PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO - II Partes

(e)23.1

Classificação de risco

Objetivos:

diminuir a morbilidade materno-infantil

Ampliar o acesso com qualidade

Processo permanente (deve ocorrer em toda consulta)

Quando identificado fatores associados a um pior prognóstico materno = pré-natal de alto risco

O pré-natal de alto risco ocorre em 10% das gestantes

Fatores de risco:

condições prévias

história reprodutiva anterior

Gravidez atual

Condições prévias:

Cardiopatias

pneumopatias graves

nefropatias graves

endocrinopatias

doenças hematológicas

HAS crônica

Doenças neurológicas

Doenças psiquiátricas

Doenças autoimunes

Alterações genéticas maternas

Antecedentes de TVP ou TEP

Ginecopatias

Portadoras de doenças infecciosas

Hanseníase

Tuberculose

Dependência de drogas

Patologia que necessite de acompanhamento especializado

Gestação atual:

Restrição do crescimento intrauterino

Polidrâmnio ou oligoidrâmnio

Gemelaridade

Malformações fetais ou arritmia fetal

distúrbios hipertensivos da gestação

Dois episódios de pielonefrite

Anemia grave ou não responsiva

Portadoras de doenças infecciosas

Infecções como a rubéola e a CMV

Proteinúria (pré-eclampsia)

DMG

Desnutrição materna severa

NIC III

Obesidade mórbida ou diminuição excessiva de peso

Adolescentes com fatores de risco psicossocial

Aumento da suspeita clínica de CA de mama ou mamografia com bi-rads III ou +

História Reprodutiva Anterior :

Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior

História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal

Abortamento habitual

Esterilidade/Infertilidade.

Síndromes Hipertensivas na gestação

Principal causa de mortalidade materna

Acomete de 5% a 10 % das gestações

Exame de proteinúria ( teste rápido) é ofertado nas US -> rede cegonha

é diagnosticada quando a PA sistólica é maior/= a 140 ou PA diastólica maior/+ a 90 mmhg

Mantidos em medidas repetidas

em condições ideais

em pelo menos três ocasiões.

HAS CRÔNICA: A HAS registrada antes da gestação, no período que precede à 20ª sem. de gravidez ou além de 12 sem. após o parto.

Hipertensão gestacional: HAS detectada após a 20ª sem. , SEM PROTEINÚRIA. -> é definida como "transitória" (quando ocorre normatização após o parto) ou "Crônica" (quando persistir a hipertensão)

Pré- eclâmpsia: Aparecimento da HAS e PROTEINÚRIA ( > 300 mg/24h) APÓS a 20ª sem. de gestação em mulheres previamente normotensas.

Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica = Aumento agudo da PA -> se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com IG > de 20 sem.

Eclâmpsia: É a pré-eclampsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser atribuídas a outras causas.

O edema é um dos sintomas da pré eclampsia ,porém NÃO É UM SINAL ESPECIFICO DESSA DOENÇA.

->

Síndrome de HELLP

  • Agravamento das síndromes hipertensivas!!! (em obstetricia é o agravamento da pré-eclâmpsia)

H = hemólise ( quebra das hemácias)

E L = Elevação de enzimas hepáticas

L P = Plaquetopenia ( redução das plaquetas)

  • Complicação grave -> 4 a 12% de gestantes com pré-eclâmpsia ou eclampsia.
  • se relaciona a aumento do índice de morbiletalidade materno-infantil.

Sintomas: Mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, naúseas, vômitos, perda de apetite e cefaleia.

Ações no tratamento:

controle da PA -> tratar a pressão sistólica >/= 150mmhg e manter a pressão diastólica entre 80-90 mmhg

Prevenção das convulsões com sulfato de magnésio.

Situações hemorrágicas na gravidez

1ª metade da gestação

Abortamento

descolamento cório-amniótico

Gravidez ectópica

Mola hidatiforme

2ª metade

Placenta prévia (PP)

Descolamento prematuro de placenta (DPP)

Interrupção da gestação até a 22ª sem. gestacional ou quando o concepto pesa menos que 500g

NIdação do ovo fora da cavidade uterina

tumor usualmente benigno invulvar -> desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces da gravidez

placenta em baixo na cervice uterina ; sangramento vermelho vivo sem coágulos

separação da placenta com mais de 20 semanas; sangramento vermelho escuro com coágulos