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A PERSPECTIVA DE CARL ROGERS ACERCA DA RESPOSTA REFLEXA (A idéia de…
A PERSPECTIVA DE CARL ROGERS ACERCA DA RESPOSTA REFLEXA
Um dos pilares da prática clínica “rogeriana”, ou seja, uma das dimensões mais cruciais da sua instrumentalização terapêutica, a “resposta-reflexo.
A técnica é subjetivamente, habilidade e perícia
(relativa à téchné grega, arte) e, objetivamente, um conjunto instrumental (processos usados na ação humana).
A psicoterapia é uma relação que se caracteriza fundamentalmente por ser compreendida como interação, e esta interação têm a particularidade de ser existencial.
Rogers, ao longo de sua obra, coloca que o objetivo do terapeuta é participar da
experiência imediata do seu cliente.
Tendência Atualizante: todo organismo é movido por uma tendência inerente a desenvolver todas as suas potencialidades e a desenvolvê-las de maneira a favorecer sua conservação e enriquecimento.
Uma das implicações objetivas desse conceito está no seu caráter de funcionalidade e dinamicidade, ou seja, o cliente passa a ser considerado “sujeito” de sua própria vida, ativo e consciente.
A não-diretividade é, antes de tudo, uma atitude em face do cliente. É uma atitude pela qual o terapeuta se recusa a tender a imprimir ao cliente uma direção qualquer, em um plano qualquer, recusa-se a pensar que o cliente deve pensar, sentir ou agir de maneira determinada.
A “resposta-reflexo” – que é uma modalidade de expressão empática – se fundamenta num princípio semelhante, ou seja, o de que apenas o sujeito que vive a situação pode expressar a realidade para si e para os outros.
MODALIDADES
DE RESPOSTA
Resposta avaliativa, o que pode expressar desde uma interpretação, até um acordo/desacordo, passando pela sugestão ou informação;
Resposta que tende a "estruturar" a relação, que consiste numa explicação da situação terapêutica em questão;
Resposta visando obter esclarecimentos, o que indica uma não-apreensão exata do que o cliente questiona;
Resposta-reflexo do conteúdo, com referência ao contexto e não à pergunta propriamente dita;
Resposta-reflexo do objeto, o que indica que o terapeuta compreende a questão ou seu significado.
Reformulação: parte-se da idéia de uma intervenção que permita uma expressão mais completa do cliente, que facilite a comunicação e que gere cada vez mais espontaneidade.
OS IMPERATIVOS DA ATITUDE DO ENTREVISTADOR
Acolhida e não iniciativa;
Estar centrado no que é vivido pelo sujeito e não nos fatos que ele conta;
Interessar-se pela pessoa do sujeito, não pelo problema em si mesmo;
Respeitar o sujeito e manifestar-lhe uma consideração real, em lugar de
tentar mostrar-lhe a perspicácia do entrevistador ou sua dominação;
Facilitar a comunicação e não fazer revelações.
A idéia de “reflexo” consiste em estabelecer um canal de comunicação entre terapeuta e cliente que torne efetivamente “comum” os sentidos. Igualmente visa explicitar esses sentidos para o próprio sujeito.
O reflexo simples é uma pontuação que serve para organizar os conteúdos da comunicação do cliente.
O reflexo de sentimentos desloca o centro da atenção do discurso, dos objetos externos ao significado pessoal do falante.
A elucidação já intervém numa outra esfera da comunicação, a esfera dos elementos não manifestos, visa, portanto, tornar evidentes sentimentos e atitudes que não decorrem diretamente das palavras do indivíduo.
A psicoterapia de Rogers estabelece uma ênfase na qualidade da relação.