Seminário
Carlota Boto
*A civilização escolar tem a forma de colégio :*.
Escolas religiosas, com métodos precisos destinados a organizar o dia a dia da vida nas instituições pedagógicas dirigidas pelas igrejas.
Orientação de conduta dos alunos e dos professores. Documento que norteava as diretrizes das escolas.
Escolarização tenciona instruir e civilizar. Disciplina o saber, modela corpos e constrange mentes.
Grade curricular, o conhecimento submete-se a uma "transposição didática", aulas em horários, distribui o espaço em classes. As salas comportas por alunos que apresentem nível similar de conhecimento.
Cria-se um modo de ser específico da escola, se distancia das comunidades e das famílias de seu alunado.
Consolidação institucional das primeiras universidades - universidade remonta, etimologicamente à variedade da proveniência geográfica dos seus integrantes, é fruto do desenvolvimento das escolas municipais de mestres livres. No final do século XV, 75 universidades, graus acadêmicos: bacharel, licenciado e doutor.
Para o doutoramento era necessário fazer uma prova diante de um juri, e era necessário far uma aula a estudantes diretamente.
O intelectual humanista surge como uma resposta do século XV ao declínio intelectual, cultural e material do século anterior. Os universitários haviam deixado de ser protagonistas no cenário do pensamento, posto que, nessa época, a Igreja havia já obtido domínio das estruturas universitárias.
Rastros e Frestas da civilização Escolar
1 - A estrutura educativa colegial
Colégios dotadas de bibliotecas, criam os próprios exercícios de ensino que competiram vitoriosamente com os das faculdades.
Era comum meninos entrarem após os 12 anos no colégio, e aos 14 anos na Universidade. Elas não eram um degrau de preparação, mas sim competiam entre si.
A universidade possuía 4 faculdades: de artes, de direito, de medicina e de teologia. O curso de artes era o primeiro
A formação era feita por níveis: 1º bacharelado, seguido da licença de ensino, e o ápice o título de doutorado.
O ensino não era seriado e não havia necessariamente um local específico para ensinar.
O colégio Católico, especialmente no jesuítica, vivia-se sob internato, rígido enquadramento disciplinar.
Os colégios eram instituições que agiam e interagiam com os interesses culturais das cidades.
2 Histórico da proposta catequética dos jesuítas
Os países onde a Reforma protestante foi forte criaram seus colégios sob orientação luterana e calvinista.
Uso do confessionário para obtenção sistemática de informações por parte do clero. Foram instituídas organizações de assistência aos pobres e estabelecimentos de educação destinados a diferentes camadas da sociedade.
O concílio desejava fortalecer o catolicismo. Aos bispos, encomendava-se a missão de fundar seminários e escolas para a formação dos futuros sacerdotes, aos párocos as escolas paroquiais e populares.
A leitura era praticamente confinada camadas eruditas e clericais, pouco a pouco seria secularizada, tornando-se laica.
3 A ação pedagógica da Companhia de Jesus
Um braço armado do catolicismo, deveria fazer frente ao impacto vigoroso que a Reforma protestante vinha ganhando à época, e a multiplicação de diferentes formas de heresia.
O papel pedagógico da Companhia de Jesus era a função catequética.
Código de ação comum, que norteava diferentes colégios. Foram observadas, registradas compartilhadas e sugeridas as práticas pedagógicas consideradas mais bem-sucedidas.
Duplo ideal pedagógico: cultura geral; como complemento a propensão a se valorizar uma cultura da civilidade (modos de comportamento).
Sistema gratuíto, porém havia um sistema de doações por parte dos familiares.
Latim como língua oficial, estrutura-se, sucessivamente, pela preleção, pela retirada das dúvidas e pelo exercício.
A família, a comunidade e a realidade cotidiana corrompiam de diferentes maneiras a mente ainda branda da criança.
Os jesuítas fundam a didática que hoje nomeamos de "método tradicional".
Os melhores alunos serão contemplados com prêmios. Os piores serão rebaixados ou expulsos do colégio.
As matérias foram graduadas, o tempo tornou-se horário, o espaço compôs-se por classes. Aos alunos era vedado conversar na própria língua.
O colégio vale-se de exercícios e de disputas para verificar o aprendizado e para motivar os estudantes ao domínio pleno do conhecimento transmitido.
