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Avaliação Funcional do Paciente Cirúrgico (Avalições (Obesidade (É comum…
Avaliação Funcional do Paciente Cirúrgico
Verificação do Risco cirúrgico
Exame Físico
Aonde tem pus, não tem cicatrização
Verificar na totalidade, mesmo que a queixa não tenha relação com determinado sistema
Auscultar e verificar se há íleo paralítico ou obstrução intestinal
Verificar incisões anteriores, abaulamentos
Anamnese
Identificação, Queixa principal, HDA, antecedentes
Classificar onde e como é a dor (cólica, pontada, queimação), fatores de melhora e piora. Abdome agudo cirúrgico geralmente inicia com dor e depois tem vômitos e náusea, o clínico inicia com vômitos e depois tem dor
Saber história ginecológica e obstétrica (DIPA-doenca inflamatória pélvica é comum)
Saber história familia de doenças, tumores, câncer
Exames
Acima de 40 anos: de acordo com exame físico, pedir ECG, ureia e glicose
Importante pedir exames padrão ouro apenas para confirmar o diagnóstico
História clínica e exames físicos são o principal
O básico é hemograma completo, RX de tórax, EAS, EPF. Coagulograma
Avalições
Nutricional e Hidroeletrolítico
Proteínas são importantes para a cicatrização
Diarreia e mucorreia causam perda de K+
Korshokor pode ter caloria e ser gordo, mas não tem proteínas
Adenoma viloso e polipode familiar causa hipocalemia
Paciente marasmático é o desnutrido grave, não tem proteínas e nem caloria
Investigar perda de K+
Hipocalemia pode causar parada cardiorrespiratória na indução anestésica
Obesidade
É comum ter escaras e trombose, pois não gosta de andar e vive deitado
Comum atelectasia
Sobrecarga respiratória e cardíaca por trabalhar no limite da capacidade máxima. >150kg
Maior propensão de IAM por conta de deposição gordurosa em artérias
Urgência e emergência não pode esperar pelo emagrecimento
Maior propensão a ter infecção, pois gordura é mal irrigada, chances de complicação são maiores
Gordura na sutura pode gerar hérnias incisionais
Tomógrafo não aguenta, porque tem carga máxima. Pode necessitar o do zoológico
Pulmonar
Complicações pulmonares comuns em 10%
Hoje as preocupações são com pacientes enfisematosos, DPOC, asma
Hoje, em patologia crônica de pulmão solicita-se fisioterapia
Antigamente era comum a preocupação com pneumonia, que já não ocorre mais por haver antibióticos
Em cirurgias torácicas, por conta dos cortes, paciente pode não conseguir respirar normalmente por causa da dor. Pode causar atelectasia por acúmulo de secreção, pelo tempo deitado em excesso, podendo ser acompanhada de broncopneumonia
Risco de broncoaspiração mesmo em jejum por conta do refluxo do suco gástrico. Quanto menor o tempo de jejum, maior o risco
Nefrologia
Em 80% de comprometimento renal, precisa de suporte da nefrologia com cirurgia casada, feita diálise ou hemodiálise antes e depois
Obstruções urinárias são importantes por causa de retenção urinária (No homem por HBP, na mulher por tumores uterinos). ITU que podem ser foco de septicemia
Só haverão alterações laboratoriais quando tiver 60% de comprometimento renal
Cardiovascular
Muitos pacientes com HAS
Na intubação, há pico hipertensivo. Se tiver HAS, com o pico pode ter AVC ou IAM. Há liberação de catecolaminas
IAM é o que mais mata numa cirurgia, seguido da função pulmonar e nefrológica
Observar hipotensão
Pacientes submetidos à cirurgia devem fazer no mínimo ECG e Holter (exame de esforço)
Frequentemente observadas arritmias, ICC, hipertensão, IAM no pós-operatório
Fazer exames de coagulação no pré-operatório
Paciente pode ter ICC latente
TVP é comum por não deambular, ou tipo de cirurgia (tumor)
Pode causar embolia (TEP)
Verificar sinais: varizes e edema (MMII); eczema
Todos os pacientes com antecedentes familiares devem ser investigados
Hepático
Investigar se paciente teve contato com esquistossomose
