Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

TEOLOGIA (TEOLOGIA ORIGINANTE (TEOLOGIA PATRÍSTICA (Fases predominantes:,…

- - - - TEOLOGIA ANTIMODERNA E MANUALÍSTICA
        
        Corrente hegemônica de teologia, que dominou desde o início da Idade Moderna até o limiar do Concílio Vaticano ll, compreende o período em que a humanidade realizou mudanças qualitativas com rapidez cada vez maior.
        
        Mudanças na sociedade, com a modernidade e suas novidades, uma avalanche de tendências desagregantes se precipita sobre a cristandade tais como: o subjetivismo, individualismo, nacionalismo, laicismo, secularização...
        
        Caracteriza-se por sua submissão ao magistério, para combater as heresias e eliminar o dissenso no interior da Igreja. Especializa-se nas tarefas de expor, definir, defender, provar e confirmar a fé ortodoxa, examinar e condenar os erros.
        
        O primeiro destinatário da teologia passa ser o clero, religioso ou diocesano, pela obrigatoriedade do estudo de teologia para a formação dos sacerdotes após o concílio de Trento.
        
        Se desenvolve em 3 áreas:
        
        Fundamental: prevalece a apologética para mostrar a credibilidade do testemunho dado à revelação por Jesus e sua Igreja.
        
        Dogmática:contra os incrédulos, funda racionalmente a necessidade de uma religião e divindade do cristianismo católico.
        
        Moral: se estrutura a partir da Lei e dos dez mandamentos.
        
        Para enfrentar o racionalismo moderno a teologia assume um rigor científico para tentar responder as heresias e a modernidade. o discurso teológico trata somente sobre a dimensão cognitiva da fé.
      - Atravessou oito séculos, marcando presença durante a idade moderna.
      - Fases predominantes
        
        sec VIII-X: Gestação
        
        sec XI-XII: Inicios: Anselmo de Cantuaria, Pedro Abelardo, Pedro Lombardo.
        
        sec XIII: Alta Escolástica: Escola Dominicana (Alberto Magno, Tomás de Aquino, Mestre Eckart).
        
        sec XIV-XV: Escolástica tardia: Escola Franciscana (Boaventura, Duns Escoto, Guilerme de Ockham, Gabriel Biel).
      - Três grandes fases:
        
        A gestação: sec VII-X, a Igreja e a sociedade do ocidente vivem imersas em certa estagnação. A cultura greco-romana cucumbe diante das invasões bárbaras no ocidente e da ascensão do islamismo no oriente. A teologia limita-se à leitura e ao comentário da Escritura, influenciada pelos textos patrísticos .
        
        O esplendor da escolástica: pratica-se teologia nas universidades, ensina-se a doutrina sagrada, no horizonte de outras ciências ou artes. os teólogos como professores, exercitam a análise metódica e crítica e o raciocínio dialético.
        
        Os inícios:sec X-XII, apresenta mudanças significativas, surgem ordens religiosas, corporações, movimentos das ordens mendicantes, universidades, impulsionando assim a teologia. Com a entrada da dialética, procura-se capacitar os mestres a harmonizar as tradicionais autoridades do pensamento teológico com a dialética. Anselmo une a teologia agostiniana ao pensamento especulativo dialético, e trabalha para transformar a verdade crida em verdade sabida, pensada e expressada: a fé em busca de inteligência.
      - Contribui para o processo de interpretação da fé, ao passar dos símbolos e analogias para o conceito, imprime rigor teórico ao ato de pensar a fé. ao utilizar lógica estrita, servindo-se de método dedutivo e articulando categorias abrangentes, ganha cidadania no âmbito do pensamento articulado pela razão.
    - - sec l-ll : Padres apostólicos: Clemente, Inácio, Policarpo, Dihaché.
      - sec ll: Apologistas: Justino, Taciano, Teófilo, Carta a Diogneto.
      - sec ll-lll: Reflexão sistemática: Tertuliano, Orígenes, Irineu, Hipólito.
      - sec lll-lV: Escolas teológicas: Alexandria (Atanásio e Cirilo), Capodácia (Basílio, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa), Antioquia (Cirilo de Jerusalém e João Crisóstomo).
      - sec lV-V: Fase de esplendor: Agostinho, Jerônimo, Ambrósio, Leão Magno, Efrém.
      - sec VI-VII: Final: Gregório Magno, Isidoro de Sevilha, Boécio, João Damasceno.