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Feminismo marxista (Real libertação feminina (Origem do 8 de março (8 de…

- - - - O capitalismo entrava o desenvolvimento das forças produtivas e não permite nem que o desenvolvimento técnico, nem a organização social elimine o trabalho doméstico e a escravidão da mulher. Somente a sociedade comunista será capaz desta transformação
- - - - tudo isso num mundo que exige linearidade, trabalho das 8 as 6, invariavel, semanal, mensal, anual.
        
        Corrida desleal desde a base
      - O estado não considera nenhuma questão feminina em sua estruturação
        
        Creches
        
        Legalização e apoio ao aborto e a liberdade da mulher sobre o seu corpo amparada pelo estado.
        
        Socialização do trabalho doméstico
  - - - Trabalho nas fábricas, etc
      - Trabalho doméstico
        (cuidar dos filhos, cozinhar, lavar roupa, limpar a casa)
        
        Realidade da maior parte das mulheres
        
        Em âmbito mundial, a população de mulheres presas ao lar ainda é maioria. E, mesmo que uma mulher se “liberte”, ela continuará no papel social de oprimido. Assim como o “escravo forro” numa economia escravista.
        
        A falácia da "libertação do trabalho doméstico" é um conceito da mulher burguesa/pequeno burguesa, que tem a possibilidade de terceirizar o seviço doméstico (contratar uma empregada) e/ou a abertura de "dividir as tarefas com o marido"
        
        Para a maioria das mulheres e para a mulher operaria, isso não é uma possibilidade
        
        Para a "mãe sol",
        
        30% das crianças que nascem hoje não têm registro do homem. Ou seja, mulheres fadadas a dupla jornada, sem apoio financeiro masculino.
        
        A perseguição pelo Conselho Tutelar às mulheres que deixam seus filhos em casa para ir ao trabalho (por não existir amparo social as mães), é só mais um exemplo do subjulgo sistemico que a mulher vive (pelo simples fato de ser mulher).
  - - - A exploração da mulher surge com a sociedade de classes.
      - A partir do surgimento da sociedade de classes, da propriedade privada, a mulher perde seu poder.
      - As pessoas passaram a se fixar nos locais, produzir e ter excedente economico. Esse será tomado por aqueles que não estão no espaço doméstico (onde cria-se os filhos, faz-se a comida, etc. Ou seja, o espaço da mulher). Quem se apossa dos excedentes é o homem. O poder antes não era exclusivo (sociedade de cooperação). Agora o poder passa a ser exclusivo (sociedade de classes – dominante e dominado).
      - Ou seja, a opressão da mulher não está fora do tempo histórico. Assim como surgiu com a propriedade privada, extinguir-se-a com ela. E, outra conclusão básica, é que a luta da mulher é completamente engajada a luta pelo fim das classes sociais. (O surgimento das classes sociais colocou a mulher em posição subjugada e, só seu fim, a libertará dessa dominação).
      - Homem-mulher não muda na natureza. São concepções naturais. Se já houve sociedade em que a mulher não era subjugada e agora há, é preciso colocar em foco o fator diferencial entre essas duas sociedades. O que mudou, pois, foi o surgimento das classes. Não naturais são as classes.
- - - - a classe operária sintetiza toda a exploração do ser humano e a sua libertação é a libertação de todos os seres humanos
        
        a luta por uma sociedade comunista é a luta pela libertação da mulher.
        
        a vitoria da causa operária leva a abolição de toda a justificação pela exploração
        
        o capitalismo estrutura-se a partir da exploração.
        
        A luta da mulher não é idêntica a luta pelo socialismo. É uma luta específica. Contudo, ela está inserida no macro-conjunto da luta pelo socialismo. E, só o socialismo, pode erradicar de fato a exploração da mulher.
- - - - Caso pensado EUA para desviar toda a força da classe operária.
    - - Só surgiu nas últimas decadas - feminismo comportamental sem escopo no entendimento histórico-cientifico-economico da dominação
      - Ideologia tirada da opinião corrente
      - Confusão: esquerda dita "marxista" que defende essa pauta anti-materialista de feminismo
  - - - Estratégia
        
        Modificas os hábito, a cultura maxista antifenina
      - Pressuposto
        
        A opressão da mulher vem de ideais opressoras, não de uma estrutura fisica, sistemica, de opressão.
        
        Logo, considera-se que a opressão da mulher anda independentemente dos fatos históricos e está além das transformações sistêmicas da sociedade. Tal concepção não tem sentido.
    - - Pautas reducionistas que não trabalham com o cerne da questão da dominação feminina.
      - Características comportamentais consequentes a dominação estrutural.
- - - - Revolução traída
        
        Retirada das conquistas femininas pós-Revolução Russa pelo stalinismo.
  - - - "cortar os galhos da arvore, não faz com que eles parem de crescer". Assim mesmo, pautas de luta pautadas na "punição dos agressores", "conscientização masculina", "empoderamento feminino", todos, não tem efeito real na estrutura de dominação que a mulher sofre.