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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (PROTOZOÁRIO (CLASSIFICAÇÃO (Leishmania (Viannia)…

- - - - FLEBOTOMÍNEOS
        
        GOSTAM DE AMBIENTES COM
        
        BAIXA LUMINOSIDADE
        
        T= 25 A 30ºC
        
        ALTA UMIDADE
        
        ÁREAS SILVESTRES, RURAIS, SUBURBANAS E URBANAS
        
        ADAPTAÇÃO FÁCIL AO DOMICÍLIO E PERIDOMICÍLIO
        
        FÊMEAS
        
        HEMATOFAGIA
        
        HORÁRIO NOTURNO
        
        IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DOS OVOS
        
        DEPOSIÇÃO EM MATÉRIA ORGÂNICA
        
        MOSQUITO PALHA
        
        VOO SALTITANTE E MANUTENÇÃO DAS ASAS ERETAS, MESMO EM REPOUCO
        
        NÃO ULTRAPASSAM 0,5 cm
        
        PERNAS LONGAS E DELGADAS
        
        TUBO DIGESTIVO
        
        PROMASTIGOTAS INFECTANTES
        
        APARELHO BUCAL
        
        MUITO CURTO E ADAPTADO PARA DILACERAR O TECIDO DO HOSPEDEIRO
        
        SALIVA
        
        QUIMIOTÁTICA E IMUNOREGULADORA
        
        INTERAÇÃO COM MACRÓFAGOS
        
        PROLIFERAÇÃO AUMENTA
        
        SUA AÇÃO EFETORA É IMPEDIDA
        
        ANTICOAGULANTE, VASODILATADORA E ANTIAGREGAÇÃO DE PLAQUETAS
        
        FAVORECE FLUXO DE SANGUE E A LINFA PARA O ALIMENTO
        
        VETORES NO BRASIL
        
        Lu. wellcomei
        
        Lu. pessoai
        
        Lutzomyia whitmani
        
        Lu. intermedia
        
        Lu. intermedia
        
        Lu. umbratilis
        
        Lu. flaviscutellata
    - - GRANDE VARIEDADE DE MAMÍFEROS
        
        TATU, TAMANDUÁ, PREGUIÇA
        
        MARSUPIAIS (GAMBÁ)
        
        ROEDORES
        
        CANÍDEOS
        
        PRIMATAS, INCLUINDO O HOMEM
      - TUBO DIGESTIVO
        
        AMASTIGOTAS
  - - - NÃO TEM FLAGELO LIVRE
      - ESFÉRICAS
      - EMPRESSAM
        
        GIPL (FOSFOLIPÍDEOS DE GLICOSILINOSITOL)
        
        INTERFERÊNCIAS NO METABOLISMO DE MACRÓFAGOS
        
        INIBEM A PRODUÇÃO DE NO
    - - REGIÃO ANTERIOR: EMERGE FLAGELO LIVRE
        
        FREQUENTEMENTE MAIOR QUE O CORPO
      - EXPRESSAM
        
        GP63
        
        LIGA-SE A RECEPTORES DE FIBRONECTINA
        
        LPG
        
        LIGA-SE A RECEPTORES DO TIPO LECTINA
      - ALONGADOS
    - - OVAIS OU ARREDONDADOS
      - PEQUENO FLAGELO LIVRE
      - ESTÃO ADERIDOS AO EPITÉLIO DO TRATO DIGESTIVO DO VETOR PELO FLAGELO ATRAVÉS DE HEMIDESMOSSOMOS
- - - - PROCESSO DE TOQUE ENTRE O VACÚOLO QUE CONTÉM O PARASITO E OS LISOSSOMOS: PERMITE A PASSAGEM DE ENZIMAS PARA O FAGOSSOMO SEM ACONTECER FUSÃO
        
        PROMASTIGOTA TRANFORMA-SE EM AMASIGOTA, CAPAZ DE SE DESENVOLVER E MULTIPLICAR EM MEIO ÁCIDO
        
        DIVISÃO BINÁRIA DA AMASTIGOTA
        
        CÉLULA HOSPEDEIRA ROMPE-SE: LIBERAÇÃO DAS AMASTIGOTAS QUE SERÃO INTERNALIZADAS POR OUTROS MACRÓFAGOS
        
        INSETO INGERE MACRÓFAGOS PARASITADOS POR AMASTIGOTAS
        
        ESTÔMAGO: MACRÓFAGOS ROMPEM-SE
        
        1 more item...
        
