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Dynamic capabilities vs. innovation capability: are they related (DCV…
Dynamic capabilities vs. innovation capability: are they related
Objetivo
Fornecer insights sobre a relação entre capacidades dinâmicas e capacidade de inovação
INTRODUCTION
É geralmente aceito que o foco central e o desafio no campo dos negócios econômicos é como alcançar e sustentar a competitividade.
Pesquisas atuais indicam que o período médio que as empresas são capazes de sustentar uma vantagem competitiva diminuiu ao longo do tempo
PERSPECTIVAS SELECIONADAS EM GESTÃO ESTRATÉGICA
Com base em Chamberlin (1933) e Robinson (1933), Penrose (1959) foi uma das primeiras a reconhecer o valor dos recursos de uma empresa.
Ela forneceu insights da firma como uma coleção de recursos produtivos e afirmou que uma empresa é muito mais que apenas uma unidade administrativa.
Nelson e Winter (1982) - Perspectiva evolucionária - criaram um novo termo "rotina" para todos os padrões de comportamento como serviços e recursos.
Wernerfelt (1984) - recursos e produtos são dois lados da mesma moeda.
Prahalad e Hamel (1990) - concentraram-se, além dos recursos, em conhecimentos, habilidades e tecnologias que empregam os recursos.
Barney (1991) - Uma empresa alcança vantagem competitiva e melhora o desempenho a curto prazo se possuir recursos valiosos e raros.
Barney (1991) em consonância com Dierichkx e Cool (1989) mas vantagem competitiva sustentada ocorre somente se os recursos forem inimitáveis e não substituíveis (valor, raridade, imitabilidade e organização
Teece, Pisano e Shuen - Capacidades dinâmicas - a capacidade da empresa de integrar, construir e reconfigurar as competências internas e externas para lidar com ambientes de rápida mudança.
DCV compartilha algumas suposições similares a RBV, a perspectiva da competência central, e a visão baseada em conhecimento.
DCV
Publicação seminal - Tecce et al (1997), embora Tecce e Pisano (1994) já abordaram algumas questões.
A DCV, como outras abordagens, como a RBV, também sofre críticas, por ser confuso e tautológico, com pouco apoio empírico.
Teece et al (1997) - CD é a capacidade de integrar, construir e reconfigurar competências internas e externas para lidar com ambientes de rápida mudança.
Zollo e Winter (2002) CD são padrões aprendidos e estáveis de atividades coletivas através das quais a empresa sistematicamente gera e modifica suas rotinas operacionais em busca de maior efetividade.
Zahra et al (2006) CD como habilidades para reconfigurar rotinas e recursos da empresas de maneira apropriada por seus principais tomadores de decisão.
Wang e Ahamed (2007) CD orientação comportamental para continuamente integrar, reconfigurar, renovar e recriar seus recursos e capacidades, focando na atualização e reconstrução de suas capacidades centrais alinhadas com o ambiente dinâmico e de mudança para obter e sustentar vantagem competitiva.
Além das variações nas definições de capacidades dinâmicas, há ainda mais diversidade na tentativa de explicar sua existência, desenvolvimento e resultados.
A maioria concorda que os recursos dinâmicos podem ser mais valiosos em um ambiente dinâmico. Alguns vêem as capacidades dinâmicas como fontes de vantagem competitiva
Danneels (2002) a partir das ideias de Collis (1994) propôs dois tipos de capacidades: de primeira e de segunda ordem.
Winter (2003) desenvolveu a ideia de hierarquia de capacidades, onde o terceiro nível das capacidades é o chamado capacidade de ordem superior. Essas são o resultado do aprendizado organizacional, que resulta na criação ou modificação dos recursos dinâmicos da empresa.
Zahra et al (2006) distinguem entre capacidades substantivas e capacidades dinâmicas.
Ambrosini et al (20009) definem três níveis de capacidades dinâmicas: Dinâmica Incremental; Renovação dinâmica; e Dinâmica Regenerativa.
