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Síndrome da imobilização e úlceras por pressão (Úlcera por pressão…
Síndrome da imobilização e úlceras por pressão
Conceitos
Imobilidade
Supressão de todos os movimentos de uma ou mais articulações decorrente da diminuição das funções motoras, impedindo a mudança de posição ou translocação corporal
incapacidade de deslocar-se sem o auxílio de outras pessoas
Síndrome da imobilização
Causas
Sociais e ambientais
Psíquicas
Sistema cardiorrespiratório
Sistema circulatório
Polifarmácia
Complexo de sinais e sintomas resultantes da supressão dos movimentos articulares.
Prejudica a mudança postural, compromete a independência e leva a incapacidade, morte.
Permanência no leito
Repouso: 7 a 10 dias
Imobilização: 10 a 15 dias
decúbito prolongado: mais de 15 dias
Critérios diagnósticos para Sínd. da imobilização
Critério maior (obrigatório)
déficit cognitivo médio a grave e múltiplas contraturas
Critérios menores (pelo menos 2)
Úlceras por pressão, disfagia, afasia, dupla incontinência
Complicações da Sínd. da imobilização
PELE: eristrasma, intertrigo, dermatite amoniacal
ARTICULAR: contratura da articulação, menor fluidez no liq sinovial, menos nutrientes, reabsorção de osso e cartilagem
MUSCULAR: atrofia muscular, perda de força, encurtamento das fibras, perda de sarcomeros
RESPIRATÓRIAS: pneumonia, reflexo da tosse diminuído, diminuição da expansibilidade torácica
Áreas mais afetadas :!:
Úlcera por pressão
Lesões decorrentes da isquemia gerada pela compressão extrínseca e prolongada da pele, tecidos adjacentes e ossos
alterações patológicas na perfusão sanguínea da pele por tempo prolongado
Estágios
Estágio I
Pele intacta mas com sinais de ulceração iminente. Apresenta eritema ou alteração da coloração na pele íntegra reversível à digitopressão.
Estágio II
Perda da integridade cutânea, úlcera com aspecto superficial e na forma de bolha.
Estágio III
Extensão da necrose do tec. subcutâneo e adiposo. Úlcera com uma depressão profunda.
Estágio IV
Necrose do tecido celular subcutâneo e comprometimento do tecido muscular, ósseo, ou de estruturas de suporte, como tendões ou cápsulas articulares. Deslocamento de tecidos adjacentes.
UP inclassificável
Crosta necrótica no leito da ferida
Fatores
Intrínsecos: imobilidade, incontinência urinária e fecal, alteração do estado de consciência, idade, estado nutricional, má perfusão
Extrínsecos: pressão, força de tração/fricção, umidade
Tratamento: lavagem da ferida com soro fisiológico, curativos, enxertos, retalhos de pele.
Prevenção: orientação dos familiares, alívio da pressão (posicionamento adequado do paciente no leito), mudança de posição, higienização e hidratação da pele,
