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Reparo dos tecidos : :check: (Reparo de tecidos especializados (Tecido…
Reparo dos tecidos : :check:
Reparo de tecidos especializados
Tecido epitelial
Podem envolver apenas a derme ou a epiderme e derme
Rompimento da pele gera cobertura rápida da superfície para que há redução de riscos associados à sobrecarga e contaminação ambiental
Enquanto ocorre a regeneração da derme, simultanemanete está ocorrendo reepitelização da superfície para reparar o dano à epiderme
Processo que é iniciado dentro de 24 horas após a lesão
Células basais após modificações migram em direção ao local da lesão
Afrouxam suas inserções intercelulares (desmossomos)
Perdem sua rigidez celular e desenvolvem pseudopodia actínica
Facilitação da mobilidade celular
Migração das células epiteliais, no processo denominado de reestruturação
Diferenciação epitelial acompanha a migração
A atividade mitótica controlada pelo sistema do monofosfato de adenosina cíclica aumenta o epitélio recém-formado e resulta no espessamento do tecido de aparência estratificada normal
Queritinização normal
Epiderme retorna ao normal
Tecido muscular
O grau de regeneração depende do grau em que as membranas basais foram retiradas e como ficou o suprimento vascular e nervoso da área
Envolve remoção dos componentes celulares lesados, proliferação de células satélites e fusão das mesmas para formas miotubos e fibras musculares
Miofibrilas perdem sua regularidade e ocorre deseroganização do disco Z
Mitocôndrias se tornam mais arredondadas e perdem sua distribuição regular dentro da célula
Os filamentos de actina e miosina perdem sua regularidade, as partículas de glicogênio desaparecem e o tecido não apresenta mais a coloração positiva para certas enzimas que são usadas na glicogênese
Segue-se a proliferação das células satélites do músculo esquelético
Fornecimento de fontes de mionúcleos para as células musculares em regeneração
Diferenciação e amadurecimento dos miotúbulos em proteínas miofibrilares, seguida de deposição na região subsarcolemal mais externa
Núcleos musculares são normalmente empurrados para a periferia
Outros permanecem centralmente como testemunho do processo de reparo
Tecido nervoso
Quando se há lesão em um axônio periférico, há a probabilidade de que a condução normal seja reassumida após o reparo
Quando um axônio é sujeito a trauma, ocorrem alterações nos dois lados da lesão
Distalmente, o axônio fica edemaciado e então se desintegra, ocorrendo dentro da membrana uma total degeneração e remoção da substância citoplasmática
Processo similar ocorre na direção proximal
Corpo celular é afetado, causa alterações no RNA citoplasmático, dispersão de corpúsculos de Nissi, produção de organelas sintetizadoras de proteínas e reorganização da posição dos nucléolos e ribossomos
Quando a regeneração do axônio é possível, por localização no sistema nervoso periférico, uma bainha endoneural intacta ajuda a restabelecer um contato satisfatório com os receptores periféricos e órgãos terminais
Após a degenração da bainha de mielina, as células de Schwann se proliferam e ocupam o tubo endoneural, formando uma ponte através de qualquer espaço na continuidade do axônio
A parte proximal do axônio se torna edemaciada para que haja formação de uma grande número de brotos axonais
Estes se alastram para dentro do tecido que fica a ferida
Um deles entrará no tubo e crescerá distalmente, acompanhado pelas células de Schwann
Após um contato bem sucedido, as células de Schwann começam a sintetizar bainha de mielina
Diâmetro do axônio e espessura da bainha aumentam, levando a um comportamento de condução quase normal
Tecido ósseo
Segue o mesmo padrão básico, acrescentando um componente osteogênico
Ocorre hemorragia após a lesão
Forma-se um coágulo e inicia-se a fase inflamatória do reparo
Mastócitos, leucócitos polimorfonucleares e macrófagos se movem para dentro da área e são responsáveis pela liberação de fatores que estimulam o reparo tissular
Tecidos mortos e que estão morrendo são removidos por macrófagos e osteoclastos
Crescimento gradual para dentro do tecido de granulação de modo a substituir o coágulo
Processo que normalmente ocorre em cerca de 4 dias
Osteoblastos podem ser derivados de ostéocitos, fibroblastos ou de outras fontes
São ativados e estimulados a entrar em atividade por inúmeros fatores
Pequenos grupos de células cartilaginosas aparecem dentro desse tecido inicial, principalmente na região do periósteo
Osteoblastos depositam cálcio diretamente na matriz do tecido
Fratura agora é unida por um material firme, porém maleável, denominado calo provisório (ou mole)
Finalmente o osso de aspecto trabeculado é remodelado para formar o osso lamelar maduro
Tanto osteoblasto e osteoclastos estão envolvidos nesse processo
Cavidade da medula é restaurada, o contorno do osso alisado e a estrutura interna reorganizada à medida que o osso se modifica e o tecido responde às forças externas normais às quais é novamente submetido