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Design quando todos fazem design Manzini (2017) (Panorama (abordagem…
Design quando todos fazem design
Manzini (2017)
Panorama (abordagem colaborativa)
Termos Design/Designer
Modo de pensar e de comportamento aplicáveis a diferentes situações (design de sobrancelhas, unhas, hair design etc.)
Significado menos preciso/interpretações equivocadas
Design para a inovação social
- modalidade de design emergente
(Sec. XXI)
Não requer um conjunto específico de habilidades e métodos, mas uma nova cultura
nova maneira de olhar para o mundo
para o que o design pode fazer por ele
e para as pessoas que vivem nele
e utilizar todas as capacidades de design combinadas de maneiras diferentes
Mudança/modelo tradicional de design
Desmantelamento das formas tradicionais de pensar e realizar coisas
Ampliação do campo de aplicação
(de produtos a serviços e a organizações)
Envolver diferentes atores (de especialistas em outras disciplinas a usuários finais)
Modo de design presente em todos os níveis/atividade humana (individual ou coletivo) - sujeito ou organizações
Abordagem de design - novo modo de fazer coisas - mudança cultural
Estratégias - enfrentar problemas complexos e resolvê-los
Mudança cultural (sustentabilidade, qualidade de vida, local/global)
Organizações de base, comunidades
Colaboração (vários atores)
Atitude, posicionamento, iniciativa
Troca/Tempo
https://www.youtube.com/watch?v=JGMLXTTXxMQ&app=desktop
Slow Food (1989/Itália)
empoderamento dos atores sociais envolvidos (produção alimentação tradicional e ambiente físico) - bom, limpo e justo
https://www.youtube.com/watch?v=jRhy_2ug958
https://www.youtube.com/watch?v=kGQDeyiIzIs
Psiquiatria democrática (Itália)
Olhar para o paciente como uma pessoa capaz e criar oportunidades para superar dificuldades
Iniciou grupos de produção e serviços cooperativos reunindo ex-pacientes, profissionais de enfermagem e médicos em empreendimentos economicamente eficazes
Projetos da vida cotidiana:
Cohousing (habitação colaborativa) - criação de um tipo de habitação residencial com alguns espaços comuns onde os moradores participam do planejamento e gestão
https://www.youtube.com/watch?v=ZGHnWWMEVN8
Mundo altamente conectado
(quadro 2.1)
mundo fluido, turbulento e complexo
maior interação e comunicação
maior troca de informações - construção e modificação das ideias
diminuição do tempo das ideias e do conhecimento
implicações na configuração das organizações (maleáveis e fluidas)
e empregos tradicionais
Desenvolvimento dos transportes e sistemas de comunicação
Maior conectividade dos sistemas
Redução da estabilidade - convenções sociais e tradições culturais
Diminuição da resistência de transformação das organizações
Algumas abordagens Codesign
Em escala local ou regional
Cultura e produção locais
podem viver e se regenerar
em equilíbrio entre local e global
especialistas/design - colaboram com instituições e associações
design para e com o local
-
Coprodução
- novas práticas e culturas (convergência da resolução de problemas e produção do sentido/significado)
Inovação social
Codesign (processo)
colaboração dialógica
proximidade entre especialistas e contexto
Diálogo social entre diferentes atores com variadas formas de interação (colaboração ou conflito, momentos - real ou off-line)
difusão das mídias sociais e redes
pessoas participam e colaboram/criação novas organizações (criativas, colaborativas)
contribuem para resolução de problemas complexos/produtoras de conteúdos (mídias digitais)
Evolução processo de design para processos de codesign
A facilidade de interação independente de tempo e lugar inviabiliza separação da equipe de design do resto do mundo.
Pessoas do design difuso, mas que tem habilidades e experiência em design está crescendo e interagindo com especialistas em design criando um processo de codesign
Os processos de design atualmente são abertos, nunca terminam, pois não existem separações entre os estágios de gestão de um projeto, sendo o resultado uma versão beta onde os participantes podem apresentar contribuições para corrigir ou melhorar.
Apesar de sempre ter existido um codesign entre especialistas, produtores e usuários consumidores, a baixa conectividade no passado dava a entender que o processo de design pudesse ser descrito como atividade de equipe que concluía um projeto entre 4 paredes/escritório.
Hoje com a conectividade não é mais possível a separação/todos os processos são de codesign.
Papel do especialista em design
(codesign)
Agentes efetivos de mudança - utilizar sua criatividade e cultura como ferramentas de apoio à capacidade de outros atores de fazer design de maneira dialógica. Podem desencadear e apoiar amplo processo de design, mas não
controlar
Iniciativa de design evolui no tempo e requer constante atualização do seu modo de funcionamento
Demais parceiros devem se tornar autônomos e assumir as atividades de codesign e produção que possam surgir no futuro
Protótipo
consistem em evento(s) engajadores com o objetivo de estimular inovadores sociais a levar a iniciativa adiante independente dos designers
Facilitadores
(de casos existentes de inovação social)
Facilitar o diálogo ajudando a adotar e manter uma abordagem de design - trazendo cenários e propostas para discussão (instrumentos para promover a convergência de vários interlocutores para visões comuns)
Ativistas
Desencadear ou iniciar novas organizações colaborativas (replicando boas ideias ou iniciando novas)
Focar atenção geral em formas de ser e se comportar que podem ser provocativas em dado contexto/que criam oportunidades para discussões produtivas
Não oferece soluções imediatas, mas promovem a percepção que existem maneiras diferentes de olhar e resolvê-las
Estrategistas
Coordenar variedade de iniciativas, criar coalizões e desenvolver programas
Produzir e criar visões e propostas de colaboração (entre atores) e sinergias (entre diferentes projetos); conectar iniciativas locais com outras em escalas maiores para fortalecimento mútuo; entrelaçar 1. questões econômicas e técnicas com 2. questões culturais (1. torne 2. mais concretas e 2. torne 1. mais significativas)
Promotores culturais
Alimentar diálogos sociais passando da crítica ao estado de coisas para a apresentação de novas ideias e novos valores no sentido de tornar o processo de codesign mais significativo.
