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Anton Ego, famoso crítico gastronômico francês, receptores gustativos -…

- - - - Anton Ego experimentou o
        prato com a convicção de que não o apreciaria
        
        teve uma inacreditável
        surpresa.
        
        A MEMÓRIA
        
        Tipos de memória
        
        ● Memória declarativa: São memórias em que o item memorizado é explícito, sendo possível de ser
        anunciado e descrito em formas de palavras ou símbolos
        
        ● Memória não declarativa (Memória de procedimento): São memórias que os itens memorizados
        não são tão explícitos, não podendo assim ser anunciados ou descritos de maneira consciente.
        
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        Áreas telencefálicas relacionadas com a memória
        
        Hipocampo
        Giro denteado
        Córtex entorrinal
        Córtex para-hipocampal
        Córtex cingular posterior
        Área pré-frontal dorsolateral
        
        Áreas diencefálicas relacionadas à memória.
        
        Os corpos mamilares do hipotálamo são as estruturas do diencéfalo que estão relacionadas com a
        memória.
        
        Mecanismos de formação das memórias
        
        A memória de trabalho é formada por meio da excitação das espinhas dendríticas das sinapses área
        pré-frontal. Porém, como essa memória é rapidamente dispersa, essa excitação permanece por pouco tempo.
        
        a memória de longa duração depende a síntese de proteínas. Nesses casos, nos neurônios
        envolvidos, há uma complexa reação bioquímica, que envolve segundos mensageiros, que leva à ativação de alguns genes que determinam a transcrição de proteínas utilizadas na formação de novas sinapses, ou na
        ampliação da área da membrana pré-sináptica. Dessa forma, há a criação de novas sinapses, por meio do rearranjo e ampliação física do neurônio.
        
        Interação entre memórias novas e antigas
        
        Uma das características mais importantes da consolidação é que novas memórias são codificadas em
        diferentes classes de informação. Durante este processo, tipos semelhantes de informação são retirados dos arquivos de armazenagem de memórias e usados para ajudar a processar a nova informação.
        O novo e o velho são comparados a respeito de semelhanças e diferenças, e parte do processo de armazenagem consiste em armazenar a informação sobre estas semelhanças e diferenças, e não em
        armazenar a nova informação não processada
        
        Assim, durante a consolidação, as novas memórias não são armazenadas aleatoriamente no cérebro,
        mas sim em associação direta com outras memórias do mesmo tipo.
        
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    - - As emoções podem ser classificadas em positivas
        e negativas, conforme sejam agradáveis ou desagradáveis. Entre as primeiras, estão a alegria, o bem-estar e
        o prazer em suas diversas modalidades. Entre as segundas estão o medo, a tristeza, o desespero, o nojo, a raiva e muitas outras. As emoções estão relacionadas com áreas específicas do cérebro que, em conjunto, constituem o sistema límbico.
        
        COMPONENTES DO SISTEMA
        lÍMBICO RELACIONADOS COM AS EMOÇÕES
        
        CÓRTEX CINGULAR ANTERIOR
        
        No homem, a cingulectomia já foi empregada no tratamento de psicóticos agressivos. Sabe-se, hoje, que esses efeitos se devem à destruição do córtex cingular anterior,
        pois apenas a parte anterior do giro do cíngulo relaciona--se com o processamento das emoções
        
        CÓRTEX PRÉ-FRONTAL
        ORBITO FRONTAL
        
        CÓRTEX INSULAR ANTERIOR
        
        HIPOTÁLAMO
        
        respostas emocionais complexas, como raiva e medo. Além disso, o hipotálamo tem papel
        preponderante como coordenador das manifestações periféricas das emoções, através de suas conexões com
        o sistema nervoso autônomo.
        
        ÁREA SEPTAL
        
        faz parte do sistema mesolímbico ou sistema
        de recompensa do cérebro Lesões bilaterais da área septal em animais causam a
        chamada "raiva septal", caracterizada por hiperativida de emocional, ferocidade e raiva diante de condições
        que normalmente não modificam o comportamento do homem
        
        NÚCLEO ACCUMBENS
        
        O núcleo accumbens é o mais importante componente do sistema mesolímbico, que é o
        sistema de recompensa ou do prazer do cérebro
        
        HABENULA
        
        participa da regulação dos níveis de dopamina nos
        neurônios do sistema mesolímbico
        
        AMÍGDALA
        
        A estimulação dos núcleos do grupo basolateral da
        amígdala causa reações de medo e fuga. A estimulação dos núcleos do grupo corticomedial causa reação
        defensiva e agressiva. O comportamento de ataque agressivo pode ser desencadeado com estimulação da
        amígdala, mas também do hipotálamo.
      - SISTEMA DE RECOMPENSA NO
        ENCÉFALO
        
        O sistema de recompensa é um mecanismo que o cérebro recebe quando detecta sensações de prazer, sejam elas qual forem: "Sexo, bebidas, drogas, comida, poder, imponência, reconhecimento alheio, superação e vitória".
- - - - Os sentidos especiais estão limitados à cabeça, dessa forma, a comunicação dos receptores especiais
        se dá com nervos cranianos.
        
