PLANEJAMENTO URBANO SEGUNDO A ABORDAGEM DE MARCELO LOPES DE SOUZA

Marcelo Lopes Souza

SOUZA, Marcelo Lopes. Mudar a Cidade – Uma Introdução Crítica ao Planejamento
e à Gestão Urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

SÉCULO XIX

SÉCULO XX

PRÉ-URBANISMO

Origem Crítica

Fé ingênua

Generalizado - não se aprofunda nas questões da cidade

Não especificamente da competência da arquitetura

URBANISMO

Da competência de especialistas

1920-30

MODERNISMO

1945

Fim da Segunda Guerra Mundial

1950-60

PLANEJAMENTO FÍSICO-TERRITORIAL

Feito por especialistas

Arquitetos e Engenheiros

Zoneamento da Cidade

Setorização

Área Industrial

Área Comercial

Área Institucional

Área Residencial

...

1960-70

PLANEJAMENTO SISTÊMICO

A cidade como um organismo vivo, metaforicamente comparada ao corpo humano

Multidiciplinaridade

O planejamento envolve não apenas o Arquiteto e o Engenheiro, mas também prófissionais de outras áreas do conhecimento

1970

PLANEJAMENTO MERCADÓFILO

A cidade como mercadoria

Uso do marketing para "vender" uma imagem da cidade

Adaptar a cidade a era industrial

Modernizar

Capitalismo

1980

NEW URBANISM

1990

URBANISMO ECOLÓGICO

2003

COMUNICATIVO PARTICIPATIVO

RAWLSIANO

REFORMISTA

Jane Jacobs

Livro: Morte e Vida nas Grandes Cidades

Valorização da vida em comunidade

Valorização do pedestre

Desenvolvimento Sustentável

Uso consciente dos recursos naturais, garantindo o acesso das futuras gerações

Não chega a ser uma "linha de pensamento" propriamente dita, seria mais um princípio que deve permear todo o planejamento urbano

Escala de Arnstein - 1969/ define o grau da comunidade no planejamento

Coersão

Manipulação

Informação

Consulta

Cooptação

Parceria

Delegação de poder

Auto Gestão

Ideia Força: Modernização da cidade

Segue os princípios estéticos modernistas

Manipulação e pseudoparticipação da população nas decisões

Estado como Agente transformador

Modernização da cidade

Estética não é a prioridade

Interdisciplinariedade considerável

Participação popular pequena

Estado como Agente transformador

Modernização da cidade

Participação popular pequena

Modernização da cidade

Modernização da cidade

Pseudoparticipação popular

Consenso entre grupos sociais

Foco: justiça social

Estética não é importante

Pseudoparticipação popular

Foco:

Menospreza a justiça social

Absorve as ideias do modernismo, e as requalifica

fronteiras flúidas com o modernismo

o capital como "centro"

utilização despreocupada dos recursos naturais

"Ordem"

Funcionalidade

Estética

Comunicação de ideias a serem desenvolvidas para que se possa criticar, dando voz a população

problemas para sistematizar o
planejamento urbano

Reflexão sobre a questão urbana no Brasil

problemas urbanos crescentes

Novas opções estratégicas

Fracasso da justiça social

futura reprodução de miséria

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Se faz urgente a atuação conjunta de diversos segmentos da sociedade para “mudar a cidade”

Espaço urbano como um produto social

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Voltado para os interesses capitalistas

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Crise do planejamento urbano e regional

Enfraquecimento do sistema de planejamento e da própria legitimidade do exercício de planejar

Cidade

“centro de gestão do
território”

Produto dos processos sócio-espaciais