4 Civilização de maneiras e racionalidade colegial
Os processos sociais racionalizavam-se e institucionalizam formas de organização da vida.
Instruir com "ordem, rapidez na aprendizagem, exerci´cio, disciplina".
Lição e exercício. Utilizavam também as disputationes em latim com o objetivo de fixar a aprendizagem.
Os estudantes eram divididos em três anos do que chamavam de STUDIA INFERIORA, depois disso haveria um triênio dos chamados STUDIA SUPERIORA de filosofia para aqueles desejosos de maior aprofundamento nos estudos, exista a possibilidade da REPETITIO GENERALIS, pelo estudo de 4 anos de teologia, que preparava os jovens para a prática do magistério nos colégios.
RATIO STUDIORUM - 466 regras
O ensino jesuítico expandiu-se, em 1710 eram 612 colégios.
A principal meta do ensino é aprender a escrever; o meio são os exercícios de composição e a explicação dos autores antigos. 6 horas diárias de aula.
5 - O império dos jesuítas na formação dos escolares
História não deveria ser prioridade em um modelo pedagógico voltado para a busca da permanência.
As ciências da natureza poderiam afastar o indivíduo do reconhecimento e do respeito tácito pelos mistérios divinos.
A obrigação do uso do latim mesmo nos intervalos impedia dos alunos falassem do cotidiano, e em latim não há palavrões e gírias, era por tanto um dispositivo de controle.
Debates, torneios, teatros, mediante competição, era fomentado o que supunha ser uma saudável rivalidade.
A instrução teria por missão implícita atenuar a brutalidade da vida pública, oferecendo refinamento nos modos de agir e repertório para pensar mais longe.
6 - História do RATIO STUDIORUM: Colégios e práticas
Ensinar à maneira de Paris significava que o professore lia e comentava o autor a ser estudado, depois à repetição, os meninos eram convidados a dizer em voz alta o que haviam entendido ou compreendido. Em seguida um debate entre os alunos para verificar a assimilação.
O RATIO, era uma fórmula dos estudos elaborado por uma comissão, que representava os resultados de uma experiência de meio século.
7 O RATIO STUDIORUM jesuítico: código educativo
Uma nova aristocracia: a das letras.
Todos os passos que estruturavam a organização da aula dos colégios vinham prefixados naquele pragmático texto do RATIO.
Todos os indivíduos que estavam no colégio eram sujeitos as suas normas, não apenas os alunos.
Prefeito dos estudos: ideia de supervisão educacional
Mestre: questões novas não deveriam ser introduzidas, sem que se recorresse a algum autor considerado idôneo e abalizado pela companhia. Deviam: obediência ao prefeito; modéstia no refutar; deve-se fugir da novidade de opiniões; brevidade na refutação da opinião dos outros; moderação e fidelidade na citação de autoridades.
Corretores: vigiar os estudantes e castigá-los fisicamente (já que era vedada aos membros da companhia)
Distribuição regular dos tempos de aprendizado:ouvir, ler, aprender, de ser posto a prova pelo exame.
Principal utilidade era a formação de padrões de comportamento civil: boas maneiras e roteiros prescritivos de conduta pública.
Recomendações: (pag 240)
Costume de falar latim
Exercício de memória
Deverão ser entregues os deveres
Sabatina
*Preleção
Sábados utiliza-se para revisar a matéria da semana, resumidas publicamente, o dia de aprofundamento do catecismo.
Haviam orientações para as provas e exames escritos.
A ideia da classe visava o ensino simultâneo ou à postulação de um modo de ensinar todos ao mesmo tempo, como correspondência um significativo aprendizado.
A didática MAGNA corresponde a práticas desenvolvidas nos colégios jesuítas da época, um modo eficaz, rápido de ensinar tudo a todos.
Enclausuramento, divisão entre a vida escolar e a vida familiar, tantas vezes atribuída aos dias de hoje, é tão antigo quanto a própria gênese da escolarização em sua versão moderna.
RATIO, pedagogia tradicional e verbalista "caracteriza-se por uma visão essencialista de homem, isto é, o homem é concebido como constituído por uma essência universal e imutável. Á educação cumpre moldar a existência particular e real de cada educando à essência universal e ideal que o define enquanto ser humano".
