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SONO E VIGÍLIA (NEUROFISIOLOGIA DA VIGILIA: o estado de vigília é mantido…
SONO E VIGÍLIA
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FASES DO SONO: o sono se divide em ciclos que se repetem. Ao iniciar o sono o indivíduo passa pelo sono não REM e seus estágios, depois passa pelo sono REM, e depois retorna ao sono não REM, até acordar e retornar à vigília. Uma noite de sono gera, em média, 5 ciclos
FASE REM: nessa fase a atividade no EEC é semlhante à do estado de vigília. No sono REM ocorrem os sonhos e também a consolidação de novas experiências, aprendizados.
ALTERAÇÕES DO SONO NOS IDOSOS:
:check: diminuição com a idade da capacidade de dormir;
:check: aumento dos problemas de respiração durante o sono;
:check: aumento da atividade mioclônica noturna;
:check: mudanças de fase do sono;
:check: perturbações neuropsiquiátricas (depressão e demência);
:check: dor e limitação da mobilidade;
:check: hábitos de sono errôneos;
:check: refluxo;
:check: iatrogenias;
:check: causas ambientais adversas
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INSÔNIA: classificada como uma dificuldade para iniciar e/ou manter o sono, despertar precoce ou sono não reparador. Pode ser primária ou secundária (que se deve a uma condição médica ou psicológica).
TRATAMENTOS
NÃO FARMACOLÓGICO: diz respeito a diversas terapias e mudanças de hábitos. É a primeira tentativa para a insônia primária, caso não apresente efeitos se passa ao tratamento farmacológico. Essas terapias não medicamentosas também podem ser associadas ao tratamento farmacológico.
HIGIENE DO SONO: uma das opções de tratamento não farmacológico. Diz respeito a um conjunto de recomendações que buscam educar alguns hábitos relacionados à saúde que podem ajudar no sono. Alguns deles:
:check: dormir em ambiente escuro
:check: evitar exercícios físicos até 6h antes de dormir, ou refeições pesadas
:check: cessar o tabagismo
:check: estabelecer um horário relativamente fixo para se deitar e se levantar
:check: evitar o uso de eletrônicos no momento de dormir, bem como estímulos sonoros
FARMACOLÓGICO: podem ser usados fármacos sedativo hipnóticos, ou antidepressivos com ação hipnótica. É recomendado administrar a menor dose pelo menor tempo possível, bem como evitar a suspensão súbita do medicamento (insônia rebote)
BENZODIAZEPÍNICOS: não sõ a melhor opção de escolha aos idosos. A meia-vida é maior no organismo do idoso, podem causar dependência, agravar distúbios ventilatórios, etc. Risco de quedas, comprometimento da memória e dependência.
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS: apresentam efeito hipnótico principalmente na insônia secundária causada por depressão. Pode causar ganho de peso, sonolência residual.
ZOLPIDEM: já foi muito utilizado para tratar a insônia, atualmente sabe-se que pode afetar a cognição do idoso.
ZOPICLONE: é um novo hipnótico, assim como o Zolpidem. São mais seletivos ao efeito hipnótico como o Zolpidem. Efeitos adversos como fatiga, vertigem, tontura. Também pode afetar cognição.
ANTI-HISTAMÍNICOS: não são mais recomendados para tratar insônia, devido aos seus efeitos colaterais e agitação.
MELATONINA: tem sido usada como forma de tratamento, mas ainda faltam estudos que avaliem o seu uso.