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Síndrome Aórtica Aguda (SAA) (Manifesta��es (SR (Hemot�rax (Pela ruptura…
Síndrome Aórtica Aguda (SAA)
Introdu��o
Defini��o
Grupo especial de condi��es que acometem agudamente a aorta e se apresentam clinicamente de forma semelhante
Englobam
Dissec��o de aorta (80 a 90%)
Hematoma intramural (10 a 20 %)
�lcera ateroscler�tica penetrante da aorta (2 a 7%)
Classifica��o
Dissec��o de aorta
Classifica��o quanto ao local
De bakey
Tipo II
Aorta ascendente
A ruptura da �ntima e a dissec��o est�o limitadas � aorta ascendente
Tipo I
Aorta ascendente e Aorta descendente
A ruptura da �ntima ocorre na aorta ascendente, mas a dissec��o envolve tamb�m a aorta descendente
Tipo III
Aorta descendente
A ruptura da �ntima e a dissec��o est�o limitadas � aorta descendente
Stanford
Tipo A (67%)
Envolve aorta ascendente
A dissec��o envolve a aorta ascendente (tipos I e II de De Bakey).
Tipo B (37%)
Envolve aorta descendente somente
A dissec��o � limitada � aorta descendente (tipo III de De Bakey)
Classifica��o quanto ao tempo de in�cio dos sintomas
Hiperaguda
< 24 horas
Aguda
2 a 7 dias
Subaguda
8 a 30 dias
Cr�nica
30 dias
Epidemiologia
Fatores predisponentes
Aneurismas de aorta;
S�ndrome de Marfan � principal causa de morbidade e mortalidade nesses pacientes!!!
S�ndrome de Ehlers-Danlos;
Aortites inflamat�rias (arterite de c�lulas gigantes, Takayasu);
Anomalias cong�nitas da valva a�rtica;
Coarcta��o da aorta tratada cirurgicamente;
Trauma;
Usu�rios de coca�na � apresentam picos hipertensivos
Etiologia
Causas
Dissec��o a�rtica aguda
HAS (70%)
Patologia
Dissec��o a�rtica
Mecanismo
A dissec��o a�rtica aguda � caracterizada pela ruptura da camada �ntima da art�ria, levando ao desenvolvimento de um hematoma que disseca a parede a�rtica, criando uma falsa luz que acumula sangue. Em alguns casos, a propaga��o do hematoma causa uma segunda ruptura da �ntima, resultando no retorno do sangue � luz verdadeira da aorta
Localiza��o
As localiza��es mais frequentes da dissec��o a�rtica s�o:
(1) Parede lateral direita da aorta ascendente (�rea submetida a alta press�o hidr�ulica);
(2) Aorta descendente, logo abaixo do ligamento arterioso
Manifesta��es
SR
Hemot�rax
Pela ruptura da art�ria para o espa�o pleural.
Rouquid�o
S�ndrome de Horner
Comprometimento de vias a�reas
SC
Dor tor�cica
Muito intensa
Regi�o anterior (dissec��o de aorta ascendente) E/OU
Regi�o interescapular (dissec��o da aorta descendente)
Migrat�ria
Pode irradiar para o abdome, seguindo com a progress�o da dissec��o
Associado a
Astenia
S�ncope
Dispn�ia
Insufici�ncia a�rtica aguda
Pelo envolvimento da valva a�rtica, ocorre em mais da metade das dissec��es ascendentes;
Angina pectoris e Iam
Pelo envolvimento do �stio coronariano, sendo o infarto em territ�rio da CD (coron�ria direita) o mais comum;
Hemoperic�rdio e tamponamento card�aco
Devido � ruptura da aorta para o interior do saco peric�rdico
SV
Diferen�a de PA entre os membros superiores: Pela dissec��o da art�ria subcl�via;
S�ndrome da veia cava superior
Hipertens�o arterial
Crise hipertensiva
SD
Disfagia
SN
Deficit neurol�gico e AVE: Pelo envolvimento carot�deo
Diagn�stico
Sindr�mico
RX t�rax
Alargamento do mediastino na maioria dos pacientes, especialmente nos casos envolvendo a aorta ascendente (Stanford A), por�m n�o � capaz de confirmar o diagn�stico. Tamb�m � comum a presen�a de derrame pleural discreto
Ecocardiograma transesof�gico(ETE)
� o exame preferido nos pacientes inst�veis hemodinamicamente, por sua r�pida execu��o.
A sensibilidade e a especificidade do exame se aproximam de 100% quando � usado no �M-Mode�.
Tem resultados melhores nas dissec��es da aorta ascendente.
O eco transtor�cico tem sensibilidade bem menor que o transesof�gico: 60 a 85%, mas pode
ser utilizado de forma mais simples e r�pida.
RNM
�timo exame para os pacientes est�veis, que podem esperar um pouco mais. Sua sensibilidade e especificidade tamb�m se aproximam de 100%. Pode ser limitado por debris met�licos ou implantes que o paciente possua
TC com contraste
�timo exame para os pacientes est�veis tamb�m, indicado na presen�a de contraindica��es ao ETE ou RM ou na indisponibilidade destes
Aortografia
A aortografia , usada durante muitos anos como principal m�todo diagn�stico, � um exame muito invasivo e utilizada basicamente nos casos de forte suspeita diagn�stica com os testes n�o invasivos (ETE, RM, TC) negativos ou inconclusivos.
Diferencia
IAM
Pode ser feito um ECG, que, n�o demonstrando isquemia, falar� contra o diagn�stico de IAM. Por�m, n�o podemos nos esquecer que a dissec��o a�rtica pode ser complicada por
obstru��o do �stio coronariano e IAM
Tratamento
Cl�nico
Considera��es
O tratamento cl�nico deve ser iniciado no momento da suspeita diagn�stica!
O paciente deve ser monitorizado e, na presen�a de hipertens�o arterial (maioria dos casos),
devemos inicialmente prescrever um betabloqueador, objetivando uma frequ�ncia card�aca abaixo de 60 bpm, desde que tolerado
Medicamentos
Analgesia
Morfina IV
Beta-bloqueador
Meta
FC abaixo 60 bpm desde que tolerado
Escolha
Metoprolol
Propranolol
Esmolol IV
Meia vida curta
Alternativa
Verapamil IV
Diltiazem IV
Vasodilatador
Meta
PA entre 100 a 110 mmHg, desde que tolerado
Escolha
Nitroprussiato de s�dio (Nipride)
Labetalol IV
Beta bloqueador alfa e beta adren�rgico
Efeito beta-bloqueador e vasodilatador
Cir�rgico
Indica��es
Stanford A
SEMPRE INDICADO
Stanford B complicadas
Dissec��es com dor cont�nua, sinais de ruptura iminente ao exame de imagem, comprometimento dos ramos a�rticos principais
T�cnica
A cirurgia envolve a coloca��o de um enxerto de interposi��o (figuras a seguir).
A troca da valva a�rtica tamb�m deve ser realizada quando esta for acometida.
Em alguns pacientes com dissec��es �Stanford B�, a t�cnica de coloca��o de pr�tese endoluminal tem mostrado resultados promissores.
Preven��o
Progn�stico
P�s dissec��o
Perioperat�ria
As principais causas de mortalidade perioperat�ria s�o IAM, paraplegia, insufici�ncia renal, tamponamento, hemorragia e sepse
P�s-operat�ria
A mortalidade geral p�s-operat�ria gira em torno de 15-25%.
Conduta