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SOLOS - 3º Questionário (Argilas (Unidades básicas da estrutura dos…
SOLOS - 3º Questionário
Destino dos minerais no meio de alteração
Adsorção pelos colóides (pouco estável)
Absorção pelas plantas
Lixiviação (perdidos)
Formação de novos minerais (mais estável)
Sistemas de classificação dos solos pelo tamanho das partículas
Terra Fina
Limo
Argila
Areia fina
Areia grossa
Elementos Grosseiros
Cascalho
Pedras
Saibro
Calhaus
Triângulos das texturas
Permite determinar a classe de textura dos solos
As classes de texturas devem ter outras informações, como o calcário ou a MO porque também estes influenciam muito o solo
Implicações dos elementos grosseiros
Reduzem a quantidade de água e nutrientes retidos pelo solo
Aumentam a permeabilidade e arejamento
Danificam as máquinas
Protegem o solo contra a erosão hídrica e eólica
Aumentam a dificuldade de mecanização
Diminuem a amplitude térmica do solo
Propriedades dos diferentes solos
Textura Média
Moderado a baixo arejamento
Moderada disponibilidade de nutrientes
Moderada a baixa permeabilidade
Moderada a baixa abrasividade
Moderada retenção de água
Baixa/Média adesividade, baixa estabilidade de agregação, fáceis de mobilizar, solos limosos sofrem erosão
Textura Fina
Moderado a baixo arejamento
Com propriedades coloidais
Moderada a baixa permeabilidade
Elevada disponibilidade de nutrientes
Elevada retenção de água
Baixa/Média estabilidade de agregação, baixa abrasividade, elevada adesividade e difíceis de mobilizar
Textura Grosseira
Elevado arejamento
Poucos nutrientes
Alta permeabilidade
Média/Elevada abrasividade, nula adesividade, sem agregação, menos erosão
Baixa retenção de água
Influência da rocha-mãe nas propriedades do solo
Rochas Ígneas
Intrusivas
Solidificam lentamente em profundidade (tem grãos que se distinguem)
Granito (+ difícil de meteorizar; alto teor de sílica e, por isso, solos ácidos, i.e. nutrientes menos disponíveis e bactérias com um papel dificultado)
Gabro (+ fácil de meteorizar e rico em argila)
Extrusivas
Solidificam rapidamente na superfície (com grãos que não se distinguem)
Basalto (+ fácil de meteorizar e rico em argila)
Rochas Metamórficas
Resultam de rochas pré-existentes que foram sujeitas a processos de metamorfismo, sofrendo recristaçozações e modificações da textura
Foliadas (mais meteorizadas)
Gnaisse (feldspatos, quartzo, biotite, moscovite)
Não-foliadas (solos pobres, mais difícies de mteorizar)
Quartezitos, Mármores
Rochas Sedimentares
Formam-se a partir da meteorização e fragmentação das rochas pré-existentes e os materiais podem ser transportados
Detríticas
Arenitos, argilitos
De origem química ou biológica
Calcários, Gesso (usados para corrigir os solos)
Carta Geológica de Portugal
Zonas de rocha básica, com solos muito pobres
Várias zonas com xisto (ácido como o granito mas com uma granulometria mais pequeana e teores de argila mais altos assim como os terores de cálcio)
Argilas
Óxidos de Ferro e de Alumínio
Geotite, Hematite, Gibsite
Situações em que ocorrem
Capas à volta de outros minerais
Cimento de agregados
Solos ferralíticos (trópicos)
Concreções
Propriedades
Baixa plasticidade e adesividade
Baixa retenção de catiões
Carácter anfótero
Abaixo de 7,5 de pH a carga é positiva
Elevado poder de agregação
Responsável pelas cores vermelhas (Fe)
Minerais de Argila (Filossilicatos)
Caulinite, Ilite, Montmorilonite
Estrutura dos Minerais de Argila
Minerais 1:1 (Caulinite)
Os folhetos são ligados por pontos de hidrogénio
Baixa superfície específica
Baixa retenção de água
Estrutura mais rígida
Expansibilidade e contractilidade nulas
Sem substituições isomórficas
Minerais 2:1 (Montmorilonite, Ilite, Vermiculite)
Os folhetos incluem três folhas
Estrutura aberta
Elevada superfície específica
Elevada retenção de água
Elevada expansibilidade e contractilidade
Substituições isomórficas de Al por Mg ou Fe
Os solos com argila montmorilonite fendilham muito, sofrem pouca erosão e não compactam muito (em Portugal são poucos)
Ilite (2:1)
As ligações entre folhetos são feitas por pontes de Potássio (K)
Moderada retenção de água
Fraca expansibilidade e contractilidade
Moderada superfície específica
Ocorrem substituições isomórficas (Si por Al)
Estrutura moderadamente rígida
Alofana
Silicatos de Alumínio hidratado não cristalino (zonas vulcânicas)
Unidades básicas da estrutura dos minerais de argila
Octaedro de Al
Camada de Sílica (Folha tetraédrica)
Tetraedro de Si
Camada de Alumínio (Folha octaédrica)
Electronegatividade dos minerais de argila
Dissociação de grupos OH
Substituições isomórficas
Valências não satisfeitas dos bordos dos cristais
Consequências da electronegatividade dos minerais de argila
Adsorvem iões e água
Apresentam poder tamponizante
Apresentam carga de superfície
Condicionam a agregação das partículas
Condições exigidas para a formação de minerais da fracção argila do solo
Monossialitização
Apenas 1 camada de sílica e 1 de alumínio
Bissialitização
Mais sílica do que alumínio (2 camadas de sílica e 1 de alumínio)
Alitização
Apenas alumínio
Métodos de identificação dos minerais de fracção argilosa
Análise Térmica Diferencial (ATD)
Pela diferença de temperatura, por libertação de água, de uma amostra aquecida comparada com um gráfico padrão. Tem picos endotérmicos e exotérmicos, característicos de cada mineral de argila
Electroscopia de infravermelhos
Baseia-se na absorção de raios infravermelhos pelos vários minerais da fracção argilosa
Difracção dos raios-X
Os ângulos onde ocorre a difracção são diferentes de acordo com a distância basal que é diferente entre cada mineral de argila
Análise Química
Através da razão Sílica - Alumínio e do teor de alguns elementos (Fe, Mg e K)