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IVAS: influenza / síndrome gripal (Quadro clínico (Tropismo pelas células…
IVAS: influenza / síndrome gripal
Definição
Doença infecciosa epidêmica aguda causada pelo influenza tipos A e B
Maior repercussão sistêmica
(febre, mialgia, cefaleia, mal-estar e prostração)
Acometimento mais extenso da árvore respiratória
(trato respiratório superior - faringe e faringe - e inferior - bronquíolos ou parênquima pulmonar),
não se limitando à mucosa da nasofaringe
Etiologia
Vírus influenza (vírus RNA grande
)
Influenza tem
grande capacidade mutagênica
3 grandes tipos sorológicos (A, B e C)
, baseando-se nas diferenças antigênicas da nucleoproteína e da proteína de matriz
Diferenças entre A e B nas
glicoproteínas de superfície, hemaglutininas e neuraminidase
A
Mais importante para o ser humano
Mais mutagênico e mais virulento
Agrupado de acordo com os tipos de proteína de superfície
H
- Hemaglutininas (1-6)
N
- neurominidase (1-9)
B
Menos mutagênico e virulento
Menos sorotipos e menor variedade de rervatórios animais
Epidemias
SHIFTS
A cada
30 anos
Mutações maiores
(modificação do subtipo)
Exemplo
: gripe espanhola
DRIFTS
Mutações menores
(modificação da glicoproteína)
Exemplo
: epidemias
A cada
2-3 anos
Epidemiologia
Principalmente
pré-escolares e escolares
Lactentes (influenza A)
- maiores taxas de hospitalização e mortalidade
Crianças
tem período de
transmissão maior do que dos adultos
Problema permanente,
pandemia
(não há
restrições geográficas
)
Sazonalidade
(inverno, nos países de clima temperado)
Mortalidade 1 a 8%
(fatores:
idade, comorbidades e estado vacinal
)
Transmissão
Transmissão interpessoal muito grande
Curto período de incubação
1-3 dias
Altamente contagioso
(gotículas ou contato direto com objetos
Dois períodos mais infectante
-
24 horas anteriores ao início dos sintomas e o período mais sintomático
Principal mecanismo: via inalatória
(vírus infecta as células epiteliais ciliadas da árvore respiratória, sendo eliminado em grande quantidade na fala, na tosse e no espirro)
Adultos transmitem 24 horas antes até 7 dias após os sintomas
Crianças transmitem desde vários dais antes até 10 dias dos inícios dos sintomas
Fatores de risco
Geralmente benigna, autolimitada e de bom prognóstico
Morbidade maior nos fatores de risco
Doenças neurológicas
Doenças cardíacas
Doenças pulmonares
(asma, broncodisplasia da prematuridade, fibrose cística)
Imunodeficiências
Nefropatias
Doenças metabólicas
Crianças sob
uso crônico de AAS
(como na doença de Kawasaki)
Quadro clínico
Tropismo pelas células ciliadas do epitélio respiratório
(acomete desde a mucosa nasal até os alvéolos)
Crianças maiores relatam cefaleia, mal-estar, mialgia, adinamia e fadiga
Doença
autolimitada
Sintomas gastrintestinais (
anorexia, náuseas e vômitos
)
Principais sintomas melhoram ao longo de 3 a 7 dias
Coriza hialina, obstrução nasal e tosse
(sintomas de vias aéreas superiores)
Febre alta
Duas características peculiares da gripe
diferindo das demais viroses respiratórias:
manifestações sistêmicas e febre alta
Diagnóstico
Ensaios imunoenzimáticos para identificação dos antígenos
(teste rápido)
Pesquisa direta por meio de PCR
Cultura de swab nasal ou aspirado de secreções
(resultados obtidos entre 2 a 5 dias)
Presuntivo
(critérios clínicos e epidemiológicos)
Tratamento
Antivirais
1° classe
(Oseltamivir e Zanamivir) - inibição da neuraminidase
2° classe
(Amantadina e Rimantadina) - ineficazes contra o tipo B
Oseltamivir pode ser prescrito em pacientes > 1 ano; reduz duração da doença em cerca de 1 ou 2 dias quando usado dentro das primeiras 48 horas desde o início
, além de reduzir complicações
Semelhante da rinofaringite aguda (
repouso, controle de coriza, hidratação oral, antitérmico e analgésico
)
Complicações
Pneumonia bacteriana
Miosite (creatinoquinase e mioglobulina urinários elevados)
OMA (otite média aguda)
Síndromes neurológicas (Guillain-Barré)
Prevenção
Vacina anti-influenza (anual)
Brasil (
trivalente
inativada: 2 do grupo A -
H1N1 e H3N2
; e 1 do grupo B)
Aplicada no outono
, antes do período epidêmico do vírus
Pode ser aplicada a partir do
6° mês de vida