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A crítica à metafísica. (Hegel: o idealismo dialético. (O ser é dinâmico e…

- - - - Nenhum conceito é examinado por si mesmo e sim em relação ao seu contrário: corpo–mente, liberdade–determinismo e outros.
        
        Essa é a dialética hegeliana, inspirada no pré-socrático Heráclito.
        
        A dialética.
        
        A razão é histórica, ou seja, a verdade é construída no tempo.
        
        Exemplos das três etapas da dialética:
        
        O botão: é a afirmação.
        
        A flor: é a contradição, a negação do botão.
        
        O fruto: é uma categoria superior, a superação da contradição entre botão e flor.
        
        Conhecer a gênese, o processo de constituição pelas mediações contraditórias, é conhecer o real.
        
        Para explicar o devir:
        
        A ideia: cria um objeto oposto a si.
        
        A natureza: é a ideia alienada, da luta desses dois princípios opostos surge o espírito:
        
        O espírito: é ao mesmo tempo pensamento e matéria, isto é, a ideia que toma consciência de si por meio da natureza.
  - - - O espírito subjetivo (emoção, desejo).
      - O espírito objetivo (vontade coletiva, por meio da moral, política - mundo da cultura).
      - O espírito absoluto (filosofia).
- - - - O racionalismo e o empirismo do século XVII deram o substrato filosófico dessa reflexão
        
        A natureza passou a ser vista de maneira secularizada, desvinculada da religião
        
        O ser humano estendeu o uso da razão a todos os domínios: político, econômico, moral e religioso
- - - - Para ele, o conhecimento deve constar juízos universais, da mesma maneira que deriva da experiência sensível.
  - - - Para conhecer as coisas precisamos da experiência sensível (matéria), mas essa experiência não será nada se não for organizada por formas da sensibilidade e do entendimento, que, por sua vez, são a priori e condição da própria existência.
        
        A sensibilidade é a faculdade receptiva, pela qual obtemos as representações exteriores, enquanto o entendimento é a faculdade de pensar ou produzir conceitos. Em cada uma dessas faculdades, Kant identifica formas a priori.
        
        As formas a priori do entendimento: categorias, ou seja, faculdade de julgar.
        
        As formas a priori da sensibilidade: espaço e tempo.
- - - - Poderíamos, porém, conhecer a “coisa em si” (o noumenom)?
        
        O que seria a coisa em si? São as ideias da razão para as quais a experiência não nos dá o conteúdo necessário.
        
        O noumenom pode ser pensado, mas não conhecido efetivamente.
        
        O conhecimento humano limita-se ao horizonte da experiência.
        
        No entanto o ser humano deseja ir além da experiência e nisso consiste o trabalho da razão, que investiga as ideias da alma, mundo e Deus, justamente o objeto da metafísica.
        
        Ao examinar cada uma dessas ideias, Kant se depara com as antinomias da razão pura, isto é, com argumentos contraditórios que se opõem em tese e antítese.
        
        Exemplo: A ideia de liberdade tanto pode ter argumentos a favor como contra (determinismo).
        
        Kant conclui não ser possível conhecer as coisas tais como são em si. Decorre dessa constatação a impossibilidade do conhecimento metafísico. Devemos, portanto, nos abster de afirmar ou negar qualquer coisa a respeito dessas realidades. Trata-se de um agnosticismo.
        
        Entretanto, em outra obra, “Crítica da razão prática”, Kant recupera as realidades da metafísica que criticara no processo anterior.
        
        Critica da razão pura x crítica da razão prática.
- - - - São os objetos que se adaptam ao conhecimento, e não o contrário.
        
        Ainda que reconheça a experiência como fornecedora da matéria do conhecimento, é o nosso espírito, graças às estruturas a priori, que constrói a ordem do universo.
- - - - Devem ser compreendidas no contexto histórico vivido pela humanidade.
      - Mascarar conflitos.