Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
THE REIFICATION OF ABSORPTIVE CAPACITY: A CRITICAL REVIEW AND REJUVENATION…
THE REIFICATION OF ABSORPTIVE CAPACITY: A CRITICAL REVIEW AND REJUVENATION OF THE CONSTRUCT
INTRODUÇÃO
A ACAP é um dos constructos mais importantes que emergiram na pesquisa organizacional nas últimas décadas.
Desenvolver e manter ACAP é fundamental para a sobrevivência e sucesso a longo prazo de uma empresa, porque a ACAP pode reforçar, complementar ou reorientar a base de conhecimento da empresa.
O aumento no número de artigo produzidos sobre ACAP, por um lado é bom, por outro gera dúvidas do que está sendo escrito sob o construto
Uma avaliação sistemática da literatura é necessária para diagnosticar a extensão da reificação para começar a abordar o problema.
Exploraremos como a pesquisa em gestão se baseou nas idéias de Cohen e Levinthal, analisando 289 artigos publicados em 14 principais periódicos revisados por especialistas entre julho de 1991 e junho de 2002.
REIFICAÇÃO
Causas
A reificação é o resultado do processo pelo qual nos esquecemos da autoria de ideias e teorias, objetivamos elas (transforma-as em coisas) e depois esquecemos que o fizemos.
O uso reificado de um construto pode produzir alguns insights úteis, mas os insights podem ser idiossincráticos, uma vez que poucos pesquisadores entendem os pressupostos e a definição do construto que eles acham que estão usando.
a reificação ocorre quando um construto é separado da rede de pressupostos e relacionamentos que deram origem à sua criação.
Consequências
ACAP foi criada com uma finalidade. Algumas pessoas (áreas) ao tomar conhecimento da a ACAP pensaram que era uma boa explicação para um problema seu. Outra pessoa vislumbrou a possibilidade de criar sua própria versão de ACAP. A ACAP acaba sendo torcida, curvada e triturada para adaptá-la a outro problemas.
reificação da capacidade absortiva é que ela ameaça a validade dos estudos existentes.
ACAP - Origem
Antes de Cohen e Levinthal, outros já haviam cogitado idéias sobre adquirir conhecimento do ambiente externo (Tilton, 1971; Everson e Kislev, 1975).
Os 3 trabalhos de C&L (1989, 1990 e 1994) fornecem uma definição evolutiva de ACAP, seus antecedentes e resultados.
Há um desalinhamento na forma como Cohen e Levinthal discutem, modelar e medem o constructo: Apresentam ACAP como um processo de aprendizagem, como uma capacidade, mas medem e testam com os gastos em P&D, que no modelo é antecedente da ACAP. Essa medida é problemática pois trata a ACAP como um recurso estático e não como uma capacidade. Na defesa de Cohen e Levinthal, o uso de medidas estáticas está em acordo com pesquisas de OI.
1989 - A ACAP representa uma parte importante da capacidade de uma empresa de criar novos conhecimentos. Quanto mais conhecimento externo disponível, maior o potencial de conhecimento e maior sera o incentivo da empresa para investir em P&D.
1990 - Revisa o paper de 1989. Avança com pesquisas sobre a estrutura cognitiva dos indivíduos e a resolução de problemas para desenvolver uma explicação mais rica do construto que enfatiza mais os processos subjacentes a esse tipo de aprendizado organizacional.
1994 - ACAP é uma capacidade que não apenas permite à empresa explorar novos conhecimentos externos, como também permite prever com mais precisão a natureza dos futuros avanços tecnológicos
TESTE PARA REIFICAÇÃO DA ACAP
Apesar das discussões detalhadas de Cohen e Levinthal sobre as três dimensões do construto, 35% dos artigos analisados não mencionam nenhum deles.
Apesar dos nossos critérios muito generosos para a classificação, mais de 40% dos artigos não discutem ACAP como uma capacidade ou um recurso.
Quase 80% da literatura cita o construto com pouca ou nenhuma discussão.
Um dos principais determinantes da reificação é a extensão em que os autores adaptaram o construto para atender às suas próprias necessidades.
Esta análise sugere fortemente que os pesquisadores que usam o construto de capacidade absortiva não desenvolveram uma comunidade de pesquisa forte e focada e, portanto, é provável que o construto tenha sido reificado.
PESQUISA COM ACAP
O foco tem sido deslocar a ACAP de um enfoque exclusivamente de P & D para uma perspectiva de capacidade dinâmica mais ampla.
O desenvolvimento de rotinas que melhoram as recombinações de recursos e a complexidade do conhecimento, permite que uma empresa reconheça e assimile conhecimento mais complexo de fontes externas.
A essência deste tema é que existe uma relação recursiva entre aprendizagem organizacional e capacidade absortiva.
(Recursividade' é um termo usado de maneira mais geral para descrever o processo de repetição de um objeto de um jeito similar ao que já fora mostrado)
O aumento da aprendizagem em uma área particular aumenta a base de conhecimento da organização nessa área, o que aumenta ainda mais sua ACAP e, assim, facilita mais aprendizado.. Mas falta profundidade dos estudos para analisar tal relação.
Poucos buscaram ampliar e refinar a definição de ACAP. E pouquíssimos que testaram empiricamente sua definição revisada.
NOVA DEFINIÇÃO DE ACAP
A ACAP é uma habilidade da empresa a capacidade de utilizar o conhecimento realizada externamente através de três processos sequenciais: (1) O reconhecimento e a compreensão potencialmente valiosas novos conhecimentos fora da empresa através de aprendizagem exploratória, (2) Assimilação de novos conhecimentos valiosos através de aprendizagem transformadora, e (3) usando o assimilado equiparados conhecimento para criar novos conhecimentos e aprendizagem através de saídas comerciais abusivas.
Separamos a ACAP de uma empresa nas mesmas três dimensões que Cohen e Levinthal fazem
Na primeira dimensão, a aprendizagem exploratória é usada para reconhecer e compreender novos conhecimentos externos.
A segunda dimensão envolve o uso de aprendizagem transformadora para assimilar conhecimento externo valioso.
A última dimensão se concentra em como a aprendizagem exploradora é usada para aplicar o conhecimento externo assimilado
CONCLUSÕES
Encontramos fortes evidências de que, em grande parte da pesquisa relacionada à gestão sobre a ACAP, os estudiosos usaram essa construção de uma maneira altamente reificada.
Não acreditamos que o uso indevido do construto de ACAP tenha sido intencional.
Nossa revisão de um corpo de literatura bem conhecido aponta para a necessidade de todos os pesquisadores estarem atentos à literatura sobre a qual eles constroem e questionar constantemente as premissas implícitas subjacentes a essa literatura.
ESTUDOS FUTUROS
Considerar a ACAP como uma capacidade e não como uma "coisa" que é separada de seu contexto
Deve-se demonstrar compreensão dos pressupostos originais da ACAP e depois testá-los considerando vários contextos
ACAP dese ser explorada empiricamente em contextos de não P&D usando medidas que capturem a identificação, a assimilação e a plicação.
Considera mais os estudos longitudinais, a fim de abordar os problemas atuais das medidas tautológicas e explorar melhor os aspectos do processo de ACAP