INOVAÇÃO E CAPACIDADE DE INOVAÇÃO
a. O que é Capacidade de Inovação?
b. Inovação reporta a Schumpeter, na década de 1930.
c. Inovação: ideia, métodos ou abordagem nova ou melhorada.
d. Kimberly (1981): se uma inovação não é percebida como útil, então não é uma inovação, é simplesmente um erro.
e. Kimberly (1981): um erro é uma oportunidade para aprender.
f. Inovação é um fator-chave, uma fonte principal de competitividade e vantagem competitiva.
g. Mathew (2005): o valor da inovação está em sua contribuição para o valor econômico.
h. Hii e Neely (2000) - inovação: potencial para gerar novas ideias, identificar novas oportunidades de mercado e implementar inovações comercializáveis, alcançando os recursos e capacidades existentes.
i. Mintzberg et al (2003) - inovação é romper, mudar e melhorar os padrões estabelecidos, e esse é o foco principal para as empresas serem e permanecerem flexíveis, se quiserem sobreviver.
LIGANDO CAPACIDADES DINÂMICAS E CAPACIDADES INOVATIVAS
Capacidades dinâmicas e capacidades de inovação (possuem cinco características comuns); -
Aprender
(ao longo do tempo); -
Orientação estratégica
(pesquisar, examinar, explorar e implementar oportunidades dentro e fora da empresa). -
Características principais
(capacidades específicas da empresa); -
Papel do gestor
(decisões dos gestores); -
Dinâmica competitiva da empresa
Tais características comuns geram cinco diferentes perspectivas.
I.
Capacidade de inovação como uma capacidade dinâmica.
Nós podemos concluir que capacidades dinâmicas modificam e ampliar outras capacidades dinâmicas ou elas mesmas. Nossa primeira visão implica que capacidade de inovação é uma de muitas capacidades dinâmicas da empresa.
II. Capacidade dinâmica como um resultado de capacidades de inovação.
Inovação de produtos são capacidades dinâmicas reais, pois permitem a renovação e a reconfiguração dos recursos da empresa. Então podemos entender a capacidade dinâmicas, como um resultado da capacidade de inovação.
III. Capacidade de inovação como um componente da capacidade dinâmica.
Para Wange e Armed (2007) capacidade de inovação não é uma capacidade dinâmica, mas um componente básico e essencial da capacidade dinâmica.
IV. Capacidade dinâmica como uma precondição para a capacidade de inovação.
Parashar e Singh (2005) declaram que capacidade de inovação se baseia na capacidade dinâmica. Nós assumimos a capacidade dinâmica como uma precondição base para capacidade de inovação.
V. Capacidade de inovação não é uma capacidade dinâmica.
Tidd e Bessant (2009) - capacidade de inovação deve ser constantemente ajustada e desenvolvida, e as capacidades dinâmicas permitem que isso aconteça.
VI. Capacidade de inovação como um sinônimo de capacidades dinâmicas.
A aprendizagem está no centro da capacidade de inovação, portanto a capacidade de inovação é uma capacidade dinâmica (sinônimo).
A capacidade de inovação e a capacidade dinâmica são de ordem superior (COLLIS, 1994) e ambas moldam e gerenciam outras capacidades (sinônimos).
7. RESUMO E CONCLUSÕES
A. Muitas perspectivas foram oferecidas para resolver problemas no desenvolvimento de uma vantagem competitiva sustentada.
B. A abordagem mais recente que estende essas visões anteriores é o DCV, que tem como premissa principal a capacidade de renovar recursos e capacidades para alcançar congruência com um ambiente de negócios em constante mudança.
C. Nossa revisão destaca o fato de que o DCV recebeu atenção significativa nos últimos anos, mas ainda há muito a ser feito e esclarecido em termos de seus aspectos teóricos e empíricos.
D. Analisamos essas relações e as introduzimos através de seis perspectivas.
E. As definições modificadas mostram que a noção de capacidade dinâmica pode ser substituída pela noção de capacidade de inovação.
F. Nossa análise dos dois campos indica que, embora existam pontos comuns, também existem algumas inconsistências e até mesmo contradições.