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IVAS: rinofaringite aguda (resfriado comum) (Tratamento (Lavagem nasal com…
IVAS: rinofaringite aguda (resfriado comum)
Definição
Inflamação aguda do nariz, seios paranasais e da faringite
Causada, principalmente, por um amplo grupo de vírus
Autolimitada
Benigna
Epidemiologia
Escolinhas
Sazonalidade
Influenza e VSR (inverno)
Parainfluenza (final de outono)
Rinovírus (Início de outono e final de primavera)
Coxsackie (verão) - resfriado do verão
< 5 anos
Transmissão
Rinovírus e VSR - autoinoculação (mão contaminada com a mucosa nasal ou ocular)
Influenza (via inalatória - pequenas partículas de aerossol)
Etiologia
Rinovírus (responsável por 50% das rinofaringites agudas)
Coronavírus
VSR
Metapneumovírus
Influenza
Parainfluenza
Adenovírus
Enterovírus (coxsackie e echovirus)
Fisiopatologia
Invasão epitelial dos seios paranasais e do trato respiratório inferior levando a lesão celular
Estimulação colinérgica (aumenta produção de muco - coriza, tose)
Lesão celular e liberação de mediadores inflamatórios (aumento da permeabilidade vascular, edema de mucosa e congestão nasal)
Quadro clínico
Período de
incubação de 2 a 5 dias
Período de
contágio (algumas horas antes até 2 dias após o início dos sintomas)
Pico dos sintomas entre o 2° e 4° dia
Sintomas iniciais
Irritação nasal
Dor de garganta
Inespecíficos (
dor muscular, cefaleia, mal-estar e inapetência
)
Lactentes (
inquietação, choro fácil, recusa alimentar, vômitos, alteração do sono e dificuldade respiratória por obstrução nasa
l)
Febre
(resolução nos primeiros dias - sua persistência ou retorno podem indicar infecção bacteriana)
Coriza
(um dos sinais mais precoces)
Secreção nasal inicialmente hialina e pode tornar-se amarelada ou esverdeada
(presença de leucócitos) ou até
purulenta
(destruição de células epiteliais da mucosa) -
NÃO SIGNIFICANDO INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA NECESSARIAMENTE
Exame físico
Hiperemia
das mucosas nasal e faringea, das membranas timpânicas e da conjuntiva ocular
Bom estado geral da criança
Congestão nasal
Autolimitada (
5-7 dias
), podendo posteriormente persistir tosse seca.
Em
lactentes os sintomas podem durar até 14 dias.
Diagnóstico
Clínico
Observação do aspecto temporal
Sintomas persistentes ou recorrentes podem ser sugestivos de complicação bacteriana ou alergia
(> 1 a 2 semanas)
Identificação do vírus desnecessária
Diagnóstico diferencial
(manifestações iniciais de várias doenças - sarampo, coqueluche, infecção meningocócica, faringite estreptocócica, hepatite A e mononucleose infecciosa)
IVAS de repetição com sintomas permanentes nos períodos de inverno e primavera deve levar a uma suspeita de rinite
Tratamento
Lavagem nasal com soro fisiológico
Umidificação do ambiente
Hidratação
Antitérmicos
(paracetamol 10mg / kg, dipirona 1gota/ kg, ibuprofeno 10mg/ kg)
Oximetazolina
para
desobstrução nasal
(proscrito em menores que 2 anos)
Anti-histamínicos
nos portadores de rinite ((dexcloroferinamida, loratadina, cetirizina
Não há necessidade de ATB
Caso influenza, o antiviral prescrito deve ser o
Oseltamivir
nas
primeiras 48 horas
Orientação dos sinais de alerta
(febre > 3 dias, queda do estado geral)
Complicação mais comum - OMA
(otite média aguda), devido à disfunção tubária concomitante