        GP63 PROTEASE ATUA, DEGRADANDO AS ENZIMAS LISSOSOMAIS
        
        O LPG PODE RETARDAR ESSE TOQUE PARA SUA ADAPTAÇÃO AO NOVO AMBIENTE
      - AS PROMASTIGOTAS UTILIZAM OPSONIZAÇÃO COM C3b e C3bi PARA SE LIGAREM A CR1 E CR3 NO MACRÓFAGO. ESSES RECEPTORES PROMOVEM A FAGOCITOSE SEM ESTIMULAR O AUMENTO DA ATIVIDADE RESPIRATÓRIA E PRODUÇÃO DE RADICAIS LIVRES
    - - LPG
        
        AO COBRIR A MEMBRANA EXTERNA DO PARASITO, IMPEDE QUE FRAÇÕES DO C3 E C3b LIGUEM-SE NELA, EVITANDO A FORMAÇÃO DE C5 CONVERTASE E C5B-9
      - GP63
        
        CLIVA C3 EM C3Bi
- - - - HÁBEIS PARA O ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO
  - - - DESENVOLVE-SE EM DIFERENTES RITMOS, DEPENDENDO DA ESPÉCIE DE Leishmania ENVOLVIDA
      - NOS ESTÁGIOS INICIAIS: A LESÃO É CARACTERIZADA PELA HIPERTROFIA DO EXTRATO CÓRNEO E DA PAPILA, COM ACÚMULO DE HISTIÓCITOS (MACRÓFAGOS)
        
        GRADUALMENTE, FORMA-SE UM INFILTRADO CIRCUNDANDO A LESÃO, CONSISTINDO EM LINFÓCITOS E PLASMÓCITOS
        
        FORMA-SE UMA REAÇÃO INFLAMATÓRIO DO TIPO TUBERCULÓIDE
        
        NECROSE
        
        DESINTEGRAÇÃO DA EPIDERME E DA M. BASAL
        
        FORMAÇÃO DE UMA LESÃO ÚLCERO-CROSTOSA
        
        1 more item...
  - - - ÁREA CICATRICIAL DESPIGMENTADA, LEVE DEPRESSÃO NA PELE, FIBROSE SOB A EPIDERME, QUE ESTÁ FINA
- - - - CUTÂNEOMUCOSA
        
        LESÕES MUCOSAS AGRESSIVAS QUE AFETAM AS REGIÕES LARINGOFARÍNGEAS (NARIZ, FARINGE, LARINGE E BOCA)
        
        FASE INICIAL: INFECÇÃO DA DERME, COM ÚLCERAS
        
        LESÕES SECUNDÁRIAS: LESÕES METASTÁTICAS COM INVASÃO DA MUCOSA E DESTRUIÇÃO DE CARTILAGEM
        
        PROCESSO DE CURSO LENTO (MESES OU ANOS APÓS A LESÃO PRIMÁRIA) E CRÔNICO
        
        ESPÉCIES
        
        L. braziliensis
        
        L. guayanensis (CASOS RAROS NA AMAZÔNIA)
        
        ERITEMA E INFILTRADO INFLAMATÓRIO NO SEPTO NASAL: CORIZA CONSTANTE E PROCESSO ULCERATIVO
        
        ATINGE DEPOIS, O VESTÍBULO, AS ASAS DO NARIZ, O ASSOALHO DA FOSSA NASAL, PALATO MOLE, ÚVULA, FARINGE E PODENDO COMPROMETER LARINGE E TRAQUEIA
        
