendimento
DESOSPITALIZAÇÃO
foco na atenção domiciliar
acelerar a recuperação e racionalizar o uso dos leitos hospitalares
paciente deixa o hospital, porém não recebeu a alta
reduzir os riscos de infecção hospitalar
redução dos custos intra-hospitalares
CONCEITO
é o processo político social complexo, composto de atores, instituições e forças de diferentes origens
incide em territórios diversos nos governos federal, municipal e estadual, nas universidades, no mercado dos serviços de saúde, nas associações de pessoas com transtornos mentais e de seus familiares, nos movimentos sociais e nos territórios do imaginário social e da opinião pública
REFORMA
PHILLIPE PINEL (sec XVIII)
Considerado por muitos o pai da Psiquiatria
Trouxe uma nova abordagem para o tratamento psquiátrico. Criação dos manicômios (destinado somente a doentes mentais)
Reeducação dos alienados, respeito a normas, desencorajamento de condutas incovenientes. Para ele, a funcao disciplinadora do médico devia ser exercida com firmeza e gentileza.
No entanto, na prática , prevaleceu apenas os recursos de imposição . O tratamento incluia medidas de punições físicas como chicotadas, banhos frios, terapia da dor, sangrias, afogamento, máquinas giratorias.
TEORIAS ORGANICISTAS (sec XIX)
Doenca Mental= Doenca orgânica
Contudo, não mudou as técnicas de tratamento. Continuava havendo muito sofrimento)
Brasil copiou o modelo organicista europeu para criar o primeiro hospital psiquiatrico. Eles eram administrados pela Santa Casa de Misericordia (gestão da Igreja Católica)
Primeiro Hospicio no BrasIl: 1852. D. Pedro II. Foi criado devido ao grande numero de pessoas livres, ociosas e alienadas que circulavam pelas grandes cidades. Objetivo era limpar a cidade.
FRANCO BASAGLIA (Sec XX)
Criticou as instituições psquiátricas
Início da luta antimanicomial
Respeitava direitos humanos
A luta nasce pelo resgate da cidadania dos que carregam transtornos mentais. Aliada a essa luta, nasce a reforma psiquiatrica que propõe a criação de uma rede de serviços e estratégia territoriais e comunitárias, profundamente solidárias , inclusivas e libertarias.