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O MODELO IS-LM (O LADO IS DO MODELO (O objetivo é pensarmos em demandas…

- - - - de qualquer maneira as variações de estoques de ano para ano em uma economia são pequenas
      - os estoques e suas variações sofrem o mesmo impacto dos investimentos em infraestrutura produtiva
      - eles também são potencialmente influenciados pela taxa de juros
      - São também os maiores responsáveis pelas flutuações no curto prazo da economia
      - o diagrama circular da economia funcionava como um circuito hidráulico
        
        não se perde nem se ganha fluido ao longo de sua circulação
        
        VAZAMENTOS E INJEÇÕES
        
        A poupança é representada por uma renúncia ao consumo, um vazamento no ímpeto de consumo
        
        Este vazamento amortece a transmissão do consumo em cadeia, em cada nova rodada
        
        o investimento é uma injeção na economia, ou seja, um novo ímpeto de realização de negócios
        
        o que garante o equilíbrio é que os vazamentos sejam contrabalançados pelas injeções
        
        sendo T os impostos transferidos para o governo, Yd a renda disponível para as famílias (depois de pagos os impostos), Spriv a poupança privada e Spub a poupança pública, temos:
        
        Y = C + I + G
        
        Yd = Y - T
        
        Spriv = Yd – C
        
        Spriv = Y – T – C
        
        C = Y – T – Spriv
        
        Y = Y – T – Spriv + I + G
        
        Spriv + T = I + G
        
        Assim, podemos estender a última equação para:
        Spriv = I + G – T
        
        os vazamentos do setor privado, por exemplo, são direcionados para as injeções relativas aos investimentos
        
        o déficit do governo diminui a capacidade de investimento da economia por obrigar que a poupança privada seja dividida entre investimentos e financiamentos do governo
        
        explorando a curva IS, ou seja, investimento e poupança, é importante ampliarmos o nosso raciocínio para o vazamento geral da economia
        
        Vazamento público – dado pelo montante das receitas públicas (tributos) que não foram aplicadas em gastos, ou seja, tributos recolhidos menos os gastos do governo.
        
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    - - Derivação Gráfica da Curva IS
        
        a curva IS, por ser um lugar geométrico de pontos que estão em equilíbrio usa duas destas equações para fazer este ajuste, uma para a demanda efetiva e outra para a demanda por investimentos
        
        A partir destas duas equações geramos uma terceira, que é a própria curva IS
        
        Assumimos aqui que no equilíbrio a poupança é igual ao investimento
        
        cada usuário vai escolher a forma mais conveniente para a apresentação das equações. Para alguns é mais fácil o entendimento matemático, para outros, o entendimento gráfico.
      - Derivação Matemática da Curva IS
        
        Primeiro passo: implica em agregarmos na equação da demanda efetiva um investimento que depende da taxa de juros.
        
        Y = Co + b . (Y-T) + I(i) + G
        
        Segundo passo: consiste em escolhermos uma equação para a demanda por investimentos
        
        I = Io – a . i
        
        A declividade da reta, expressa pelo parâmetro a, indica a sensibilidade dos investimentos aos juros.
        
        Terceiro passo: a terceira etapa consiste em tentarmos agrupar o grande número de parcelas em algumas variáveis mais compactas para efetuarmos, posteriormente, simulações indicando como a curva IS se altera em relação às variáveis exógenas (externas ao modelo) e às endógenas (que são calculadas pelo próprio modelo).
        i = (DA – Y/m)/a
        
        Note, com base na equação proposta, que a taxa de juros e a renda são variáveis endógenas, e exógenas todas as demais; os componentes de DA são exógenos, representados por Co, To, Io e Go, assim como os dois fatores de sensibilidade do consumo em relação à renda, m, e dos investimentos em relação aos juros, a.
      - DESLOCAMENTO DA CURVA IS E A SUA INCLINAÇÃO
        
        Deslocamentos em Função da Parcela Autônoma – DA
        
        Inclinações na Curva IS em Função do Parâmetro – m
        
        A segunda parcela da equação é relativa ao multiplicador m
        
        para um país mais rico a propensão a consumir é menor, estando b situado nas proximidades de 0,60
        
        a renda disponível é alta e permite que as necessidades da população sejam satisfeitas com uma parcela menor da renda de cada um
        
        para um país mais pobre, tudo o que se ganha é utilizado para o consumo
        
        de maneira que b gira em torno de 0,80 ou mais
        
        temos um multiplicador de 2,5 para um país rico e de 5 para um país pobre
        Para uma mesma renda, quanto maior for o valor de m, maior será a parcela (DA – Y/m),
        
        Inclinações na Curva IS em Função do Parâmetro a
        
        examinar a terceira parcela, o parâmetro a, relativo à sensibilidade dos juros
      - Uso da Curva IS em Modelos Econométricos
        
        estas equações deixam de representar um exercício matemático como fizemos e passam a ser a alma dos modelos de previsão
- - - - para alguns economistas não há mágica, o que vale é o lado real, na forma de eficiência dos fatores produtivos, de planejamento das organizações, de novas descobertas e do ímpeto de consumo
      - para muitos outros economistas o que importa é o lado monetário, o dinheiro
- - - - Os vazamentos são contrabalançados pelas injeções na forma de investimentos ou gastos de governo
      - Só os gastos relativos ao consumo das famílias têm a propriedade de se propagarem pela economia.
      - equilíbrio entre demanda e produto
      - uma associação entre juros elevados e produto baixo. Com base nestes juros não existiram tantos investimentos capazes de exercer o seu efeito multiplicador na economia e gerar finalmente uma renda
      - uma taxa de juros relativamente baixa para um produto elevado, isso significa que ainda existem investimentos economicamente viáveis a serem feitos na economia
- - - - A curva LM será obtida graficamente a partir de relações entre variáveis que tomaremos como verdadeiras colocadas convenientemente em quadrantes que se interligam
      - Teoria Quantitativa da Moeda nos informa quanto de moeda real (ajustada pelo nível geral de preços) é necessária para fazermos as transações na economia de acordo com os diferentes valores de produto real Y
    - - Partiremos da Teoria Quantitativa de Moeda em que temos que a quantidade de moeda real na economia é proporcional ao seu produto.
      - conceito de moeda real, ou seja, moeda dividida pelo nível geral de preços
        M = Y . k
      - substituímos a velocidade de circulação da moeda (v) por seu inverso, (k). Este valor k traz um conceito interessante, por exemplo, vamos tomar v igual a 12, ou seja, durante um período de tempo a moeda circula 12 vezes, troca de mãos 12 vezes.