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Regulação da Ingestão Alimentar (Sinalização periférica do apetite…
Regulação da Ingestão Alimentar
Sinalização periférica do apetite
Introdução
Os
sinalizadores periféricos do apetite
enviam seu
estímulo
por meio de
inervação autonômica
Os
neurônios do SNP autônomo
(simpáticos ou parassimpáticos) fazem:
A
1ª sinapse
nos
gânglios autônomos
A
2ª sinapse
no
núcleo do trato solitário
(região bulbar do tronco encefálico)
Os
nervos autônomos do sistema parassimpático
1ª sinapse
em
gânglios autônomos situados próximos aos órgãos de origem
Os
nervos autônomos do sistema simpático
1ª sinapse
em
gânglios autônomos situados próximos a parte superior da medula
, nos chamados
gânglios cervicais superiores
Sinalizadores do estoque periférico de gordura
Leptina
É um hormônio ANOREXIGÊNICO produzido pelo TA (subcutâneo principalmente)
Suas concentrações séricas são :arrow_up: quando:
período pós-prandial
quanto maior for a quantidade de TA do indivíduo
Suas concentrações séricas são :arrow_down: quando:
Pessoas anoréxicas
Pessoas em privação energética
É O PRINCIPAL SINALIZADOR PERIFÉRICO DE ADIPOSIDADE
Resistência à leptina
A ativação do receptor da leptina produz proteínas que inibirão a ativação do mesmo receptor ¬
Produz a resistência à leptina nos casos de obesidade com hiperleptinemia crônica
Excesso endógeno ou exógeno de corticoides também desenvolvem resistência à leptina
Adiponectina
É um hormônio produzido EXCLUSIVAMENTE pelo TA
principalmente pelos adipócitos pequenos e sadios (sensíveis à insulina)
Suas concentrações são inversamentes proporcionais à quantidade de TA (visceral principalmente)
As citocinas inflamatórias inibem a sua produção
Possui propriedades sensibilizadoras da ação da insulina
Efeitos anti-inflamatórios
Efeitos antiaterogênicos
Função metabólica protetora
AINDA NÃO SE SABE SE ELA MODIFICA O APETITE
Seus níveis estão :arrow_down: quando:
Resistência à insulina (RI)
Síndrome metabólica
Doença coronariana
Seus níveis estão :arrow_up: quando:
Restrição alimentar
Perda de peso
Interleucina- (IL-6)
É uma citocina
1/3 é produzido pelo TA (visceral especialmente)
Está aumentada na obesidade e na RI
Causa :arrow_up: RI, glicemia, triglicerídeos, hiperlipidemia, PCR
Inibição da oxidação de ALG
Suprime produção de adiponectina
Sinalizadores pancreáticos
Insulina
É produzida pelo pâncreas
Estimula a expressão da POMC e inibindo a expressão do NPY (ação anorexigênica)
Seus níveis são diretamente proporcionais a quantidade de TA (visceral especialmente)
É um sinalizador da quantidade de massa visceral
Tem papel semelhante ao da leptina
Na obesidade ou em outras situações de RI
Essa sinalização está prejudicada ¬
O estímulo anorexigênico não é realizado ¬
A fome aumente e a obesidade também
Polipeptídeo pancreático (PP)
É secretado pelas ilhotas pancreáticas após a ingestão alimentar
:arrow_up: no pós-prandial e :arrow_down: no jejum
Bloqueia a via orexigênica
Reduz a ingestão alimentar
Aumenta o gasto energético
Reduz a grelina
Retarda o esvaziamento gástrico
Sinalizadores gástricos
Grelina
É produzida pelo fundo gástrico quando o estômago está vazio
ÚNICO HORMÔNIO PERIFÉRICO QUE ESTIMULA A FOME
Sinaliza ao hipotálamo a ausência de comida ¬
Estimula a via orexigênica e inibe a anorexigênica
:arrow_up: nos estados de privação de energia e :arrow_down: na obesidade
Algumas cirurgias bbariátricas retiram o fundo gástrico
Para reduzir a produção de grelina e otimizar a perda de apetite e de peso
Sinalizadores intestinais
Peptídeo semelhante ao glucacon 1 (GLP-1)
É produzido pelas células L do íleo e do cólon diante da chegada de alimentos nessa região
:arrow_down: jejum e :arrow_up: pós-prandial
Funções
Reduz o esvaziamento gástrico
Suprime o glucagon e estimula a insulina na presença de hiperglicemia
Possui níveis diminuídos em obesos e em diabéticos
Após cirurgia bariátrica ocorre grande :arrow_up: de GLP-1
Redução do apetite, perde peso, melhora a DM
Peptídeo YY
É produzido pelas células L do cólon e do reto diante da chegada de alimentos gordurosos nessa região
PROMOVE A INIBIÇÃO DA VIA OREXIGÊNICA
:arrow_down: jejum e :arrow_up: pós-prandial
Possui níveis diminuídos em obesos
-Cirurgia bariátrica com derivação em Y-Roux
O alimento chega mais rápido ao cólon
Aumenta-se os níveis de PYY
Gera perda de peso, saciedade e melhora do controle glicêmico
Colecistoquinina (CCK)
É produzida pelas células L do duodeno e jejuno diante da chegada de gordura e proteína nessa região
:arrow_down: jejum e :arrow_up: pós-prandial
Funções
Estimula a secreção de enzimas digestivas pancreáticas e a secreção biliar
Inibe o esvaziamento gástrico
ESTIMULA A VIA ANOREXIGÊNICA
Sinalização central do apetite
VIA ANOREXIGÊNICA
O
estímulo
chega ao
núcleo arqueado do hipotálamo
Estimula os
neurônios de 1ª ordem
(protutores de POMC/CART)
¬
POMC = produtores de pró-opiomelanocortina
CART = transcrito regulado pela cocaína e anfetamina
A
POMC
é metabolizada e produz: CRH, β-endofinas e o hormônio estimulador de melanócito-α (α-MSH)
¬
As
β-endofinas
produzem prazer e sensação de saciedade ao se ligarem com os receptores de opioides no hipotálamo
O estímulo segue para
núcleo paraventricular
Os
neurônios de 2ª ordem
são ativados e expressam os receptores de melanocortina 3 e 4 (DC3R e MC4R)
¬
O α-MSH se liga ao DC3R ou ao MC4R e gera
saciedade
Mutações
nesses receptores ou de alguma etapa antecedente podem dificultar o tratamento da obesidade
Os
neurônios do núcleo paraventricular do hipotálamo
sintetizam e liberam
hormônios catabólicos
(CRH, ocitocina, TRH) que:
:arrow_up: a termogênese e o gasto metabólico nos
estados pós-alimentares
Há a
inibição da via orexigênica
VIA OREXIGÊNICA
Um
estímulo
ativa a via orexigênica
¬
Os
neurônios hipotalâmicos produtores de NPY/ArRP
enviam impulso ¬
O impulso ativa os
neurônios de 2ª ordem do núcleo lateral do hipotálamo
¬
Secretarão
orexinas A e B
e o
hormônio concentrador de melanina (MCH)
¬
Estimulam a fome, reduz o metabolismo e a termogênese
Há a
inibição da via anorexigênica