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Histologia V: tecido nervoso (Características gerais (A capacidade de se…
Histologia V:
tecido nervoso
Características gerais
A capacidade de se comunicar com outras células atingiu o nível máximo no tecido nervoso, capaz de transmitir informações entre células distantes do corpo, permitindo que nosso organismo funcione de forma harmônica
Principais componentes: encéfalo e medula espinhal (Sistema Nervoso Central); nervos e gânglios nervosos (Sistema Nervoso Periférico)
tem origem na ectoderma
não possui ou possui pouca substâncias entre as células
células muito especializadas, o que leva dificuldade de regeneração
altamente vascularizado
Células do tecido nervoso
formado 10% pelos neurônios e 90% pelos gliócitos ou células gliais
Neurônios
Células especializadas na condução de impulsos nervosos, que são alterações elétricas que se propagam pela membrana
É formado por uma parte mais volumosa, aonde está presente o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas, chamado de corpo celular; e por prolongamentos citoplasmáticos, as neurofibras ou fibras nervosas
As fibras podem ser dendritos e axônio.
Os dendritos são ramificados e especializados na recepção de estímulos advindos de outros neurônios. Os axônios são responsáveis por transmitir impulsos nervosos dos dendritos e do corpo para outras células.
Neurônios multipolares apresentam um axônio e muitos dendritos, presentes no encéfalo e na medula. Os bipolares apresentam um só axônio e um só dendrito e são os principais responsáveis pela transmissão das informações captadas pelos sentidos ao sistema nervoso central. Os pseudo-unipolares apresentam uma neurofibra, chamada dendraxônio, as informações passam diretamente dos dendritos para o axônio, presentes nos gânglios
A maioria dos corpos celulares dos neurônios se localizam no encéfalo e na medula, o restante fica agrupado em pontos específicos dos nervos, os gânglios.
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Gliócitos
função é envolver, proteger e nutrir os neurônios, dando sustentação física aos neurônios permitindo que permaneçam unidos.
acredita-se que sem eles os neurônios não conseguiriam estabelecer conexões entre si
Principais células são os astrócitos e os oligodendrócitos, localizados no SNC, as micróglias, localizadas no SNC e no SNP, e as células de Schwann, localizadas no SNP
Alguns dos prolongamentos dos astrócitos ligam-se aos neurônios e outros aos capilares sanguíneos, estabelecendo uma ponto entre o sangue e os neurônios, além disso dão sustentação física ao tecido nervoso e participam da recuperação de lesões
se ocorre a morte de neurônios durante uma lesão os espaços que eles ocupavam são preenchidos pela multiplicação de astrócitos.
Os oligodendrócitos atuam protegendo os neurônios e auxiliando no desempenho de suas funções, formam as bainhas de mielina
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Neurofibras mielinizadas e não-mielinizadas
neurofibras podem ou não ser revestidas de estrato mielínico (originados de oligodendrócitos, no SNC, e pelas células Schawnn, no SNP), conjunto de camadas concêntricas de membrana de células gliais, que envolve as neurofibras do nosso corpo
as membranas do estrato, além dos fosfolipídeos, apresentam proteolipídios e a proteína básica da mielina, que participam da união das camadas de membrana enroladas, dando consistência ao envoltório.
Atuam como um isolante para evitar que os impulsos se propaguem para neurofibras vizinhas além de ajudar na velocidade dos impulsos
Nas neurofibras não-mielinizadas, o impulso propaga-se continuamente ao longo da membrana do neurônio, enquanto nas mielinizadas a condução do impulso é descontínua, saltando de um nó para o outro
na esclerose múltipla, ocorre degeneração gradual do estrato mielínico, resultando na perda progressiva da coordenação motora.
cada neurofibra é revestida por um tecido conjuntivo denominado endoneuro, que é revestido por um envoltório de tecido conjuntivo, o perineuro.
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A natureza do impulso nervoso
Em um neurônio em repouso (quando não foi estimulado), o interior da membrana é eletricamente negativo em relação ao exterior
quando o neurônio é estimulado ocorre uma onda de alterações elétricas (despolarização) que percorre toda a membrana
essa alteração leva a uma inversão brusca da situação das cargas elétricas na membrana plasmática
a superfície interna da membrana torna-se momentaneamente mais positiva que a externa, dura pouco tempo e a situação de repouso é rapidamente restabelecida (repolarização)
a área que se despolarizou estimula a área seguinte a se despolarizar e o fenômeno se repete sucessivamente até o final do axônio
as alterações elétricas, durante o impulso nervoso, ocorrem devido a mudanças temporárias em sua permeabilidade aos íons sódio (Na +) e aos íons potássio (K -).
Bomba de sódio e potássio: faz com que a membrana se mantenha menos positiva em relação à superfície externa (potencial de repouso)
Com um estímulo (toque, presença de uma substância etc), os canais proteicos da membrana se abrem e permitem que uma grande quantidade de Na + entre na célula, fazendo com que a face interna se torne mais positiva que a externa
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