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PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO - II Partes (Síndromes Hipertensivas na gestação,…
PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO - II Partes
Classificação de risco
Objetivos:
diminuir a morbilidade materno-infantil
Ampliar o acesso com qualidade
Processo permanente (deve ocorrer em toda consulta)
Quando identificado fatores associados a um pior prognóstico materno = pré-natal de alto risco
O pré-natal de alto risco ocorre em 10% das gestantes
Fatores de risco:
condições prévias
história reprodutiva anterior
Gravidez atual
Condições prévias:
Cardiopatias
pneumopatias graves
nefropatias graves
endocrinopatias
doenças hematológicas
HAS crônica
Doenças neurológicas
Doenças psiquiátricas
Doenças autoimunes
Alterações genéticas maternas
Antecedentes de TVP ou TEP
Ginecopatias
Portadoras de doenças infecciosas
Hanseníase
Tuberculose
Dependência de drogas
Patologia que necessite de acompanhamento especializado
Gestação atual:
Restrição do crescimento intrauterino
Polidrâmnio ou oligoidrâmnio
Gemelaridade
Malformações fetais ou arritmia fetal
distúrbios hipertensivos da gestação
Dois episódios de pielonefrite
Anemia grave ou não responsiva
Portadoras de doenças infecciosas
Infecções como a rubéola e a CMV
Proteinúria (pré-eclampsia)
DMG
Desnutrição materna severa
NIC III
Obesidade mórbida ou diminuição excessiva de peso
Adolescentes com fatores de risco psicossocial
Aumento da suspeita clínica de CA de mama ou mamografia com bi-rads III ou +
História Reprodutiva Anterior :
Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior
História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal
Abortamento habitual
Esterilidade/Infertilidade.
Síndromes Hipertensivas na gestação
Principal causa de mortalidade materna
Acomete de 5% a 10 % das gestações
Exame de proteinúria ( teste rápido) é ofertado nas US -> rede cegonha
é diagnosticada quando a PA sistólica é maior/= a 140 ou PA diastólica maior/+ a 90 mmhg
Mantidos em medidas repetidas
em condições ideais
em pelo menos três ocasiões.
HAS CRÔNICA
: A HAS registrada antes da gestação, no período que precede à 20ª sem. de gravidez ou além de 12 sem. após o parto.
Hipertensão gestacional
: HAS detectada
após a 20ª sem.
, SEM PROTEINÚRIA. -> é definida como "transitória" (quando ocorre normatização após o parto) ou "Crônica" (quando persistir a hipertensão)
Pré- eclâmpsia
: Aparecimento da HAS e PROTEINÚRIA ( > 300 mg/24h) APÓS a 20ª sem. de gestação em mulheres previamente normotensas.
Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica
= Aumento agudo da PA -> se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com IG > de 20 sem.
Eclâmpsia
: É a pré-eclampsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser atribuídas a outras causas.
Síndrome de HELLP
Agravamento das síndromes hipertensivas!!! (em obstetricia é o agravamento da pré-eclâmpsia)
H
= hemólise ( quebra das hemácias)
E L
= Elevação de enzimas hepáticas
L P
= Plaquetopenia ( redução das plaquetas)
Complicação grave -> 4 a 12% de gestantes com pré-eclâmpsia ou eclampsia.
se relaciona a aumento do índice de morbiletalidade materno-infantil.
Sintomas: Mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, naúseas, vômitos, perda de apetite e cefaleia.
Ações no tratamento
:
controle da PA -> tratar a pressão sistólica >/= 150mmhg e manter a pressão diastólica entre 80-90 mmhg
Prevenção das convulsões com sulfato de magnésio.
Situações hemorrágicas na gravidez
1ª metade da gestação
Abortamento
Interrupção da gestação até a 22ª sem. gestacional ou quando o concepto pesa menos que 500g
descolamento cório-amniótico
Gravidez ectópica
NIdação do ovo fora da cavidade uterina
Mola hidatiforme
tumor usualmente benigno invulvar -> desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces da gravidez
2ª metade
Placenta prévia (PP)
placenta em baixo na cervice uterina ; sangramento vermelho vivo sem coágulos
Descolamento prematuro de placenta (DPP)
separação da placenta com mais de 20 semanas; sangramento vermelho escuro com coágulos
(e)23.1
O edema é um dos sintomas da pré eclampsia ,porém NÃO É UM SINAL ESPECIFICO DESSA DOENÇA.
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