        a sensibilidade somática geral da cabeça entra no tronco encefálico pelos nervos trigêmio, n. facial, n, glossofaríngeo e n. vago respectivamente
  - - - ● Sensibilidade proveniente do terço posterior da língua (⅓ posterior): Entram no sistema nervoso
        pelo nervo glossofaríngeo
        ● Sensibilidade proveniente da epiglote, porção inferior da faringe e esôfago proximal: Entram no
        SNC pelo nervo vago
        
        ● Nervo facial (VII NC): Sensibilidade dos ⅔ anteriores da língua.
        ● Nervo glossofaríngeo (IX NC): Sensibilidade do terço posterior.
        ● Nervo vago (X NC): Orofaringe, epiglote e esôfago proximal.
    - - Os núcleos dos neurônios I, os quais formam as fibras aferentes, estão nos gânglios geniculados inferior do glossofaríngeo e inferior do vago. . Os
        prolongamentos periféricos desses neurônios fazem sinapse com os receptores gustativos Já os
        prolongamentos centrais entram no tronco encefálico, e sobem pelo trato solitário, até chegar a parte superior desse trato, que é a porção gustativa do trato solitário (subnúcleo gustatório), onde farão sinapse com o
        neurônio II.
      - As fibras do neurônio II são responsáveis pela criação das fibras solitário-talâmicas as quais vão rumo ao tálamo, onde terminam fazendo sinapse com o neurônio III
      - O neurônio III se
        encontra no núcleo ventral posteromedial, e os neurônios II vão rumo aos neurônios II que se encontram no mesmo lado e também no lado oposto, ou seja, há fibras cruzadas e não cruzadas.
    - - O córtex gustativo secundário:
        Já a área gustativa secundária se encontra na ÁREA PRÉ-FRONTAL NA REGIÃO ORBITOFRONTAL, recebendo aferências da ínsula.
  - - - Dentro da rampa média (a qual está dentro da cóclea, que está na orelha interna) existe o órgão
        espiral (órgão de Corti). Esse órgão contêm células sensoriais, as quais contêm cílios. Os cílios recebem a
        vibração da endolinfa, sendo que a endolinfa recebeu a vibração que chegou à cóclea através do estribo.
        Dessa forma, os cílios do órgão de Corti (Órgão espiral) vibra em consonância com a membrana do tímpano, o que origina potenciais de ação que seguem pela via auditiva.
    - - O neurônio I tem o seu corpo celular inserido no gânglio espiral, o qual está na cóclea. Já os prolongamentos centrais dos neurônios I formam a parte coclear do nervo vestibulococlear O nervo vestibulococlear termina na ponte, onde faz sinapse com o neurônio II.
        
        os axônios dos neurônios II cruzam o plano mediano e formam o corpo trapezóide Após formarem tal corpo, os axônios contornam o complexo
        olivar superior e inflectem-se cranialmente para formar o lemnisco lateral do lado oposto, As fibras do lemnisco lateral terminam fazendo sinapse com os neurônios III no colículo inferior.
        
        Os neurônios III estão no colículo inferior, onde fazem sinapse com os neurônios II. Após fazerem a
        sinapse, seus axônios dirigem-se ao corpo geniculado medial, passando pelo braço do colículo inferior.
        
        Os neurônios IV estão localizados no corpo geniculado medial. Esses neurônios fazem sinapse com
        os neurônios III e após tal fato lançam axônios que formam a radiação auditiva.
  - - - A movimentação da endolinfa que ocorre quando se movimenta a cabeça ativa os cílios das células
        sensoriais dando origem à movimentação reflexa dos olhos.
        
        ● Via inconsciente: Axônios dos neurônios II saem dos núcleos vestibulares e formam o fascículo
        vestibulocerebelar. Esse fascículo vai rumo ao cerebelo, onde faz sinapse no córtex vestibulocerebelar, passando pelo pedúnculo cerebelar inferior.
        
        ● Via consciente: Na via consciente, os axônios dos neurônios II saem dos núcleos vestibulares e
        ganham o córtex, passando pelo tálamo. No córtex eles podem se ligar há duas áreas. A principal dela está no LOBO PARIETAL, próximo ao TERRITÓRIO DA ÁREA SOMESTÉSICA correspondente à
        FACE. Os axônios também podem se ligar a outra área que está no LOBO TEMPORAL, próximo à ÁREA AUDITIVA.
- - - - As células receptoras são neurônios sensitivos bipolares, os quais possuem uma expansão na sua
        parte apical. Nessa expansão se abre 10 a 20 cíliosEsses cílios contém receptores químicos, aos quais se ligam às moléculas odorantes, efetuando a
        transdução quimioneural, ou seja, a transformação de estímulos químicos em potenciais de ação.
  - - - Essa união dos neurônios I e neurônios II constituem os glomérulos
        olfatórios.
    - - ● Área olfatória secundária: Essa área é responsável pela associação dos odores à memória e a
        comportamentos. É formado pelo CÓRTEX ENTORRINAL, o qual está situado na região anterior do sulco parahipocampal.
  - - - Áreas visuais secundárias: unidas por duas vias corticais originadas em V l : a dorsal, dirigida à parte posterior do lobo parietal, e a ventral, que une as áreas visuais do lobo
        temporal. na
        via ventral estão áreas específicas para percepção de cores, reconhecimento de objetos e reconhecimento de
        faces. Na via dorsal, estão áreas para percepção de movimento, de velocidade e representação espacial dos
        objetos.