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DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL (TRATAMENTO (TRANSFUSÃO INTRAVASCULAR:…
DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
PATOGENIA
Gestante Rh NEGATIVO:
homozigoto dd
Esposo Rh POSITIVO:
heterozigoto Dd ou homozigoto DD (100% fetos +)
MÃE -/ PAI +/ FETO +
Doença hemolítica = precisa ter
ISOIMUNIZAÇÃO PREVIA
-> produção de Ac anti-D -> causam hemólise fetal ->
causa ANEMIA
-> presença de
eritoblastos na circulação periférica
ANTICORPOS IRREGULARES QUE CUSAM ALOISOIMUNIZAÇÃO: AC KELL
SISTEMA Rh
Conjunto de Ag presentes na hemácias
Presença do fator D determina Rh +
Origem genética - cormossomo 1
Ag anti-D = influência da raça e distribuição genética
SENSIBILIZAÇÃO:
Exposição previa ao Ag Rh (sensibilização materna)
Ag anti-D é encontrado = 38ª semana gestação
Formas de sensibilização: durante gestação (transplacentária) ou transfusão sanguínea incompatível
CAUSAS:
Ausência de prevenção pós-parto ou pós aborto - Imunização anterior
Prevenção inadequada
Durante a gravidez e no parto (passagem do sg fetal para o compartimento materno)
CONDUTA:
PRIMEIRA CONSULTA
: grupo sanguíneo (ABO - Rh) e Coombs indireto (pesquisa Ac anti-D)
NÃO ISOIMUNIZADAS
Gestante Rh - / Esposo Rh +:
COOMBS INDIRETO
negativo = repete entre 18-20 semanas, SE NEGATIVO DE NOVO = repetir mensalmente até o parto
Parto:
clampeamento imediato do cordão para que não passe Ac da mãe para o filho
DOSE PROFILÁTICA DE IMUNOGLOBULINA IGG ANTI-Rh (28-34 semanas)
100 microgramas. Realizar
ATÉ 72 HORAS
após parto intramuscular
Após o parto, fazer tipagem sanguínea fetal + COOMBS indireto
PROVA - INDICAÇÕES DE IMUNOGLOBULINA ANTI Rh D:
ante-natal (procedimentos invasivos), pós-natal (Mãe Rh - com coombs indireto - e feto Rh + com coombs -), após abortamento, após prenhez ectópica e após cerclagem uterina.
ISOIMUNIZADAS
Conduta: COOMBS INDIRETO SERIADO (SEMANAL)
Se concentração < 1/8 não tem risco de HIDROPSIA FETAL
Se titulação > que 1/16 NÍVEL CRÍTICO -> ÓBITO IU
Quando feto está anêmico o fluxo é mais rápido e pode-se medir a velocidade de fluxo pela
artéria cerebral média (Hb < 8= HIDROPSIA FETAL = ÓBITO)
CONTROLE DA VITALIDADE FETAL:
Cardiotocografia
Perfil biofísico fetal
Dopplervelocimetria (relaciona grau de hemólise com a anemia fetal porque quando tem hemólise o fluxo é mais rápido)
USG:
pesquisa de sinais precoces de anemia fetal (aumento de AD, polidrâmnio, hepatomegalia fetal, controle pós transfusional
PROGNÓSTICO DEPENDE DA DEMORA EM CORRIGIR A ANEMIA E A PRESENÇA DE HIDROPSIA
TRATAMENTO
Objetivo: correção da anemia e esperar maturidade pulmonar para interrupção da gestação.
TRANSFUSÃO INTRAPERITONEAL
TRANSFUSÃO INTRAVASCULAR:
indicado em fetos que podem desenvolver hidropsia (Ht 20-30% e Hb < 8-9)
Transfundir 160 ou 100 ml/Kg
O sangue a ser transfundido é Rh - ou sangue da própria mãe
MÉTODOS INVASIVOS
Aminiocentese: determina indiretamente o grau de hemólise fetal (bilirrubina no líquido amniótico)
Cordococentese:
a partir de 20-22 semanas
Diagnóstico: avalia Ht e Hb fetal, dosagem de bilirrubina, tipagem sanguínea e Coombs direto
Terapêutico: transfusões intravasculares para correção da anemia fetal