Dos jesuítas, pode-se dizer que eles entenderam muito cedo que para chegar ao seu fim não bastava pregar e confessar, catequizar e que a educação da juventude era o verdadeiro instrumento de dominação das almas, decidiram, portanto, apoderar-se dela.
As escolas lassalianas e a educação popular
Escolas de caridade, dirigidas por ordens religiosas, uma rede articulada de escolas urbanas.
Modelo escolar atendo-se a leitura, escrita e do cálculo - trilogia do LER-ESCREVER-CONTAR.
Ambiente pleno de catequese e de civilidade.
A ambição era poder ensinar todos como se fossem uma mesma pessoa.
Os meninos seriam separados das meninas, os professores indivíduos casados. O ensino das meninas era relegado a um segundo plano.
O plano de La Salle, em termos de método pedagógico tinha similaridades com as práticas pioneiras dos jesuítas.
Seu ideal era uma escola para todos, suas primeiras escolas eram para crianças pobres. A reputação do bom ensino atraiu crianças das camadas privilegiadas da sociedade.
"Criar uma escola gratuíta para todos os alunos, sem distinção de classe social"
A situação anterior: professores alugavam um cômodo de uma casa, sem mobiliário específico ou materiais. Ensino era pago, com certo número de alunos gratuítos, precisando apresentar certificado de indigência
La Salle pretendeu sistematizar o cotidiano escolar, organizando espaço e tempo dos alunos.
Primeira escola em REIMS 1679.
La Salle, mestrado em Artes e licenciado em Teologia. Em 1680 obtem doutorado em Teologia. "após pressão dos familiares, deixa sua família e vai morar com os professores em uma casa alugada.
Nasce assim a Sociedade dos Irmãos das Escolas Cristãs.
Buscava-se retirar s crianças da rua, para encaminhá-los para trabalhos disciplinados. O fundados compreende que a escola não deve se contentar em catequizar deve dar também os instrumentos os quais os artesãos e os mercadores necessitam em sua vida cotidiana.
Os freis invetam o QUADRO NEGRO, que possibilitou que o instrumento da escrita entrasse verdadeiramente na escola, fomentar o modo de ensino simultâneo.
Conteúdos curriculares passam a ser graduados, os critérios de promoção dos alunos passam a ser estruturados e começarão a existir princípios de formação do magistério.
1700 - 218 Irmãos e 9000 alunos, 20 cidades francesas.
1750 - 800 irmãos, 36000 alunos em mais de 80 cidades.
Escola de formação, onde os jovens professorandos aprendiam como ensinar, essas instruções foram sistematizadas no livro GUIA DAS ESCOLAS CRISTÃS
o ensino lassalista era dado em língua materna, o latim ficava em segundo plano, posto a opção da escola em multiplicar conhecimentos úteis a vida prática.
Instruir e moralizar equivaliam a prevenir o crime, a desordem e a constante ameaça de descontrole da multidão. A formação escolar ADESTRARIA o futuro trabalhador.
A escola que informa tem o claro intuito de formar: antes de instruir, tratava-se de civilizar.
Horários, demarcações fixas e racionalizadas para o espaço físico da escola, orientações para um modelo de ensino graduado, sequencial e hierarquizado.
As regras de La Salle, o silêncio e os sinais
Ideia de uma normalização da conduta humana é condição indispensável à disciplina e ao regramento da vida.
O silêncio que reverencia Deus e a instituição.
O carater sagrado é explícito.
Estudantes mais aplicado ficaram encarregados de registrar os distúrbios e os sinais de desobediência dos colegas.
Só haviam 3 ocasiões que os alunos eram autorizados a falar: quando eram chamados as lições, no catecismo e nas preces. O professor também deveria ficar em silêncio, sempre que possível.
O catecismo era um ofício oral, a estrutura de perguntas e de respostas.
Muitos exercícios em sala de aula.
Eram divididas em 9 etapas, de modo que a repartição dos alunos por turmas:
tábua do alfabeto;
tábua de sílabas;
silabário
primeiro livro
segundo livro - soletar
terceiro livro - ler correntemente
o saltério
a civilidade
as cartas escritas a mão
Categorias dos alunos: principiantes, os medíocres e os avançadas.
Pais sem condições para comprar papel e pena, a escola fornecia
Faziam caligrafia para deixar a letra bonita (linhas completas de cada letra)
"A aculturação religiosa e moral é uma pré-aprendizagem das profissões artesanais mercantis.