Desenvolver ações que sejam terreno fértil para novas reflexões, gerando um círculo positivo entre ação e reflexão.
Panorama
(abordagem tradicional)
Termos Design/Designer
Termos desconhecidos/maioria das pessoas, apenas no meio profissional
Mais preciso/pessoas da área
Inovação técnica
(Sec. XX)
Formas tradicionais de pensamento
Linearidade
Sequenciação
Restrito a número limitado de empresas/produtos bem definidos
Design - atividade especializada
Projeto de produtos
Fabricação em série
Tecnologia industrial disponível
Designers isolados nos espaços de trabalho/projeto
Mundo pouco conectado
(quadro 2.1)
Estabilidade e solidez
Limitações
transmissão e gestão de informações
ferramentas de comunicação
dificuldade de redefinir canais de comunicação
Baixo fluxo (pessoas e ideias)
Dificuldade de controle da informação
Manutenção das organizações (solidez)
Bases mais sólidas e estáveis
sociedades agrícolas e industriais
vínculos sociais
empregos tradicionais
visões de bem estar
(lar, família, as posses, bens de consumo duráveis)
Resolução de problemas
Mundo físico e biológico
Design especializado
maior controle sobre o processo;
atividade desterritorializada/separada do contexto (não pareciam importantes)
Produtos industriais
Independentes dos lugares/destino (produzidos, utilizados e consumidos)
Processo de design
Atividade de uma equipe/indivíduo que, após reunião de informações necessárias, concluía o projeto acabado em todos os detalhes.
Papel do profissional
Orientado a projetos de produto
Iniciativa de design começava no processo de design do produto e finalizava com a realização do próprio produto
Protótipo
- primeiro produto da série (produção)
Maneira como lidamos com o mundo
Maneira como construímos nosso ambiente
Obs: (modos coexistem)
p. 44
Modo convencional
(dominante/Idade Média)
Tradição como guia/padrões vigentes (o que fazer, como, por que)
Maneira rápida - resultados tangíveis
Aprendizado acumulado/base experiências prévias (tentativa e erro)
Sem questionamento/padrões vigentes
Difícil de passar adiante - aprendido na prática/observação e imitação (artesanato) - repetição
Novo/Leva tempo adquirir conhecimento por tentativa e erro
Soluções rápidas para o novo abalam o know-how tradicional
Assim os sujeitos devem aprender a fazer design de suas próprias vidas/passar do modo tradicional para novas escolhas (design)
Modo de design
(origem mudança/Renascimento)
Combinação 3 dons humanos:
Senso crítico - capacidade de olhar estado das coisas e reconhecer o que não é aceitável
Criatividade - imaginar o ainda inexistente (novo)
Senso prático - maneiras viáveis de tornar real o inexistente
Capacidade inerente ser humano/precisa ser estimulada
Depende do contexto e do estímulo e apoio às capacidades/muitas vezes (bloqueadas ou desviadas).
Não estar limitado a perspectiva técnica
- O que o design faz? ou Vai funcionar?
:
Incluir tb a qualidade cultural (significado)
O que se espera que o design faça?
Quais as expectativas dos beneficiários potenciais?
Nosso usuário final vai gostar?
Atua, influencia e provoca mudanças
Mundos coexistem, interagem e influenciam um ao outro
- dependendo algum prevalece, mas não elimina existência do outro
Físico e biológico
Pessoas vivem e objetos funcionam
Função (o que o artefato faz e como faz)
noção de que as pessoas têm necessidades
design resolve problemas
Social/sentidos
Pessoas dialogam e coisas possuem significados
Forma (o que artefato significa e para quem)
noção de que as pessoas são capazes de funcionar em prol do seu próprio bem-estar
Abordagem mais ampla - design produz sentidos/significados
Novos artefatos
Movimento do campo de atividade de produtos/objetos materiais para sistemas de relações (design de interações, de serviços e de comunicações) - organizações
Design difuso: não especialistas
Design especializado: profissionais de design
Design difuso e competente/resolução de problemas
Organizações de base estão evoluindo para organizações colaborativas
(grupo de pessoas envolvidas em iniciativas locais: ausência de area verde, acesso a alimentos, mobilidade alternativa) :
Design difuso/produção de sentido
Ativistas culturais (pessoas interessadas em atividades culturais, espaços para exibições, apresentações, troca de experiências e debates). Evoluindo para grupos sociais unidos pelas redes sociais
Design especializado/produção de sentido
Design e agência de comunicação (conceber e desenvolver produtos originais, serviços e artefatos comunicativos) - concentram agências de comunicações e design tradicionais (moveis a hotéis, da moda a centros de compras). Foi influenciado pelas abordagem e a metodologia do design centrado no usuário e codesign.
Design especializado/resolução de problemas
Design e agência de tecnologia (formação altamente técnica/problemas complexos/conciliação de questões técnicas e sociais (atua com apoio de equipes interdisciplinares) - vem se ampliando para problemas sociais e ambientais mais complexos/colaboração de variados interlocutores.
Influenciado pela abordagem design centrado no usuário e codesign.
Design Difuso
Design especializado
Resolução de problemas
Produção de sentidos