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Ciclo do Espasmo :recycle:
Está intimamente ligado à dor
Na medida em que a dor aparece em uma lesão, pode-se gerar um espasmo muscular como medida protetora
1.Hipertonicidade
Músculos que são utilizados em excesso ou muito pouco utilizados se tornam hipertônicos ou contraídos. O sangue, de modo normal, flui livremente para dentro e para fora dos músculos em movimento. A hipertonicidade desacelera o movimento livre do sangue fresco oxigenado para dentro e dos produtos metabólicos da degradação (como o ácido láctico e os metabólitos) para fora. Quando isso ocorre, o indivíduo sente um ligeiro desconforto. Ainda não se desenvolveu nenhuma dor nesse momento.
2.Isquemia
Com a hipertonicidade prolongada, a circulação local (e, portanto, o oxigênio) diminui, causando uma condição conhecida como isquemia (ausência de oxigênio). O débito de oxigênio é acompanhado pelo surgimento de uma sensação de dor. A isquemia prolongada leva a uma dor mais intensa, resultante da retenção dos metabólitos.
O músculo normal saudável em movimento precisa de um suprimento constante de sangue fresco oxigenado para funcionar de forma adequada. Uma vez que os nutrientes no sangue sejam metabolizados no tecido muscular, são gerados produtos de degradação, que devem ser removidos. Isso normalmente ocorre por meio da atividade muscular.
Na ausência de um movimento muscular adequado, ou com o esforço físico, os produtos de degradação, como o gás carbônico e o ácido láctico, acumulam-se. O ácido láctico cria íons de hidrogênio, que estimulam os receptores de dor (nociceptores) no músculo.
Espasmo
Mal equipado para lidar com o acúmulo de produtos de degradação, o músculo agora começa a entrar em espasmo. Como os metabólitos ainda não foram removidos do músculo, a dor continua.
Redução da ADM
Se o indivíduo estiver experimentando dor e espasmo, o resultado natural será uma redução na amplitude de movimento (ADM) na articulação proximal. Ocorre uma compensação de todos os outros músculos conforme ele tenta ajustar o corpo à dor localizada.
Defesa voluntária
Nesse ponto, o indivíduo “defenderá” uma articulação, uma ação compensatória conhecida como defesa voluntária, ou defesa muscular. A defesa protege o músculo afetado contra o movimento, o qual ele aprendeu que causa dor.
Manifestações emocionais e psicológicas
A dor física exerce uma sobrecarga sobre a psique e agora ela ganha componentes emocionais e psicológicos. Essas manifestações, combinadas com a dor durante o movimento, levam a uma redução adicional na função. O indivíduo precisa fazer adaptações em seu movimento ou em suas funções diárias.
Fibrose
Com o desuso prolongado do músculo, a compensação e a defesa, ocorrem mudanças teciduais e se inicia o processo de fibrose, o desenvolvimento de um excesso de tecido conjuntivo. A fibrose restringe ainda mais o movimento. Conforme o tecido muscular normal é substituído por tecido fibrótico, o indivíduo se torna incapaz de movimentar-se e exercer suas funções de forma normal.
Pontos-gatilho
A presença de tecido fibrótico inserido no tecido muscular normal cria pontos-gatilho. Esse é o estágio no qual muitas pessoas procuram ajuda.
Tendo passado da ligeira rigidez e irritação para a dor e o espasmo e chegando até a defesa voluntária, os movimentos do indivíduo agora são acompanhados pela dor irradiada além do ponto inicial de hipertonicidade, ele experimenta mais hipertonicidade, e o CICLO CONTINUA.