Tudo deveria ser UNIFORME dos livros ao ritual que a escolarização progressivamente configurava.
A vigilância, a conduta e os registros escritos
O professor fala o mínimo possível quando se trata de correção e de repreensão. Impedir a dispersão e a perda de tempo; não agir por raiva ou por mau humor; evitar a indolência e a preguiça. "moralização, instrução economicamente útil e defesa da educação popular".
Lassalistas e jesuítas - há fixação de horário; ensino previsto para uma classe composta por crianças repartidas pelo nível de aprendizado; progressão de um nível para o seguinte; estabelecimento de ensino simultâneo e exercícios continuados para organização e fixação do aprendizado.
"Guardar silêncio não porque estão em sua presença, mas porque Deus os vê e porque é essa a Sua vontade
Virtudes para os mestres: gravidade, silêncio, humilde, prudência, sabedoria, paciência, vigilância, piedade e generosidade.
Cada professor elaborava um registro de seus alunos, onde indicavam,suas qualidade e defeitos, conforme haviam observado durante o ano.
Vícios, castigos e correções
Eram os registros escritos das outras escolas, o que mostrava que as informações circulavam com a trajetória escolar da criança. Era hábito que as escolas registrassem as qualidades e os defeitos dos estudantes.
Exemplo página 270 - tirar foto
Não se podia sair fora da curva, e se saísse, isso seria devidamente corrigido e registrado.
Prêmios seriam se 3 ordens: Por piedade, por Capacidade e por Assiduidade.
Tripla vocação da escola: MORALIZAR, CIVILIZAR E INSTRUIR
Correções seriam de diferentes tipos: correções pela palavra, pela penitência, pela palmatória, pela vara, pelo chicote e pela expulsão da escola.
Palmatória por: não seguir a lição; fazer bagunça; chegar tarde; não obedecer o primeiro sinal, etc.
A escola moderna vale-se da correção física e moral, não se recorria a mesma punição mais de uma vez pela mesma falta. O professor devia agir pela razão e nunca por impulso.
Vícios a serem castigados: a mentira, as brigas, furto, a impureza e a falta de compostura na igreja
Civilização pela dor "sangue, suor e lágrimas"
Cotidiano escolar e formação de novos professores
Aluno assíduo toca a campainha. Temos alunos inspetores e alunos vigilantes. Deviam escrever todas as faltas dos alunos para reportá-las ao mestre.
A escola lassalista é um território de mútua e recíproca vigilância, para vigiar o aluno inspetor, serão escolhidos alguns alunos "vigilantes", vigilância horizontal e delatando.
Na frente sentavam os alunos mais assíduos, ajuizados e modestos.
As regras para os novos professores:
Eliminar nos novos mestres o falar excessivamente, a atividade excessiva, a fraqueza, a precipitação, o excessivo rigor a dureza, a rejeição de alguns, a lentidão, o excessivo peço, a covardia, o espírito fácil de abater, a excessiva familiaridade, a ternura e as amizades particulares, o espírito de inconstância e de improvisação, um exterior dissipado, vago e parado ou fixo em um ponto.
Resumindo: fundamentalmente por sua submissão a regras impessoais
A escola tradicional como forma escolar de socialização
A escola lassaliana inscreve-se no primeiro movimento da escolarização moderna, faz-se como um particular movimento de socialização específica regrado por um tecido muito particular de relações sociais, falada em outra língua, a vida escolar se afasta do universo familiar e comunitário.
A ideia de civilização supõe uma acepção clara de cultura acrescida da ideia de um autocontrole regulatório das relações interpessoais.
A civilização é classificatório: ela avalia, ordena e pontua o conhecimento que veicula.
Algumas aproximações teóricas
Cultura escolar será a conjugação entre o conhecimento teórico das ciências de referências e o conhecimento adquirido nas práticas da escola.
Há algo comum entre os autores, foi um fenômeno social que marca os séculos XVI ao XX. Identificam na escola um modo específico e característico de transmissão de saberes, de valores e de saber-fazer.
A cultura escolar impregna as demais estruturas comportamentais e instituições da sociedade, remodelando comportamentos, adestrando mentes e modelando almas.
Há um elevado grau de autonomia na prática docente, e ninguém pode de fato controlar o que se passa quando o professor fecha as portas da classe.