Paciente com albumina = ou <2 não cicatriza
Importante medir os fatores de coagulação, fibrinogênio e albumina (importantes para cicatrização e hemorragia)
Sempre pedir atividade de protrombina, que é o exame mais importante
Pacientes cirróticos podem sangrar até morrer
Pacientes com câncer
Paciente costuma ter anemia, pois tumor cresce muito e causa isquemia. Também ocorrem sangramentos microscópicos e contínuos, e baixa imunidade
Fazer nutrição enteral, se não for possível, fazer nutrição parenteral. Enteral diminui possibilidade de infecção, bactérias, abscesso e sepse
Pacientes com câncer tem má nutrição proteica por conta de parasitismo humoral
Síndrome paraneoplásica pode indicar câncer
Síndrome bizarra é de tumores funcionantes (tumores da adrenal)
Endócrina
Diabetes
É doença silenciosa, ataca micro e macrovasculatura. Descompensado tem mais chance de IAM, infecção, dificuldade de cicatrização
Não cicatriza por causa de glicose descompensada >300mg/dL, por cetoacidose diabética, em que pacientes não liberam insulina 24 a 48h após a cirurgia (Verificar insulina antes da operação)
Administrar insulina subcutânea se estiver ruim
Glicemia deve ser mantida entre 150-250mg/dL para evitar hipo e hiperglicemia. Hipoglicemia leva à sudorese e taquicardia. Aumentar a glicemia é mais difícil do que abaixar
Pode haver insuficiência suprarrenal, principalmente nos que tomam corticoides, podendo causar atrofia. Cortisol é importante no trauma, pois controla hidroeletrolíticos no pós-operatório
Hipotireoidismo (mais comum em mulheres baixas, gordas, com constipação) ao ser anestesiado, faz hipotensão muito grande e ao tentar reanimar usa-se cristalóides. O aumento de volume encharca o pulmão e faz edema agudo de pulmão
Hipertireoidismo pode fibrilar, ter exacerbação da dor, sangramento
Infecções
Áscaris tem tropismo por linha de susura. Ela causa fístula. Não abrir alça com bolo de áscaris. Para abrir, medicar e dar óleo
Tentar corrigir infecções antes da cirurgia por conta do risco de sepse (caso eletivo deve sanar infecção)
Áscaris pode ser causa de apendicite, colangite
Semestralmente tomar remédio para vermes
Peritonite pode ser causa de demora na realização de exames, inexperiência do cirurgião frente às complicações
Peritonite e osteomielite são complicações muito temidas na cirurgia
Alergia e drogas
Devem constar no pré-operatório. Perguntar ao paciente sobre medicação
Anticoagulantes dem ser suspensos
Paciente desconhece alergia à medicação
Não dar cefalosporina no caso de alergia à penicilina, pois pode ter reação cruzada
Literatura não tem consenso sobre suspender AAS
Antisséptico pode causar alergia. Iodo se transforma em ácido. Pode ter alergia ao esparadrapo ou micropore
Explicar todas as possíveis complicações, falar a verdade
Cirurgias
Eletiva
Verificar todas as correções e corrigir
ASA 1 ou 2 é o ideal. Menor risco de complicação pós-cirúrgica, porque faz consulta pré-anestésica
Semanas, meses ou até anos para preparar paciente
Urgência
Entre 6 e 12h para agir
Melhorar equilíbrio ácido-básico
Melhorar condições no que for possível e dar suporte
Usar sonda nasoenteral para evitar broncoaspiração, sonda vesical para avaliar volemia, e acesso venoso para agir rapidamente com infusão de fármacos e cristalóides
Risco cirúrgico definido pelo cirurgião. Risco cardiológico feito por cardiologista. Importante avaliação pré-anestésica com anestesista para avaliar uso de drogas, alergias, HAS, diabetes, etc
Emergência
Alguns minutos para ser preparado, atuar imediatamente
Hematócrito de 30 e hemoglobina de 10
Usar sonda nasoenteral para evitar broncoaspiração, sonda vesical para avaliar volemia (~150mL), e acesso venoso central ou periférico para agir rapidamente com infusão de fármacos e cristalóides (jelco 14)
Risco
Médio
Alto
Baixo
Sem alteração fisiológica, patológica e orgânica
Decide técnica e tempo cirúrgico