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SISTEMA NERVOSO, GRUPO 2: Gabryella Naves, Marcus Vinícius, Matheus, Ana…
SISTEMA NERVOSO
NEUROTRANSMISSORES
São substâncias químicas produzidas pelos neurônios e são usadas para transmitir informação entre eles. Estes são libertados por um neurônio pré-sináptico para a fenda sináptica, no espaço extra-celular e causam uma alteração na membrana pós-sináptica. Esta célula receptora, pode ser um neurônio com receptores especificas para os neurotransmissores, sofrendo uma alteração de potencial, porém, também pode ser uma célula muscular ou uma célula glandular
CLASSIFICAÇÃO:
Aminas Biogênicas:
Dopamina, adrenalina, noradrenalina, serotonina, histamina, acetilcolina.
Aminoácidos:
Glutamato +, aspartato, GABA, glicina.
Neuropeptídeos:
Substância P, vasopressina, VIP (peptídeo inibidor vasoativo), endorfina, dinofirna, ocitocina, neurotensina.
Agentes gasosas:
Óxido nítrico, monóxido de carbono.
RECEPTORES
Os receptores consistem em proteínas integrais da membrana e podem ser divididos em dois grupos.
Receptores ionotrópicos:
Esses receptores são canais iônicos proteicos transmembranares que se abrem diretamente em resposta a ligação do ligante.
Receptores metabotrópicos:
Esses receptores não são canais iônicos. A ligação do neurotransmissor ativa uma via de sinalização, que pode indiretamente abrir ou fechar canais (ou possuem algum outro efeito).
INIBITÓRIOS:
neurotransmissores que possuem a capacidade de parar/freira o neurônio. EX: GABA, Endorfina, Dopamina (D2), Serotonina (5HT1).
EXCITATÓRIOS:
neurotransmissores que têm a função de excitar/estimular um neurônio, com o objetivo de determinar alguma ação no corpo. EX: Glutamato, Adrenalina, Acetilcolina, Dopamina (D1), Seratonina (5HT4).
OBS:
Contudo, "excitatório" e "inibitório" não são realmente dois compartimentos no qual podemos separar os neurotransmissores. Ao invés disso, um mesmo neurotransmissor pode, às vezes, possuir um efeito excitatório ou inibitório, dependendo do contexto, visto que não existe somente um tipo de receptor para cada neurotransmissor.
Neurônios
Definição
Os neurônios são responsáveis pela transmissão da informação através da diferença de potencial elétrico na sua membrana, enquanto as demais células, as células da neuróglia (ou glia), sustentam-nos e podem participar da atividade neuronal ou da defesa
Anatomia
Os neurônios possuem um corpo celular (5 a 150um) com o núcleo e outras organelas e do qual partem os prolongamentos, que são os dendritos e o axônio.
Célula altamente especializada Excitável
3 Regiões principais:
•Soma/Corpo celular (centro trófico da célula)
•Dendrito (recepção dos impulsos nervosos)
•Axônio (transmissão dos impulsos nervosos)
Célula altamente especializada e excitável
Classificação
Estrutural
: quanto ao número de extensões que se projetam a partir do corpo celular
Multipolares
Vários dendritos e um axônio
Bipolares
Um dendrito principal e um axônio
Unipolares
Dendritos e axônio se fundem para formar um prolongamento continuo que emerge do corpo celular
Funcional
: quanto a direção para a qual o impulso nervoso (potencial de ação) é transmitido no SNC
Sensitivo
Os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC.
Motor
Os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC
Interneurônios
A informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada.
Fibras Nervosas
Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são denominados fibras nervosas mielínicas.
Na ausência de mielina as fibras são denominadas de amielínicas.
O principal envoltório das fibras nervosas é a bainha de mielina (camadas de substâncias de lipídeos e proteína), que funciona como isolamento elétrico.
Ambos os tipos ocorrem no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico, sendo a bainha de mielina formada por células de Schwann, no periférico e no central por oligodendrócitos.
Fibra nervosa compreende um axônio e, quando presente, seu envoltório de origem glial.
A bainha de mielina permite uma condução mais rápida do impulso nervoso e, ao longo dos axônios, a condução é do tipo saltatória, ou seja, o potencial de ação só ocorre em estruturas chamadas de nódulos de Ranvier.
Nervos
Pós sair do tronco encefálico, da medula espinhal ou dos gânglios sensitivos, as fibras nervosas motoras e sensitivas reúnem-se em feixes que se associam a estruturas conjuntivas, constituindo nervos espinhais e cranianos.
Sinapse
Os neurônios se comunicam uns com os outros em pontos de contato chamados sinapses. Em uma sinapse, um neurônio envia uma mensagem para um neurônio alvo - uma outra célula.
sinapses elétricas: nestas sinapses ocorre um fluxo direto de íons entre as células.
Sinapses Químicas: usam mensageiros químicos, tais como hormônios.
Assim, potencial de ação faz com que o neurônio pré-sináptico libere neurotransmissores. Estas moléculas ligam-se aos receptores na célula pós-sináptica e a tornam mais ou menos propensa a desencadear um potencial de ação.
Quando um neurotransmissor se liga ao seu receptor em uma célula receptora, ele faz com que canais iônicos se abram ou se fechem. Isto pode produzir uma mudança localizada no potencial da membrana— a tensão através da membrana — da célula receptora.
a alteração torna a célula alvo mais propensa a disparar seu próprio potencial de ação. Neste caso, a mudança no potencial de membrana é chamada de potencial excitatório pós-sináptico
Em outros casos, a mudança torna a célula alvo menos propensa a disparar um potencial de ação e é chamada de potencial inibitório pós-sináptico
A transmissão química envolve a liberação de mensageiros químicos conhecidos como neurotransmissores. Neurotransmissores carregam informação do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico
Dentro do terminal do axônio de uma célula transmissora há muitas vesículas sinápticas. Elas são esferas ligadas a membrana e repletas de moléculas de neurotransmissor. Há um pequeno espaço entre o terminal do axônio do neurônio pré-sináptico e a membrana da célula pós-sináptica, e este espaço é chamado de fenda sináptica.
Quando um potencial de ação, ou impulso nervoso, chega ao terminal do axônio, ele ativa canais de cálcio voltagem-dependentes na membrana da célula. O Ca 2+ que está presente em uma concentração muito maior fora do neurônio do que dentro dele, invade a célula.
O Ca 2+ permite que as vesículas sinápticas se fundam com a membrana do axônio terminal, liberando o neurotransmissor dentro da fenda sináptica.
As moléculas de neurotransmissor se difundem através da fenda sináptica e se ligam às proteínas receptoras na célula pós-sináptica . A ativação de receptores pós-sinápticos leva à abertura ou fechamento de canais iônicos na membrana celular. Isto pode ser despolarização — tornar o interior da célula mais positivo — ou hiperpolarização — tornar o interior da célula mais negativo — dependendo dos íons envolvidos.
Potencial de ação e sinapse: o disparo de um potencial de ação em um neurônio, o pré-sináptico, gera a transmissão de um sinal para outro neurônio, o pós-sináptico, tornando mais ou menos provável que o neurônio pós-sináptico dispare seu próprio potencial de ação.
GRUPO 2
: Gabryella Naves, Marcus Vinícius, Matheus, Ana Júlia Amorim, Luciana Milhomens, Paulo Renan, Gabriel Gil, Ricardo, Jõao, Thomaz