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Teoria neoclássica do comércio internacional (Novas teorias do comércio…
Teoria neoclássica do comércio internacional
O livre-comércio iguala o preço dos produtos entre dois países utilizando a mesma tecnologia
Isso também iguala a remuneração dos fatores
O comércio internacional substitui a migração dos fatores
A proteção de setor sem competitividade afeta a alocação eficiente de fatores
Relação k/l é maior nos setores protegidos, o que diminui o valor do trabalho
Isso afeta a distribuição funcional da renda
Setor intensivo de K protegido leva a substituição de importações
Efeito: maior demanda por K, o que eleva seu preço, reduzindo o preço relativo de L
Isso é demonstrado pela Caixa de Edgeworth-Bowley
Relação direta entre
Relações de troca no mercado internacional
Preços relativos no mercado interno de cada país
Efeito sobre os mercados de fatores de cada país
Novas teorias do comércio
Vertente que valoriza comércio técnico (Posner)
Um país tem vantagem comparativa se ele gera um progresso técnico que gera novos produtos
Enquanto ele não for replicado - hiato tecnológico - ele tem uma posição monopolista
Inovar é que dá ao país o monopólio temporário
Semelhante ao Ciclo do Produto de Raymond Vernom
Enfatiza tempo de cópia do produto
Ênfase no processo de amadurecimento de uma dada tecnologia
Quando um produto é criado, ele é feito em baixa escala, demandando grande quantidade de L de engenheiros
País que criou o produto será exportador líquido por um bom tempo
A partir do momento em que a tecnologia torna-se mais padronizada, há produção em massa
Ênfase deixa de ser em L de engenheiros e passa para L de marketing, vendas...
Outros países podem passar a disputar com o criador
No limite, pode tornar-se importador líquido daquela tecnologia
Ex: laptos para os EUA
Análise de Michael Porter
Vantagens Competitivas, e não comparativas
Modelo diamante
Baseado em quatro determinantes de vantagens
Condição dos fatores
Condições de demanda
Indústrias correlacionadas
Estratégia, estrutura, rivalidade de empresas
As cinco forças do poder: modelo que busca ampliar a competitividade entendendo como empresas de um país podem competir com sucesso com empresas de outros países
Análise de SB Linder
Estrutura de demanda e oferta relaciona-se com nível de renda
Padrão de consumo sofistica-se com a renda
Papel das economias de escala e da concorrência imperfeita
A tecnologia permite ganhos de escala, aumentando condições melhores de competição para quem as possue
Um setor é tão mais eficiente quando maior for seu ganho de escala
Se um país especializar-se em apenas alguns produtos, terá mais ganhos de escala do que se produzisse tudo
Isso é permitido pelo comércio internacional
Conduz a estruturas diferentes da concorrência perfeita
Concorrência monopolística
Variedade de produtos à disposição dos consumidores, que manifestarão suas preferências
Equilíbrios estratégicos de mercado
Ex: oligopólios
Formas de ganhos de escala
Externo: depende do tamanho do setor, e não do tamanho da empresa
Curva de oferta negativamente inclinada
Quanto maior o setor, menor o preço que essas empresas podem vender o produto
Efeitos no comércio internacional
Produção circular
Pode levar a uma especialização indesejada
Países capazes de produzir um bem de forma barata tenderá produzir mais daquele bem
Concentração espacial de indústrias sempre traz benefícios à economia internacional
Interno: Depende do tamanho da empresa, mas não necessariamente do setor
Comércio intraindustria
Comércio interindustria (vinho por tecidos)
País capital abundante é exportador de tecidos (capital-abundante) e importador de vinhos (trabalho-abundante)
Reflete vantagens comparativas
Não reflete vantagens comparativas, mas as economias de escala
Padrão imprevisível
A história e o acaso a determinam
Representa a imensa maioria do comércio entre nações ricas
Exceção: Japão
Reflete maior industrialização da economia internacional e internacionalização das cadeias de produção
Comércio intersetorial
Modelo S.B. Linder (1960)
Primeira formulação teórica sobre o tema
Enfatiza as estruturas de demanda por faixa de renda per capita
Modelo Verdoorn (1960)
Analisa comércio no Benelux
Dispersão nos preços dos produtos industrializados
Diferença na qualidade e nos tipos dos produtos
Belassa (1966)
Análise do comércio intraeuropeu
Redução das barreira teria levado a uma especialização intrassetoral
Modelo de Falvey (1981)
Deu tratamento mais rigoroso ao tema
Falvey: analisa o comércio intrassetorial a partir da diferenciação vertical dos produtos
A base da diferenciação é a qualidade
A demanda por qualidades distintas depende dos preços e das rendas dos consumidores
Qualidade implica mais K
Pais que tem abundância em K tem uma vantagem comparativa em produtos de qualidade superior
Modelo de Krugman (1979)
Tratamento mais rigoroso ao tema
Diferenciação horizontal do produto
Diversas empresas produzem diversas variedades de produtos
Vai haver comércio intrassetoral mesmo entre economias identicas
Se ele for significativo, uma abertura comercial terá menor custo de ajuste
Fatores desempregados em uma empresa podem ser absorvidos por outra
Tipo de habilidade requerida é o mesmo, logo, custos de treinamento são menores
Cria-se certa interdependência
Probabilidade de barreiras comerciais caem
Comércio intrafirma
Razões
Pode ser uma maneira de aproveitar vantagens comparativas de diferentes partes do mundo
Trabalhadores com alto grau de especialização
Demanda por mais do que simples processamento industrial, envolvendo também serviços de apoio técnico
Demanda por P&D, conhecimentos técnicos, especialização em marketing
Segundo a OCDE, 50% das transações intrafirmas nas indústrias farmacêuticas, computadores, semicondutores e automóveis
Imperfeições de mercado
Altos custos de transação
Comércio de uma mesma empresa localizada em países diferentes
Cadeias Globais de Valor
Integração de empresas e trabalhadores com dispersão geográfica que agrega valor de um produto de sua fase inicial até o pós venda
Quanto menos barreiras comerciais, maiores as chances das cadeias globais de valor darem certo
Avanços tecnológicos
Políticas liberalizantes