Práticas educativas destacam-se (pelo menos desde o século XIX) pelas características de simultaneidade, unidade, homogeneização e identidade.
Moacir Gadotti
Vitorino da Feltre
educação individualizada, o autogoverno dos alunos, a emulação. Primeira escola nova
Erasmo Desidério
Presenciou a briga de Lutero, acreditava que o verdadeiro caminho deveria ser criado pelo homem, enquanto ser inteligente e livre
Juan Luís Vives
reconheceu as vantagens do método indutivo, o valor da observação rigorosa e da coleta de experiências. Importância do concreto e da individualização. Brinquedo infantil, e um dos primeiros a solicitar remuneração governamental p/ professores
François Rabelais
educação devia ser alegre e integral, valorizava a cultura popular, ciências naturais e as ciências dos homens, os estudos clássicos, mas exagerou na quantidade, caindo no enciclopedismo..
Michel de Montaigne
criticou o François, as crianças devem aprender o que terão de fazer quando adultos, interesses humano que formam e desenvolvem o homem, que respeitam sua personalidade
Martinho Lutero
"para cada cabeça uma sentença",
Cambi
Com a modernidade, nova burguesia, poder centralizado no estado, capitalismo, mudam assim os fins da educação - destinado a um indivíduo ativo na sociedade, liberado de vínculos e de ordens
Nasce a pedagogia como ciência. Formar o homem cidadão e formar o produtor.
Pedagogia-educação se renova delineando-se como SABER E COMO PRÁXIS.
ESTADO MODERNO
Ideia de liberdade, porém tende a moldar profundamente o indivíduo segundo modelos sociais de comportamento.
Normas de convivência e estilo de vida: institucionalização, racionalização, civilização.
Estado agora dirige hospitais, prisões ,as escolas e o exército.
Projeção pedagógica de EMANCIPAÇÃO E CONFORMAÇÃO.
Escola Moderna
A família núcleo de afeto e animada pelo sentimento da infância, faz da criança o CENTRO-MOTOR da vida familiar
Educação para todos os filhos, inclusive das filhas.
A escola instrui e forma, ensina conhecimentos, mas tb comportamentos.
No século XVI surge os COLÉGIOS JESUÍTICOS
Modernidade: pluralismo dos paradigmas e o declínio tendencial do modelo metafísico.
A pedagogia não traça mais ideais de homem, de cultura, de sociedade partindo de fundamentos universais e metapemporais; A obra educativa deve obedecer como modelos a realizar sem sentido absoluto, livre de limitações.
O paradigma CIENTÍFICO , desde o século XVII: fazer pedagogia é adequar ao saber ao PATTERN da cientificidade, controle impírico e do rigos lógico e experimental
Revolução Humanista
Mudança na atitude do homem diante dos problemas da vida e do mundo
civilização renascentista estão as grandes transformações políticas, sociais e culturais.
o fim das duas grandes instituições universalistas medievais: Papado e Império, favorece o surgimento de algumas entidades nacionais.
Pedagogia Humanista Italiana
nova concepção de virtude, exemplarmente expressa pelo termo HUMANITAS, em uma nova escola de valoreséticos e sociais na qual não existe mais lugar para a tradicional hierarquia eclesiástica e nobiliárquica (nobres e igreja)
Escolas humanistas
esquema completo de educação literária adequada a época moderna, com os clássicos, e se constrói um currículo formativo que dá espaço as letras, as artes, a moral e a fé, a ginastica e a ciência
questões técnicas ligadas ao ensino até nos mínimos detalhes para ajudar os mestres.
ensino em 3 cursos: elementar, gramatical e retórico.
Contra reforma
concílio de trento
Se costuma chamar de contra-reforma, cuja base estão as fortissimas pressões políticas exercidas a Igreja pelos próprios monarcas fiéis ao catolicismo, as resistências, etc.
REFORMA - privilegia a instrução dos grupos burgueses e populares com o fim de criar as condições mínimas para uma leitura dos textos sagrados.
CONTRA-REFORMA - com a obra dos jesuítas, repropõe um modelo cultural e formativo tradicional em estreita conexão com o modelo político e social expresso pela classe dirigente.
Educação destinada a preservar a infância da corrupção moral da sociedade, grande destaque é atribuído a familia.