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Brasil Colônia - Coggle Diagram
Brasil Colônia
Capitanias hereditárias (1534)
Poucos recursos para montar o aparelho administrativo colonial
Administrações particulares de grandes porções terras, as capitanias hereditárias
Donos: capitão donatário (da nobreza). Responsabilidade: custos e defesa da capitania
Garantiu menos gastos para a Coroa, proteção e ocupação de territórios distantes
documentos de regulamentação: Carta de doação e carta foral
Subdivididas em sesmarias. Os donatários podiam doá-las, pois a capitania era muito grande para governar sozinho
o donatário podia explorá-la, mas não vendê-la. Eram hereditárias. Cobravam os impostos, nomeavam funcionários
Haviam 14. Pela falta de dinheiro e conhecimento, 12 faliram. Apenas Pernambuco (produção de açúcar) e São Vicente (venda de índios como escravos e lavoura de mantimentos) deram certo (onde a Holanda investiu)
as que faliam retornavam ao rei
fundaram vilas (primeiras cidades), que tinham as Câmaras Municipais (poder local), controladas pela elite colonial. Faltava um órgão centralizador, fiscalizador e administrador subordinado à Coroa (Câmaras de grande autonomia)
Período pré-colonial: 1500-1530
Objetivo no momento na colônia: lucrar, ocupar e defender de invasões ---> Martim Afonso (Conselheiro): expulsou franceses, fundou o povoado na cidade de São Vicente, organizou o engenho real, criou plantações de cana-de-açúcar (plantation)
1530: Rei D. João: colonização ao litoral (descoberta de jazidas pelos espanhóis, risco de perder a colônia, lucratividade do açúcar na Europa [Brasil tinha características para o cultivo de açúcar])
Território cobiçado por ingleses, franceses e espanhóis. Instalou-se, por Portugal, expedições guarda-costas no litoral
produziam pau-brasil com mão de obra indígena (escambo). Lucrativo na Europa
Não ocuparam o território (falta de metais e recursos lucrativos no litoral, especiarias da Índia eram mais atrativas)
1500: Portugal descobre o Brasil (esquadra de Cabral)
Contexto da colonização: mercantilismo
colonização pelo mundo
justificativa: expansão cristianismo e valores europeus (para eles, "civilizados")
modo de vida imposto aos povos locais: exploração econômica mercantil
dependência e autossuficiência da metrópole com a colônia (para isso instalou o monopólio comercial, exportação de produtos da colônia, pacto colonial, dependência colonial da metrópole [mercado consumidor], mão de obra escrava)
COLONIZAÇÃO NO BRASIL ESTÁ NO CONTEXTO DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA
Governo-geral
Centralização da administração, controle do comércio, justiça, impostos, defesa
Mudanças estrutura administrativa
troca de donatários por governadores
capitania: propriedade da Coroa (capitania do Rei)
mais capitanias. novas fronteiras
1763: governo-geral sai da Bahia e vai ao Rio de Janeiro
menor poder donatários e Câmaras Municipais (nem sempre ocorria na prática)
1548-1808 (vinda da família real)
Controlava as capitanias
Tomé de Sousa: 1º (em Salvador)
Subcargos: ouvidor-mor, provedor-mor, capitão-mor
A cana-de-açúcar
Produto: açúcar
tipo de agricultura: Plantation
Mão de obra escrava, produção para exportação, monocultura, latifúndios
produto monopolizado por Portugal no mercantilismo
Cultivo muito bom no Brasil: solo massapé (tipo muito fértil), vasto, clima tropical. Nas outras colônias não era tão bom, e haviam outras riquezas a se explorar
Destaque para o litoral nordestino: mais próximo da Europa (capitania mais produtora: Pernambuco (parceria holandesa maior
Especiaria de processamento complexo. Precisou de estruturas melhores que feitorias: os engenhos (contendo o que precisava para a transformação da cana e o sustento da população envolvida no complexo açucareiro
Estruturas engenho: Casa Grande, senzala, canavial, moenda, engenhoca, cozinha do açúcar, área de plantação de subsistência e criação de animais, capela
Mão de Obra
Indígena
Foi pouco usada em comparação à africana
Motivos; não sabiam fazer a colheita e produção do açúcar, prisioneiros de guerras de tribos aliadas à metrópole preferiam o suicídio ou serem oferenda para rituais antropofágicos, migravam ao interior, morriam em epidemias trazidas pelos colonos (falta de resistência imunológica)
1537: Papa Paulo III condenou a escravidão indígena. Companhia de Jesus e Jesuítas (líder: Ignácio de Loyola) deveriam convertê-los em cristãos e integrá-los à sociedade colonial. Não acabou realmente, pois se usava a desculpa da "guerra-justa" (podia se escravizar índios antropofágicos e não convertidos)
feita por escambos. Foi a inicial. Derrubaram a matas
negra africana
lucrativo no mercantilismo
grande consumo pelos senhores de engenho (recebiam crédito dos comerciantes portugueses, em troca do açúcar, para a compra de escravos
Igreja não era contra
Mais difícil a fuga (não conheciam o espaço e tinham mais medo que os indígenas), até porque escolhiam escravos de diversos lugares, que não conseguiam se comunicar pela diferença de línguas
Levados em navios negreiros, onde muitos morriam
Formavam quilombos (local de fuga, onde preservavam sua cultura, nome real, religião, língua). Graças à eles, essa cultura se manteve. Se fosse descoberto, era levados novamente ao engenho, onde recebiam castigos
Consequências: desigualdade social, racismo, pouco desenvolvimento tecnológico
Parceria holandesa
Holanda: financiamento das estruturas do complexo açucareiro. Vendia escravos. Construía portos. Investiu mais na capitania de Pernambuco, tornando esta próspera
Holanda comprava o açúcar de Portugal (que era quase mascavo), refinava-o e o vendia mais caro
Portugal era um país pequeno. Holanda se tornara um país independente, e precisava de colônias. Fizeram parcerias
Quebra do pacto colonial
Portugal: dava parte da produção à Holanda
Sociedade
Setores intermediários
Dinâmica alternativa ao sistema colonial e mercantilista. Ligado ao mercado interno e sustento local
Haviam lavradores para produzirem o alimento da população local, além de comerciantes, artesãos, criadores de animais, alfaiates, escravos libertos, funcionários públicos. Tudo voltado à subsistência
Grupos de destaque passaram à exportar (pecuária, algodão, cacau, tabaco)
Elite colonial
Controle social, econômico, político e jurídico. Concentração de poderes [aristocratização conservadora]
Falta de estrutura administrativa na colônia: elites substituíram a função, passaram a coletar impostos e tributos (parte desses bens públicos ficavam para as elites, que usavam como bem privado [patrimonialismo])
grandes proprietários de terras e escravos. Origem: europeia. Ao longo das miscigenações, a elite se tornou diferente da do resto da América
Poligamia e miscigenação (cunhadismo, no Brasil)
O que favoreceu a prática: Vinda pequena e mulheres europeias, cultura poligâmica indígena
Poligamia frequente entre homens europeus e mulheres indígenas
Benefício à tribo: ganho de objetos para a plantação e guerras com tribos, apoio europeu
Benefícios ao europeu: formação de grandes famílias, oferecendo conforto, proteção e mão de obra no pau-brasil
Muitas relações violentas, conflituosas, não consensuais
entre índios, brancos e negros
é o que caracterizou a sociedade brasileira
Intensa troca cultural, nem sempre pacífica (a troca cultural com os africanos era feita através dos escravos domésticos, que tinham mais contato com as famílias)
patriarcal
estratificação social e pouca mobilidade social
rural