        EM MUITOS CASOS OCORRE A COMPLETA DESTRUIÇÃO DE TODA A ESTRUTURA CARTILAGINOSA DO NARIZ
        
        O PROCESSO ULCERATIVO PODE ATINGIR OS LÁBIOS E SE PROPAGAR PARA A FACE
        
        A DESTRUIÇÃO DO SEPTO PROVOCA MUDANÇA ANATÔMICA E AUMENTO DO ÓRGÃO: NARIZ DE ANTA
        
        GRAVES ALTERAÇÕES
        
        DIFICULDADES PARA RESPIRAR, FALAR E SE ALIMENTAR
        
        RESPOSTA TIPO Th1 EXACERBADA
      - CUTÂNEA DIFUSA
        
        INFECÇÃO CONFINADA NA DERME, FORMANDO NÓDULOS NÃO-ULCERADOS
        
        AS LESÕES NÃO-ULCERADAS DISSEMINAM-SE POR TODA A PELE, CONTENDO GRANDE NÚMERO DE AMASTIGOTAS
        
        CERCA DE 40% DOS PACIENTES PARASITADOS PELA L. amazonensis DESENVOLVEM A LCD
        
        ASSOCIADA A UMA DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA DO PACIENTE
        
        RESPOSTA IMUNE DEPRIMIDA EM RELAÇÃO A ANTÍGENOS DE Leishmania
        
        ESTADO DE ANERGIA FRENTE À INFECÇÃO ESTABELECIDA
        
        CURSO CRÔNICO E PROGRESSIVO POR TODA A VIDA, NÃO RESPONDENDO A TRATAMENTOS CONVENCIONAIS
        
        RESPOSTA: POLO DE ANERGIA (TH2)
        
        NÃO RESPONDE AO ANTÍGENO DE MONTENEGRO
        
        SUA RESPOSTA ASSEMELHA-SE À DA L. VISCERAL
      - CUTÂNEA
        
        RESULTAM EM ÚLCERAS LEISHMANIÓTICAS TÍPICAS OU EVOLUEM PARA FORMAS VEGETANTES VERRUCOSAS OU FIAMBOESIFORMES
        
        ESPÉCIES: L. amazonenses, L. braziliensis (FORMA CUTÂNEA MAIS DESTRUTIVA), L. guyanensis, L. lainsoni.
        
        LESÕES ULCEROSAS INDOLORES, ÚNICAS OU MÚLTIPLAS CONFINADAS NA DERME, COM A EPIDERME ULCERADA
        
        CUTÂNEO-DISSEMINADA
        
        MÚLTIPLAS ÚLCERAS CUTÂNEAS POR DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA OU LINFÁTICA
        
        RELACIONADA COM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDOS
        
        VARIAÇÃO DA FORMA CUTÂNEA
        
        DENSIDADE DE PARASITOS NAS BORDAS DA ÚLCERA
        
        GRANDE
        
        FASES INICIAIS
        
        ESCASSO
        
        FASE CRÔNICA
        
        RESPOSTA
        TIPO Th1
- - - - NA PRESENÇA DE IL-4
        
        PADRÃO TH2
        
        LIBERA CITOCINAS
        
        IL-4, IL-5, IL-6, IL-10
        
        SUSCETIBILIDADE À INFECÇÃO
      - NA PRESENÇA DE IL-12
        
        PADRÃO TH1
        
        LIBERA CITOCINAS
        
        IFN-γ, IL-2
        
        RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO
  - - - BAIXOS
        
        LEISHMANIOSE CUTÂNEA
        
        IgG1 E IgG3
      - DISCRETAMENTE AUMENTADOS
        
        LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA
        
        IgG1 E IgG3
      - ELEVADOS
        
        LEISHMANIOSE DIFUSA
        
        IgG4 E IgG1